*_Rolling In The Deep_*

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*_Capítulo 20_*


"Cada é tão infeliz quanto acredita
sê-lo."_Séneca.

...

Foram as últimas palavras de Aleksey antes de desligar o telefone  e deixar Zara frustrada. Para se distrair Zara ligou para Jules e conversaram bastante, o que agradou Zara que sentia falta de visitar a amiga e conversar sobre trivialidades. A sua nova vida era bastante cansativa.
Zara estava na casa de sua tias, Aleksey apenas chegaria no final do dia. Terminava de colocar a mesa com a ajuda de Rumi que não parava de falar sobre  o baba, era para ela se sentir feliz. A campainha tocou e Rumi foi abrir com Zara ao seu encalço.

-baba Karibu!- disse Rumi abraçando o seu baba alegremente.- fico muito feliz por ter vindo.

-eu é que sou muito grato pelo convite minha filha.- sorriu beijando o alto da cabeça de Rumi.- Aza, a Rumi contou-me que serei um babu. Estou feliz por isso minha filha.

-é melhor nos sentarmos, as nossas tias esperam por nós.- respondeu Zara voltando para a mesa.

O almoço parecia tranquilo, a sra. Parker tentava deixar as conversas fluírem naturalmente tudo para manter o sorriso nos lábios de Rumi. A sra. Fergie e Zara comiam em silêncio sem saber ao certo o que dizer.

-Aza, eu posso saber qual é o sexo do bebé?- perguntou o sr. Ayomide meio receoso.

-é um menino.- respondeu Zara.

-vai nascer forte e saudável!- garantiu a sra. Fergie.

-baba, eu estou a tão feliz por ser tia, mal vejo a hora de poder pegar o bebé da Zara nos meus braços.- disse Rumi sorrindo para a irmã.

-eu faço questão de comprar um presente para o meu neto.- disse o sr. Ayomide.

-vai ser um bebé muito amado.- disse à sra. Fergie.- eu tenho bordado alguns fatinhos com muito amor.

-asante sana! Agora preciso voltar para casa.- disse colocando-se em pé com um sorriso discreto.

-tão cedo?-perguntou Rumi chateada.- você nem provou a sobremesa.

-Rumi a sua irmã está cansada.- repreendeu a sra. Parker.

-prometo voltar em outra ocasião.

O motorista esperava por Zara de frente para o carro, mas antes que pudesse entrar o sr. Ayomide a chamou com um pouco de pressa.

-Aza por favor espera.- pediu, caminhando até ela.-  eu gostaria que vocês pudessem  conhecer a Catherine, minha esposa.

-acho que a Rumi vai gostar de conhece-la. Passar bem sr. Ayomide.

Zara entrou no carro e o motorista deu partida até à mansão. A casa estava do mesmo jeito de sempre. Yelena conversava com algumas amigas no jardim e fingia não ver Zara passar com a barriga enorme. Zara subia as escadas lentamente era um trabalhado que exigia muito esforço de sua parte, passava pelos corredores extensos mas uma determinada conversa despertou a sua atenção. Zara diminuiu os seus passos a fim de escutar a conversa.

-…ninguém pode saber sobre o que aconteceu no passado, me entendeu?- perguntou a sogra de Zara para uma mulher que era desconhecida aos olhos de Zara.

-sim senhora ninguém vai saber desse segredo, está muito bem guardado.- respondeu.

-Aleksey nunca iria me perdoar se soubesse do que fui capaz de fazer para vê-lo no topo.

Zara se afastou da porta assim que ouviu uma movimentação na porta do quarto e voltou a caminhar para o seu quarto, sua mente martelada no segredo que sua sogra escondia. Dentro do quarto Aleksey falava ao telefone em russo, com uma toalha amarrada na cintura, os cabelos loiros quase brancos húmido o que indicava que tivera saído do seu banho. Zara não perdeu a oportunidade de abraçar o seu marido por trás e sentir a textura do seu corpo másculo em contacto com o seu.
Aleksey virou-se para ela e sorriu em vê-la com a sua barriga enorme, a sua conversa no telefone parecia ter perdido o sentido logo que sentiu as mãos de Zara acariciar o seu peito desnudo com admiração. Zara beijava o peito de Aleksey com vontade, enquanto abria o seu vestido. Ao perceber o que Zara queria, ele jogou o seu telefone em algum canto do quarto assim que encerrou a sua chamada.

-Zara, você adora brincar com o fogo.- sussurrou contra o ouvido dela, enquanto massageava os seus seios sensíveis.

Zara se sentia derretida pelos toques de Aleksey nos seus seios sensíveis, suas mãos eram grandes e cobriam cada um deles sem muito esforço. Os beijos e pequenas mordidas que ela recebia no seus pescoço a faziam revirar os olhos e querer mais daquela sensação.

-não para por favor.- suplicou ficando de frente para Aleksey.- eu quero ti sentir por completo.

Aleksey sorriu maliciosamente e a deitou sobre a cama deles. Ele admirava o fato de mesmo grávida ela ser uma mulher capaz de deixar qualquer homem hipnotizado. Aleksey se sentia fascinado quando o corpo de ambos se conectavam, falavam línguas que apenas eles entediam. As unhas de Zara arranhavam as costas do seu amado como uma leoa marcando o seu território. Os seus gemidos se escutavam por todos os cantos da casa, era como grito de uma leoa  da savana, com Aleksey era tudo savage slow, pensando no príncipe dentro da sua rainha. Zara era quente tal como o sol no deserto, fazia Aleksey suar e ao mesmo tempo adorar a sensação.

-AHHHHH- gemeu Zara alto e em bom tom.- Alexey isso é tão…

Aleksey sorriu ao constatar que tinha encontrado o seu ponto mais sensível. O seu vai e vem era ainda mais frenético fazendo Zara puxar os lençóis com mais força e gemer descontroladamente para a satisfação de Aleksey.

-porra Zara!- vociferou Aleksey quando Zara começou a rebolar o instigando a continuar.

-não para meu amor!- respondeu o olhando nos olhos.

Os dois não tardaram a atingir o seu ápice de forma gloriosa, com gemidos altos de puro prazer. Deitados na cama  em silêncio tentavam recuperar o fôlego, Zara parecia ter encontrado um pote de ouro em um navio abandonado e Aleksey não ficava atrás no meio da emoção.

-preparada?- perguntou Aleksey massageando o clitóris de Zara.- não pretendo deixar você dormir.

-você é insaciável sr. Leonov.- reclamou Zara com um sorriso discreto nos lábios.

-e você é gostosa demais sra. Leonov.

Zara não conseguia conter o sorriso nos seus lábios, olhava dentro dos olhos de Aleksey e via um novo sentimento do qual sentia medo. Aleksey beijou os lábios carnudos dela com vontade,  era melhor que o vinho, o seu gosto era indescritível, podia-se dizer que era um manjar dos deuses.

Zara terminava de organizar os detalhes do quarto do bebé quando Halley entrou apressada. Compreendendo do que se tratava Zara dispensou a empregada que a ajudava para ficar a sós com Halley.

-você conseguiu?- perguntou Zara curiosa.

-graças a Deus sim.- suspirou entregando um envelope grosso para Zara.- a sra. Leonov o tinha escondido muito bem dentro de um armário com fundo falso.

-honguera Halley!- sorriu Zara empolgada por ter o que tanto queria em mãos.

-a senhorita vai mostrar para o sr. Leonov?- perguntou Halley terminando de organizar as roupas do bebé.

-ainda não Halley, tudo tem o seu tempo.- sorriu Zara misteriosa.- agora preciso sair, cuide de Natasha.

Zara caminhava por entre as campas do cemitério, era um local que ela não esperava voltar, principalmente para ver a mulher que um dia fora  a sua mãe. Kênia Ashanti Ayomide, era o nome que estava escrito na campa. Com cuidado Zara colocou as flores sobre a campa sem dizer una palavra sequer. Ajoelhada pela primeira vez Zara chorava, suas lágrimas foram contidas por anos, por todas as vezes que precisou da sua mama  e ela não estava para ajuda-la. Apesar do suicídio da mãe, Zara amava-a com todas as suas forças. 

...

A Luta Pela Felicidade Onde histórias criam vida. Descubra agora