CAPÍTULO 02

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Enrico Santorinne

Acordo assombrado após ter um pesadelo com o dia que meus pais biológicos se foram. Era para eles ainda estarem vivos se não fosse o egoísmo da minha mãe, uma mulher mesquinha, egoísta e interesseira.

Meu pai era um bom advogado e trabalhava na empresa do meu pai adotivo, os dois eram amigos de infância. Ele lutava dia e noite para nós dar uma boa vida, mas ela não valorizava o seu sacrifício e enquanto ele trabalhava ela estava com o amante  gastando o que não podia com luxos.

A exatamente dezessete anos atrás eu os perdi, e foi tudo culpa da minha mãe. Me lembro como se fosse ontem como tudo aconteceu.

Estavamos vindo de um passeio em família, havíamos saído para comemorar meu aniversário de treze anos e apesar de todas as brigas dos últimos meses aquele dia a mamãe estava animada.

Na volta do nosso passeio eles começaram a discutir e a minha mãe começou a agredir o meu pai lhe dando tapas, de repente ela girou o volante fazendo nosso carro ir parar na contra mão.

Meu pai tentou tomar a direção de volta mas não foi rápido o bastante batemos em um caminhão e o nosso carro capotou várias vezes até finalmente parar.

Com a força do impacto meu pai foi arremessado, pois estava sem o cinto de segurança. A minha mãe também não saiu ilesa, pois um estilhaço do para brisa cortou sua jugular.

 Eu fiquei consciente durante todo o acidente que apesar de ter sido grave só sofri alguns arranhões, fui resgatado e ainda no local do acidente fiquei sabendo que os meus pais morreram na hora.

Fui encaminhado para o hospital para ser examinado e horas depois me liberaram para ir com os meus padrinhos, que se tornaram meus pais adotivos. 

Vicenzo Bellotto Grecco e Katherine Marquy Grecco me acolheram e me deram uma casa e uma família, eles já tinham um filho quase adulto que é o meu irmão e melhor amigo Eduardo Marquy Grecco que quando fui adotado estava com quase dezoito anos.

Meus pais e irmão adotivos na época que me acolheram estavam metidos em um enorme problema, o Edu havia  engravidado a namorada e teve que se casar com ela.  Luiza era, foi e sempre será fútil e mimada, que sempre quiz  somente fama e riqueza.

No período da gravidez eles não moraram juntos, pois ela desenvolveu depressão e os pais dela acharam melhor que morasse no interior com a mãe e a avó e voltou quando a bebê nasceu, a pequena Giullia.

Os anos foram passando eu me formei em administração e o meu irmão  já era formado em arquitetura. Trabalhávamos juntos na empresa dos nossos pais que nunca fizeram distinção entre nós, sempre nos trataram iguais.

Quando eu estava com vinte e três anos os meus pais dividiram as empresas para administrarmos, eu fiquei com os km k e Resorts espalhados pela Europa, e meu irmão com a nossa construtora com sedes espalhadas em várias cidades do mundo.

Dividiram também todo o patrimônio líquido deles entre nós dois, o que resultou em brigas com a esposa do meu irmão ela ficou indignada com o fato de nada ter sido dado a Giullia, segunda ela eu não tinha direito a nada.

Mas meus pais a colocaram no lugar, maldita interesseira do caralho, deu o golpe mais antigo de todos no meu irmão. Infelizmente a minha sobrinha está indo no mesmo caminho da mãe, afinal o fruto não cai longe da árvore.

Tenho dó do meu irmão, vive um casamento de fachada somente por causa da filha que teve com uma mercenária.

Perco o sono após o pesadelo que tive e as lembranças do passado, então  me levanto, vou até meu visto uma bermuda, calço um tênis e vou treinar.  Gosto muito de cuidar da minha saúde e do meu bem estar mental e físico.

Minha Pequena Menina ( Respostando) Onde histórias criam vida. Descubra agora