"𝕯𝖊 𝖙𝖔𝖉𝖆𝖘 𝖆𝖘 𝖈𝖔𝖎𝖘𝖆𝖘 𝖛𝖎𝖘í𝖛𝖊𝖎𝖘, 𝖆 𝖒𝖆𝖎𝖘 𝖆𝖑𝖙𝖆 é 𝖔 𝖈é𝖚 𝖉𝖆𝖘 𝖊𝖘𝖙𝖗𝖊𝖑𝖆𝖘 𝖋𝖎𝖝𝖆𝖘." 𝕹𝖎𝖈𝖔𝖑𝖆𝖚 𝕮𝖔𝖕é𝖗𝖓𝖎𝖈𝖔
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Não fazia muito tempo desde que Zeus havia ido embora. Após a ligação de Marco que havia o deixado consideravelmente nervoso com a possibilidade de Athena ter se colocado em apuros, Zeus deixara David deveras surpreso com a notícia de que seu amado irmão retornaria para o ciclo familiar por meio da festa de aniversário de sua mãe.
Contudo, assim que deixou o psicólogo no local onde ele havia estacionado o carro, despedindo-se com a promessa de que se comunicariam em breve, David suspirou com pesar diante da mentira que havia contado à seu irmão.
Não pode deixar de pensar que talvez fosse demasiado egoísta esconder a verdade do caçula, contudo, a morte de Liz ainda parecia afetá-lo de maneira que a notícia de um possível noivado poderia fazer com que Zeus se afastasse de novo de sua família. Havia mentido para Zeus, e muito embora não fosse uma atitude a qual aprovasse, concluiu que após tantos meses tentando reaproximar-se do rapaz, não poderia colocar em risco o avanço consideravél que havia tido com o irmão durante a conversa que tiveram.
Deduziu que aquele não era o momento ideal para contemplar o irmão mais novo com a notícia acerca de sua pretensão em pedir a mão de sua namorada em casamento. David não poderia fazer isso, pelo menos não naquele momento em que a presença de Liz, ou a força de sua ausência, ainda afligia Zeus consideravelmente.
Assim que viu o carro do irmão mais novo sumir do seu campo de visão, David adentrou mais uma vez o centro comercial, buscando apressadamente pela vitrine que exibia o mais lindo dos anéis que já vira em toda sua vida. Feito de ouro e com uma pequena pedra de diamante exibida em seu topo, julgou ser aquele o anel perfeito para oferecer à sua amada. Sorriu aliviado quando finalmente encontrou a joalheria que procurara com tanto afinco, e assim que entrou no local, com a respiração descompensada devido à velocidade que usara, não quis saber o preço, apenas comprou o anel. Era perfeito para sua futura noiva.
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Athena havia permanecido em silêncio desde que saíra de seu quarto. Pelos corredores sombrios e sem vida do hospital, a garota andou de forma cabixbaixa e moribunda, alheia ao mundo que a cercava. Naquele instante, Athena cogitou em um dos mais sombrios de seus pensamentos que se a hipótese idealizada por uma parte da raça humana e alimentada durante séculos de existência que divide o mundo espiritual entre paraíso e purgatório viesse a ser realidade, talvez estivesse andando pelo verdadeiro reino infernal.
Durante seu curto percurso até o destino final, seguiu acompanhada dos olhares atentos de seus enfermeiros, que pareciam analisar cada um de seus gestos minuciosamente, a fim de que pudessem perceber qualquer ação vinda da menina antes mesmo que ela pudesse executá-la.
Em alguns momentos, a pobre garota arriscou-se a virar sua cabeça lenta e discretamente para trás, para que pudesse procurar com o olhar aquele que mais cedo havia dado à ela o mais sutil dos sinais de cumplicidade, Alfredo. Contudo, apesar de sua ânsia para que o homem retornasse de seus afazeres e pudesse atestar sua sanidade para que não mais fosse medicada, não encontrou nada mais que o olhar frio e impiedoso advindo da ruiva que tanto a atormentava. Marta a encarava vorazmente, de forma a intimidar a pequena jovem estrela morta, e não tardou para Athenar deduzir que, seja por um mandato silencioso advindo de sua mente cansada ou ao tremor de seu corpo ao pensar na ruiva colocando-a para dormir, a melhor opção era que voltasse sua face rapidamente para frente e seguisse seu caminho sem mais virar-se para trás.
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CHUVA DE ESTRELAS
Fantasy🥇 Primeiro Lugar - Categoria Fantasia pelo concurso Grandes Águias. 🥉 Terceiro Lugar - Categoria Melhor Capa pelo concurso Deuses da Escrita 🏅 Menção Honrosa - Categoria Fantasia pelo Concurso FireBooks CAPÍTULO NOVO TODO DOMINGO! (E as vezes...