"𝖁𝖎 𝖚𝖒𝖆 𝖊𝖘𝖙𝖗𝖊𝖑𝖆 𝖙ã𝖔 𝖆𝖑𝖙𝖆, 𝖁𝖎 𝖚𝖒𝖆 𝖊𝖘𝖙𝖗𝖊𝖑𝖆 𝖙ã𝖔 𝖋𝖗𝖎𝖆! 𝖁𝖎 𝖚𝖒𝖆 𝖊𝖘𝖙𝖗𝖊𝖑𝖆 𝖑𝖚𝖟𝖎𝖓𝖉𝖔 𝕹𝖆 𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖛𝖎𝖉𝖆 𝖛𝖆𝖟𝖎𝖆."
- 𝕸𝖆𝖓𝖚𝖊𝖑 𝕭𝖆𝖓𝖉𝖊𝖎𝖗𝖆.
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𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕺𝖎𝖙𝖔
— Nas poucas horas que passei junto à ela dentro do sanatório, desejei ser capaz de desenvolver a mesma destreza que ela tem para elaborar argumentos tão perspicazes quando a questionamos. — Confessou Zeus, que agora andava pelo shopping ao lado de seu irmão, olhando hora ou outra de relance para as vitrines das lojas.
Haviam desfrutado de um almoço razoavelmente agradável. Após a conversa desastrosa e um tanto calorosa envolvendo conceitos relacionado à mitologia, filosofia e ciência que teve como base o questionamento acerca de Athena poder vir a ser ou não uma recente estrela morta, os irmãos permaneceram calados durante um tempo considerável, silêncio esse que se manteve até que David tomasse a iniciativa de dirigir-se ao seu irmão para perguntar-lhe de forma brincalhona se ele limitaria seus esforços à apenas beber mais taças de vinho ou se iria se permitir experimentar algumas das delícias gastronômicas que o restaurante poderia oferece-los.
Nos momentos seguintes, ambos procuraram distanciar-se de assuntos que remetessem a seus respectivos ambientes de trabalho e deram espaço para os tópicos que falassem a respeito da vida pessoal de cada durante os últimos meses, nos quais ficaram demasiadamente distantes um do outro.
Fazia algum tempo desde que David e Zeus haviam se encontraram pela última vez. Após a morte de Liz, Zeus se distanciou de uma forma drástica e repentina de seus familiares. Não houve aviso prévio, a dor da perda havia o consumido por completo, enquanto seu ego, que certamente era a característica mais próxima que ele tinha de um deus além de seu nome, não o permitiu aceitar que precisava de ajuda. E durante as duas semanas que se procederam após o trágico falecimento de sua noiva, o psicólogo procurou incessantemente por um novo lar, e após encontrá-lo as pressas, preparou toda mobilha de seu apartamento rapidamente a fim de que pudesse realizar a mudança o mais rápido que pudesse. Tudo pelo que ele ansiou naquele momento, foi por estar longe do lugar que o lembrava a dor de amar alguém que jamais poderia retornar a ver. Contudo, não demorou para concluir que aquele era o preço terrivelmente amargo de se apaixonar genuinamente por alguém, a saudade que resta quando essa pessoa não está mais presente em sua vida.
Em sua mente, as lembranças do trágico acidente retornavam gradualmente todas as noites, atormentando o sono de Zeus, que já não conseguia dormir tão bem quanto antes. Constantemente ele se recordava de seus familiares carinhosamente batendo na porta de sua antiga residência, oferecendo-lhe apoio emocional e companhia, enquanto suplicavam incessantemente para que ele os deixasse entrar. E por mais que o homem se negasse a admitir, se arrependia amargamente por ter recusado a oferta de ajuda oferecida por seus entes da qual tanto necessitava.
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CHUVA DE ESTRELAS
Fantasy🥇 Primeiro Lugar - Categoria Fantasia pelo concurso Grandes Águias. 🥉 Terceiro Lugar - Categoria Melhor Capa pelo concurso Deuses da Escrita 🏅 Menção Honrosa - Categoria Fantasia pelo Concurso FireBooks CAPÍTULO NOVO TODO DOMINGO! (E as vezes...