Pelejas nessa angustia torrente,
velejando nesse mar bravio
constantes açoites de consciência
limitam meu respirar tardio.
Preciso de paz de espirito,
para afastar as sombras de mim.
Sedentas rasgam minha carne,
em vingança por sua dor.
Sombras que me pranteiam,
de cortejos podres e cruéis.
Sangrentos tormentos de morte;
que nas noites veem me ver.
Eles me arranham, me sangram.
Não posso dormir, já odeio a noite.
E desejam minha alma pura.
Preciso de paz de espirito,
viver em luz e esperança
pra vencer as sombras mortas.