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Meredith PoV

Eu não tive tempo de falar com o Andrew sobre a conversa com o Tolup até porquê foi o motorista dele que nos trouxe e assim que entramos no Centro Hospitalar vemos que tem mais gente que o normal, o Andrew olha pra mim

- Depois?

- Depois

Eu respondo e nós vamos procurar alguém pra entender o que aconteceu, a Amélia sai da sala de suprimentos

- Ainda bem que você chegaram

Ela diz assim que nos vê

- O que aconteceu?

Eu pergunto

- Tem alguma coisa errada com a água ou a comida, tem muita gente passando mal e com os mesmos sintomas, alguns um pouco piores com crises de vomitos

Ela explica rápido

- Algum médico doente?

O Andrew pergunta

- Não, até agora não, mas eu aconselho a não comer ou tomar nada que não esteja bem embalado e ajudem aqui

Ela diz rápido e entrega uma caixa pro Andrew

- É soro, leve pra cozinha que estão fervendo a água pra fazer, não vai ter soro injetável pra todo mundo

A Amélia explica, o Andrew sai com a caixa e eu vou levar a bolsa na sala de suprimentos pra começar a atender, o maior risco aqui é a desidratação, então é perigoso demais uma crise desse tipo, sem que se espere, podemos perder muita gente. As pessoas não param de chegar e o sintoma é o mesmo, tem alguma coisa muito errada.

No meio da tarde, eu nem vi a hora passar, entre tantos atendimentos, sou chamada em uma das salas, assim que entro, meu coração dispara, eu volto imediatamente, todos os poros do meu corpo gritam PERIGO tem um homem lá dentro e a Helm ta atendendo uma mulher com duas crianças, entro na sala de suprimentos, tento lembrar de onde eu o o conheço e porquê eu reagi assim a ele, não é um rajidista, eu estava com o chefe deles agora de manhã e não fiquei tão assustada, eu respiro fundo pra acalmar as as batidas do meu coração, não tá funcionando, minha pulsação tá muito acelerada, eu vou acabar desmaiando, encosto na parede, eu o conheço, mas de onde? Respiro devagar enquanto tento lembrar, a porta se abre e eu preciso tampar a boca pra não gritar com o susto que eu levei

- Meredith?

É o Andrew, um alivio percorre meu corpo e eu o abraço

- Amor, o que foi?

Ele pergunta preocupado

- Tem alguma coisa errada

Eu digo aconchegada os braços dele, as sensações foram parecidas, meu corpo inteiro respondeu ao perigo quando eu vi aquele homem, assim como relaxou quando eu vi o Andrew

- Você acha que foi contaminada?

Ele me pergunta baixinho

- Não, não é isso

Eu me afasto pra olhar pra ele, mas não o solto

Missão de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora