*_Irreplaceable_*

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*_Capítulo 12_*

"Se quer ser amado, ame._Séneca.

...
-agora é minha vez.- respondeu Aleksey, os seus olhos brilhavam de luxúria enquanto colocava o preservativo no seu pénis completamente ereto e pronto para preencher Zara.

As investidas de Aleksey dentro de Zara eram brutas, tanto que os seios de Zara balançavam  sem parar. O suor escorria pelo corpo de ambos, toda a sala cheirava a sexo selvagem. Zara tentava controlar os seus gemidos, mas naquele momento entendia que todo o prédio a tinha ouvido. Cada estocada a elevava para outra galáxia, nem mesmo todos os tipos de droga seriam capazes de causar-lhe tantas sensações. Aleksey parecia nunca se cansar, Zara sentia que seria capaz de consumir tudo dela.

Zara saiu novamente da sala de Aleksey mas desta vez acompanhada pelo seu marido, estavam impecáveis como se um furacão não tivesse passado por eles. Para o seu espanto  Karenina os aguardava ao lado da mesa da secretária de Aleksey, estava com uma cara de poucos amigos, e ao perceber que ela poderia ter escutado tudo Zara abriu um sorriso largo de felicidade, esquecendo a vergonha que sentiu ao imaginar que todos os funcionários poderiam ter escutado.

-Karenina que bom vê-la!- disse Zara abraçada a Aleksey.

-digo o mesmo querida.- tentou sorrir.-  Aleksey temos uma reunião dentro de trinta minutos, esqueceu?

-Nyet. Você irá me representar, vou almoçar com a minha esposa.

Karenina fulminava Zara com os olhos, se sentia indignada com a atitude de Aleksey.

-mas Aleksey essa reunião é importante.-  respondeu sem esconder a sua chateação.

Alguns funcionários olhavam o pequeno escândalo de Karenina admirados , seria a nova notícia de toda a empresa.

-nós temos a certeza que você conseguirá cuidar de tudo.- disse Zara com um falso sorriso nos lábios.- você é muito profissional Karenina.

Zara acenou uma última vez para Karenina antes de partir, sorriu triunfante por vê-la irritada. A partir daquele dia, seria assim, guerra sobre guerra. Durante todo o caminho Zara explicava para o seu marido sobre  os torneios de ciclismo  que Rumi participava, aquele era o mais importante, Rumi se preparou por muitos anos para aquela oportunidade. O local onde decorreria a corrida estava lotado de gente, graças ao seu novo sobrenome Zara conseguiu entrar para o local onde os outros ciclistas se preparavam.

Rumi estava toda equipada, e ao ver a sua irmã a sua frente não conteve a emoção e a abraçou tão forte que fez o coração de Zara dar um solavanco dentro do seu peito.

-Zara, você veio.- sussurrou com lágrimas nos olhos.

-você acha mesmo, que eu perderia a oportunidade de ver a minha irmã vencer?- perguntou com um sorriso no rosto.- estou muito orgulhosa de você meu bem

Zara abraçou as suas tias que estavam ansiosas tanto quanto ela para que o torneio começasse logo.

-Zara?- chamou Rumi antes de partir.

-ndio Rumi.

-obrigada pela bicicleta nova.- agradeceu.

Zara junto com as suas tias e o seu marido foram levados para os acentos onde acompanhariam toda a partida. Todos os concorrentes estavam apostos a espera do sinal. Alguns fotógrafos registavam o momento e o casal Leonov presente no torneio. Suas tias tinham feito cartazes para incentivar a Rumi, Aleksey apesar de estar com o semblante calmo  sorria vez ou outra com a espontaneidade da sua esposa em torcer para a irmã.
O sinal foi dado e os ciclistas correram o máximo que conseguiam, Zara estava tão eufórica por ver a sua irmã participar, Rumi treinava dia e noite para poder participar era  a sua paixão. Zara gritava várias vezes em apoio a sua irmã, algumas pessoas desaprovavam a sua atitude mas Zara não se importava.
Zara estava orgulhosa da sua irmã, Rumi tinha vencido o torneio anual, era a primeira jovem negra a vencer um torneio de ciclismo seria manchete de todos os jornais e revistas da cidade. Alguns jornalistas tentavam arrancar respostas do casal mas Zara e Aleksey estavam concentrados apenas em comemorar a vitória de Rumi. Rumi estava radiante, segurava o grande troféu com bastante orgulho, era mais um prémio para a estante do seu quarto, e mais um para aumentar a sua competitividade.

-espero por vocês logo a noite?- perguntou a sra. Parker.

-claro que sim.- respondeu Aleksey.

Zara sorriu no mesmo momento e beijou os lábios do seu marido, a cada dia Zara admirava ainda mais o seu marido. Aleksey ordenou que o seu motorista levasse as tias e a irmã de Zara para casa. Aleksey levou ela para uma joalharia no centro da cidade, era uma das mais requintadas da cidade, onde ganhou um colar de esmeradas de preço  exorbitante era uma verdadeira relíquia, tinha pertencido a alguns nobres da velha Inglaterra, Zara se sentiu como uma adolescente, ao ser levada para fazer compras com Aleksey que apreciava cada detalhe das roupas que as funcionárias das lojas escolhiam para a sua rainha.

Aleksey deixou Zara na mansão alegando voltar para a empresa, precisava estar informado sobre a reunião em que Karenina procedera. No jardim Zara apreciou Kira sentada em uma espreguiçadeira com os óculos de sol no rosto, e a pele lambuzada de protetor solar. Apesar de ser uma médica era uma mulher aparentemente esnobe.
Antes que Zara pudesse passar despercebida, Kira a chamou com um sorriso nos lábios. Zara caminhou até ela sem um pingo de vontade, mas antes ordenou que algumas empregadas levassem as sacolas de compras para o seu quarto.

-…não demorou muito para extorquir o meu irmão.- disse Kira.

-me poupa dos seus comentários insignificantes Kira.- respondeu Zara com um certo ar de desdém, que incomodou Kira. – e procure algo para fazer. Que tal, arranjar um namorado.

-isso não vai ficar assim Zara, escreva o que estou dizendo!- Kira ameaçou.

-esse conversa ficou tão entediante.- disse Zara soltando um falso bocejo.- baadaye!

Zara deixou Kira irritadiça no jardim e entrou com um sorriso triunfante no rosto, e apenas se alargou ainda mais quando avistou a sua sogra no Hall,  se preparando para sair. Vestia um dos seus vários casacos de pele, que a tornavam ainda mais esnobe.

-habari ya siku!- cumprimentou Zara, mesmo sabendo que a sua sogra não compreendia uma palavra do que dizia.

Sua sogra apenas revirou os olhos para a atitude de Zara que tanto a irritava, e voltou a prestar a atenção no que fazia. Mas Zara não estava preparada para encerrar a pequena conversa tanto que continuou parada onde estava.

-o que você quer?- perguntou a sua sogra sem paciência.- não basta ter que aguentar você dentro da minha casa.

-nada demais. Apenas saber para onde a minha sogra vai?- perguntou fingindo uma inocência que não combinava com ela.

-vou para a casa de Karenina, o único local onde existe pessoas decentes!- respondeu rude.

Zara subia as longas escadas sorrindo para o nada, ficava animada quando conseguia ser superior a toda aquela família. Entrou no quarto de Natasha e encontrou a menina de cabelos cor de mel sentada  na cama ouvindo a estória que Halley contava, estava mais

...

A Luta Pela Felicidade Onde histórias criam vida. Descubra agora