CAPÍTULO 06

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Enrico Santorinne

Acordo ao escutar meu telefone tocando, atendo e era o meu irmão me pedindo para tomar conta dos negócios dele hoje, pois ele quer passar o dia no Hospital com a Giullia.

Após ele me passar o que terei que fazer na sua ausência, e me pedir para enviar os contratos que precisam ser assinados eu encerro a chamada.

Me levanto, vou para o banheiro e tomo um banho frio com a intenção de despertar  para começar o dia. Após o banho me arrumo, saio de casa e vou em direçao a empresa para colocar tudo em ordem, pois no período da tarde quero ir para o hospital ficar com a minha família.

Ao chegar a empresa, passo no departamento financeiro para pegar os relatórios que meu irmão pediu e depois vou para o andar que fica meu escritório.

Passo pelas secretárias, respondo ao bom dia delas com um aceno de cabeça e entro em minha sala. Mal sento em minha cadeira e o telefone começa a tocar, ignoro e ligo meu notebook para começar a fazer o trabalho que tenho para hoje.

Tento me concentrar no que preciso fazer, mas a preocupação com o que aconteceu com a Giullia e meu celular tocando incessantemente me  distrai.

Pego o celular e vejo que era a Helena que estava me ligando e mandando mensagem, abro a última mensagem e nela ela estava me avisando que está voltando de viagem e que chegará no período da tarde.

Se ela está voltando para Florença, isso  significa que a Luiza também estará vindo para fazer o seu papel de mãe devota para a mídia. Falsidade e hipocrisia define bem o caráter da esposa do meu irmão, tudo na vida dela gira em torno de fama, fortuna e poder.

Meu telefone volta a tocar com uma ligação da Helena, resolvi ignorar e não atendo pois ela sabe muito bem que odeio ser pertubando quando estou trabalhando.

As  horas passam voando quando vejo já é mais de treze horas da tarde e como já resolvi os problemas mais urgentes resolvo dar o dia por encerrado.

Guardo meu notebook junto com os papéis que preciso analisar e os relatórios que meu irmão precisa assinar dentro da minha pasta. Saio da minha sala, coloco os documentos que precisam ser anexados nos arquivos em cima das mesa das secretárias  e vou em direção ao elevador.

Ao chegar no subsolo o meu motorista e segurança Charles já me aguarda, ele é irmão do Carlos e os dois são ex-soldados do exército aposentados.

Entro no carro, o Charles entra logo a seguir e começa a dirigir em direção ao hospital, graças a Deus hoje o trânsito estava tranquilo e sem engarrafamentos.

Ao chegarmos no hospital saio do carro e vou diretamente para a sala que o médico designou para nossa família. Já do lado de fora escuto vozes alteradas, abro a porta e encontro um  caos instalado no lugar.

De uma lado está minha cunhada chorando abraçada com a Helena, a observo e vejo que está com o cabelo bagunçado e marcas de dedos em sua face e do outro lado está a minha mãe tentando se soltar do meu irmão que tenta acalma-la.

Olho as pessoas presentes e me surpreendo a ver a filha Carlos chorando sentada ao lado do meu pai, achei estranho ela está aqui pois pelo que eu sei a minha sobrinha e ela não são próximas.

— A Giullia não é essa santinha que vocês pensam, ela é manipuladora e falsa. — A   Luiza diz  e a garota se levanta que nem um furacão e também bate no rosto da Luiza.

— Lave  a sua boca antes de falar da Jujuba sua perua metida a besta, você é fútil e podre não vale o ar que respira.  A Giullia vive um inferno por sua causa, toda vez que ela não fazia algo que você queria era espancada você. Ontem de manhã você deu uma surra nela só por que ela recusou o pedido de casamento do Fillipo. — A garota lhe responde nos deixando perplexos com o que ela relatou.

Minha Pequena Menina ( Respostando) Onde histórias criam vida. Descubra agora