*_Chandelier_*

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*_Capítulo 11_*

"Podes conhecer o espírito de qualquer pessoa, se observares como ela se comporta ao elogiar e receber elogios."_Séneca.



...
tinha uma vida modesta era calma e tranquila sem muito contratempos para resolver os seus problemas eram simples e fáceis de entender. Deitou na cama e se permitiu chorar por coisas que ela não compreendia. Quando Halley entrou no quarto com uma bandeja, Zara tratou de enxugar as lágrimas rapidamente não queria ser vista no seu estado trágico. Se sentou novamente na cama tentava camuflar o turbilhão de emoções dentro de si.

-trouxe um bife que a minha mãe acabou de preparar na cozinha,  e um pedaço da torta de maçã.- disse Halley colocando tudo na pequena mesa próxima a porta da sacada.- você não comeu nada o dia todo!

-você é uma ótima funcionária, Halley.

Zara sorriu, era um sorriso sincero vindo de um acto de bondade da parte de quem menos esperava. Se sentou na cadeira e convidou Halley a sentar consigo,  Halley tentou procurar argumentos, mas fracassou assim que recebeu um olhar repreendedor da sua patroa. As duas conversavam sobre assuntos banais e por algum tempo Zara se esqueceu do que a afligia.

-…você acha que a Kira pode tentar se vingar?- perguntou Halley recolhendo as coisas sobre a mesa.

-não acho.- Zara sorriu com desdém.- tenho a certeza que ela fará alguma coisa contra mim.

-mas você não vai fazer nada para impedir?- perguntou preocupada.

-é como no jogo de xadrez, cada um espera o seu momento para jogar. O mais esperto vence.

Halley olhou para Zara preocupada alguma coisa dentro de si a alertava que tempos muito ruins estavam por vir, e que aquela pequena guerra poderia trazer a tona coisas muito piores. Zara aproveitou o silêncio do quarto para colocar os seus pensamentos em ordem, imaginava que dias ruins estavam por vir e precisava estar preparada para isso.
Se manteve no quarto durante toda a noite, não queria encarar Aleksey e muito menos a sua família. Era uma atitude infantil se sua parte, mas Zara se sentia sem ânimo para forjar sorrisos falsos para as pessoas que aguardavam o momento de vê-la no chão.

Zara estava no Hall do hotel onde trabalhou arduamente, alguns funcionários a olhavam espantados com a reviravolta que a vida tinha dado na vida de Zara. Zara se sentia elegante com o vestido branco até um palmo acima do joelho e o blêizer branco  de corte elegante. O cabelo volumoso estava preso para realçar o colar de pérolas de várias camadas. Olhar para o hotel com os olhos de uma cliente, assustava Zara que passou grande parte da sua vida trabalhando como camareira dentro daquele hotel. Decidida, caminhou até o restaurante do hotel onde decidira aguardar Jules. O maitre que Zara conhecia muito bem a guiou até uma mesa privilegiada, que a garantia uma ótima vista para as ruas movimentadas.

Jules estava com o seu habitual uniforme de camareira e com as suas tranças costumeiras de cada lado. Sentou de frente para Zara, como se ainda processasse a ideia de estar sentada no restaurante do seu local de trabalho.

-você demorou! Porquê que não veio com as suas roupas?- perguntou Zara a avaliando dos pés à cabeça.

-ainda estou no meu horário de trabalho, esqueceu?

Zara suspirou com pesar e convidou a amiga a tomar o pequeno almoço consigo.

-como está o Noah?- perguntou sem saber o que dizer sobre o amigo.- sinto a falta dele.

-um pouco triste, mas ele precisa de tempo para superar todo esse sentimento. Mas eu me pergunto, como você nunca reparou?- perguntou Jules comendo mais um pedaço do seu croissant.

-eu sempre enxerguei ele como um irmão, como poderia pensar em outro sentimento.- suspirou.- me sinto culpada.

-ele vai ficar bem.- garantiu.- mas agora me conta, como é que a família do Aleksey tem tratado você?

Zara sabia que não poderia esconder de Jules o que a atormentava por muito tempo, mas para além disso sentia que precisava desabafar com alguém que  a compreendesse. Com toda a calma, pois dispunha de todo o tempo do mundo, Zara contou para Jules todos os problemas que tinha com a sua nova família, as reações da sua amiga era um tanto cómicas mas se tratava de um assunto delicado.

-Zara, conheço você a tanto tempo.- respondeu Jules segurando na mão da sua amiga.-  não vai deixar aquela família maldita humilhar você! Mostra para eles quem está no comando do jogo.

-eu vou mostrar para eles quem manda nesse jogo.- sorriu Zara maliciosamente.

Jules levantou olhando para o seu relógio assustada com as horas, ainda tinha muito trabalho por fazer no hotel. Levantou da sua cadeira olhando para a sua amiga.

-preciso ir! Mas não esqueça que o Aleksey é apenas a vítima no meio das artimanhas delas. Nunca deixe que elas abalem vocês os dois.

-não esquece de me visitar.- pediu Zara antes da sua amiga partir. E apenas recebeu um sorriso em resposta.

Ainda estava sentada na cadeira e pensava pacientemente nas palavras da sua amiga. Dentro de si, Zara sentia que não poderia deixar que elas abalassem o seu casamento, o jogo era apenas entre mulheres e não envolvia o nome do seu marido.

-Zara, parece que você finalmente conseguiu o que queria.- falou Aurora andando ao lado de Zara.

-e parece que você continua no mesmo sitio de sempre.- Zara sorriu desdenhosa.

-vai rindo querida Zara e depois veremos quem ri por último.- falou Aurora, parando na porta do hotel.

O motorista tinha deixado Zara na empresa da família Leonov, era um enorme prédio que despertava a atenção de todos que passavam por ali. Mesmo sem conhecer os funcionários, todos pareciam saber quem ela era. Foi guiada por um dos funcionários até ao último andar onde ficava a sala do seu marido. O corredor era silencioso, e uma senhora de idade que aparentava ser a secretária do seu marido, sorriu para ela amistosa. Três batidas foram o suficiente para ouvir um “entre!” acompanhado da irritação do seu marido.

Zara entrou com um sorriso nos lábios carnudos, queria corrigir os seus erros, e o faria da melhor forma. Aleksey estava sentado na sua cadeira giratória e ao vê-la deixou os documentos que lia de lado. Zara caminhava até ao seu marido como uma predadora que existia no fundo do seu íntimo. Sentou no colo do seu marido o olhando nos olhos e beijou os seus lábios com intensidade, sugava a sua língua com veracidade sem dar espaço do ar entrar nós pulmões de ambos. Enquanto isso Aleksey lutava com o fecho do seu vestido, mas para a sua sorte foi socorrido por Zara que com muita agilidade jogou o vestido em algum canto da sala. Estava apenas de lingerie aos olhos de Aleksey que a devorava com o olhar.

-gosta do que vê?- perguntou Zara com um sorriso malicioso nos lábios carnudos pintados de vermelho.

Aleksey a observava de cima a baixo, como se quisesse registrar esse momento na sua cabeça. Nunca se sentiu tão desconfortável por estar com roupas como naquele instante. Com a agilidade de quem tinha pouco tempo para fazer o que queria, Aleksey retirou as suas roupas com bastante rapidez. Não sabia se concentrava os seus olhos em Zara que despia a lingerie sem pressa, ou em terminar de tirar as roupas.

- você será a minha perdição, doce Zara.- sussurrou contra o ouvido de Zara que se arrepiou por completo.

-eu quero ser sua Aleksey, agora!- respondeu prendendo o corpo de Aleksey com as suas pernas.

Aleksey não tardou  a atender o pedido da sua  amada, beijava os seus lábios carnudos com urgência, eram como uma fruta suculenta, a cada mordida mais vontade de degustar daquele néctar. Deitou Zara sobre a secretária após jogar no chão tudo o que estava sobre a mesa, beijava cada parte do seu corpo com paixão. Zara se contorcia sobre a mesa tentando abafar os seus gemidos. Aleksey chupava, lambia todos os cantos da sua vagina, se sentia perdido ao ver o néctar que tanto gostava escorrer por entre as pernas de Zara que puxava o seu cabelo o instigando a continuar o seu trabalho.

-AHHHH.- gemeu alto quando Aleksey tocou no seu ponto sensível com a língua, fazendo com que Zara explodisse em um orgasmo.

...

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