🌟 ℭ𝔞𝔭í𝔱𝔲𝔩𝔬 𝔖𝔢𝔦𝔰

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"𝕹ã𝖔 𝖙𝖊𝖓𝖍𝖔 𝖈𝖊𝖗𝖙𝖊𝖟𝖆 𝖉𝖊 𝖓𝖆𝖉𝖆, 𝖒𝖆𝖘 𝖆 𝖛𝖎𝖘ã𝖔 𝖉𝖆𝖘 𝖊𝖘𝖙𝖗𝖊𝖑𝖆𝖘 𝖒𝖊 𝖋𝖆𝖟 𝖘𝖔𝖓𝖍𝖆𝖗."
- 𝖁𝖎𝖓𝖈𝖊𝖓𝖙 𝖛𝖆𝖓 𝕲𝖔𝖌𝖍

" - 𝖁𝖎𝖓𝖈𝖊𝖓𝖙 𝖛𝖆𝖓 𝕲𝖔𝖌𝖍

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𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕾𝖊𝖎𝖘.


Alfredo encarou a porta de vidro e a placa, que indicava que aquela era a sala do diretor, à sua frente. Marco não era um homem fácil, e o enfermeiro tinha consciência disso. Havia tomado ciência de que a conversa que viria pela frente certamente não seria fácil, tal como sabia que se o diretor viesse a descobrir que deixara uma folha de papel nas mãos de um paciente, viria a perder seu emprego. Suspirou e sentiu pouco a pouco o peso da culpa recair sobre seus ombros, assim como o medo dominar seu corpo de maneira rápida e sutil, e logo soube que apesar da empatia que sentia pela jovem, sabia que era uma menina demasiadamente instável, e que um papel poderia servir de arma tanto contra a vida dos funcionários do sanatório quanto para a da própria menina.

Balançou a cabeça levemente a fim de desviar sua atenção de pensamentos inoportunos, e girou a maçaneta para que pudesse adentrar o local. Assim que abriu a porta, encarou o balcão, onde pôde observar Emma, a recepcionista, sorridente e a cantarolar uma música, aparentemente animada e desconhecida pelo rapaz, que tocava em seus fones de ouvido, contrastando com a música mórbida que tomava conta do local. A mulher se encontrava com o cabelo preso no mesmo coque que estava no dia em que foram solicitar ajuda psicológica para Athena; todavia, diferentemente daquele dia, hoje ela não mais se encontrava com o vestido preto rodado, mas sim com uma blusa e saia social, que a davam um certo charme.

Bateu levemente na porta, para que a mulher percebesse sua presença, mas não funcionou. Optou então por bater com um pouco mais de força, porém não tardou a perceber que suas tentivas seriam em vão. Aproximou -se um pouco mais da jovem e com um pouco de receio misturado com vergonha, retirou um dos pares de seu fone de ouvido, fazendo com que a mulher o olhasse assustada enquanto retirava o par restante do fone.

- Me desculpe. - Disse a moça, recebendo apenas um sorriso amigável oriundo de seu colega de trabalho, que não respondeu ao seu lamento.

- Em que posso te ajudar, Alfredo?

- Marco está ocupado? Preciso conversar com ele. - Disse enquanto encarava a mulher, que se limitou a digitar os números correspondentes à linha telefônica da sala do diretor.

- Senhor, Alfredo, um dos enfermeiros de Athena está aqui. Ele quer conversar.

Ouviu atentamente cada palavra dita pela mulher, enquanto esperava sua liberação para adentrar a sala de Marco. Não demorou muito para que Emma colocasse novamente o telefone no gancho e o olhasse de maneira gentil, liberando sua entrada para a sala do Diretor, enquanto sorria carinhosamente para o rapaz.

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