Giullia Rassatti Grecco
Acordo ao escutar o meu despertador tocar, ainda é muito cedo e não passa das seis da manhã mas tenho muitas coisas para fazer e tenho medo de não ter tempo suficiente para tudo.
Me levanto, tomo um banho rápido, escovo meus dentes, me seco e vou até o closet. Passo alguns cosméticos, me visto, penteio meus cabelos e os deixo secar naturalmente, calço uma sandália com um pequeno salto, pego a minha bolsa e saio do quarto.
Vou até a garagem, entro no carro e o senhor Carlos me leva para o ateliê da minha mãe. Ao chegarmos eu entro, pego o vestido que ela escolheu para mim com a sua assistente e saio logo em seguida.
Voltamos para o carro e o Carlos me leva até uma loja para comprar os sapatos e depois fomos para o salão de beleza. Ao chegar lá uma recepcionista me atende e me leva para fazer as minhas unhas.
Quando acabo a cabeleireira lava meus cabelos, e faz escova e chapinha neles. Queria muito poder deixá-los naturalmente, também queria poder mostrar quem eu sou de verdade e viver a minha vida da forma que quero, mas se fizer isso com certeza minha mãe me mata.
Saio do salão já passava um pouquinho das três horas da tarde, quando cheguei em casa fui diretamente para meu quarto, tomei outro banho e me deitei para descansar um pouquinho.
Às cinco e quarenta da tarde me levanto, faço a minha maquiagem, passo alguns cosméticos, coloco o maldito vestido, calço os sapatos novos que comprei, passo perfume e me sento em uma poltrona em frente a minha cama.
Quando dá sete horas eu desço as escadas, e vou para a sala de estar conforme me foi ordenado pela mamãe. Quando chego na sala só estava minha mãe, ultimamente ela parece mais estranha que de costume.
— Vamos até o meu escritório comigo, nos duas precisamos ter uma conversa. — Ela diz e aceno em concordância.
— Vou direto ao ponto Giullia, pois não gosto de enrolação. O Fillipo irá vir com a família dele para o jantar, ele irá te fazer um pedido e acho bom você aceitar, se não já sabe o que te aguarda. Agora saia da minha frente, não suporto olhar para essa sua cara de mosca morta. — Ela diz isso e se retira do escritório me deixando sozinha
Já até imagino o pedido que o Fillipo irá fazer, minha mãe vive insistindo que é para mim aceitar namorar com ele mas eu não quero. Por mim Luiza pode me matar de tanto bater, e se ela pensa que vou obedece-la com medo de suas ameaças está muito enganada.
Saio do escritório e vou para a sala de estar, quando chego o meu pai e a minha mãe já estão recepcionando os convidados. O Fillipo e a sua família já chegaram e estão sentados nos sofás com os meus avós maternos, eu não os suporto a única coisa que pensam é em dinheiro.
Vou até os meu avós paternos, o vovô Vicenzo e a vovó Kate, eles são umas das poucas pessoas que se importam de verdade comigo. Me sento ao lado deles e respiro um pouco aliviada por estarem aqui, com eles por perto a minha mãe não vem me encher o saco.
Todos se sentam e ficam esperando o jantar ser servido, cerca de meia hora depois meu tio Enrico chega de mãos dadas com a atual namorada dele e isso dói e machuca o meu coração. Eles cumprimentam a todos e depois vem até onde eu e meus avós estão.
— Boa noite para vocês. — Ele diz e abraça meus avós.
— Boa noite. — Nós lhe respondemos em uníssono.
— Feliz aniversário atrasado Giullia, com a correria do dia a dia acabei me esquecendo mas te trouxe um presentinho para compensar. — Ele diz e me entrega uma caixinha de jóias.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Pequena Menina ( Respostando)
RomanceEu me apaixonei por alguém que é proibido para mim. Alguém inalcançável, que ignora totalmente a minha existência. Eu tentei esquece-lo me mantendo afastada, pois sabia que ele nunca me olharia como mulher. Mas o destino quis brincar comigo, e der...