Cap 12

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A conversa com Dylan é agradável, mesmo que no início ele só  respondesse minhas perguntas de forma rápida e simples quase que no automático, mas felizmente ele foi relaxando e perguntando mais sobre mim também.

Ele é um cara divertido, conseguiu arrancar gargalhadas fácil de mim enquanto cantava de maneira dramática as músicas que tocavam.

- Eu tenho uma pergunta para te fazer. - falo olhando rapidamente em sua direção.

- Vá em frente,  mate sua curiosidade. - ela fala em um tom brincalhão, fico feliz em vê-lo descontraído com a minha presença.

Respiro fundo me perguntando se é uma boa ideia entrar no assunto ou deixar para lá, mas a questão é que eu sou muito curiosa para deixar para lá. Então adiar essa conversa é a melhor solução.

- Quando a gente chegar ao nosso destino conversamos.

Ele assente com a cabeça e mais uma vez engatamos em uma coversa que se baseava em perguntas sobre nossas vidas e gostos. Imagina qual não foi minha surpresa em descobrir que ele queria ser um legista?. Uma escolha no mínimo peculiar na minha opinião, também descobri que faz um bom tempo que ele se formou e procura um trabalho na área sem ter sucesso, decido que vou ajudar ele.

Depois de mais algumas risadas chegamos no apartamento de 3 andares que comprei a muito tempo, esse é um dos meus refúgios, muitas vezes corro para cá quando estou sem inspiração para fazer designers das peças. Eu tenho equipes que trabalham nos desenhos das jóias que vendemos em grande escala, mas as exclusivas em sua grande maioria são feitas por mim.

Paro o carro em frente do pequeno e aconchegante apartamento, solto meu cinto de segurança e me inclino de maneira lenta sobre o corpo de Dylan, sinto seu corpo ficar em alerta esperando meu próximo movimento, ele olha diretamente para minha boca e um sorriso safado surgi em seus lábios, o mesmo sorriso que é refletido nos meus, mas eu não faço nada só pego o controle do portão no porta-luvas e volto para o meu lugar sorrindo de maneira divertida.

- Você adora uma boa provocação não é dona Tina.

Olho para ele enquanto abro o portão de acesso principal (sim também tem a entrada secundária que se encontra nos fundos) levanto minha sobrancelha e o olho no fundo dos seus olhos.

- Está me chamando de velha Dy?

Os olhos dele trasbordam humor e então ele explode em uma gargalhada alta e contagiante, não consigo me segurar e rio com ele também enquanto manobro com o carro na garagem. Como é possível uma pessoa sair do clima de tesão para esse de descontração tão rápido?.

Realmente fiz uma boa escolha ao decidir sair com ele,me sinto bem em sua companhia. Ele com toda certeza sabe cativar as pessoas a sua volta, claro que depois que se passa por toda aquela pose de homem intocável.

- Eu não ousaria - ele fala tirando o cinto de segurança e piscando seus olhos de maneira lenta, provavelmente tentando parecer inocente.

Como resposta puxo seu corpo bruscamente em direção a mim, olho no fundo dos seus olhos e vejo luxuria refletir em suas belas íris castanhas.

- Eu sei que não - acabo com a distância entre nós, juntando de maneira quase que violenta os nosso lábios, mais do que depressa ele corresponde meu beijo na mesma intensidade. Minhas mãos automaticamente vão em direção aos seus cabelos, puxando os fios em minha direção.

Paro o beijo mordendo sua boca que fica deliciosamente vermelha, seus olhos esbanjam luxúria e desejo e tenho certeza que os meus não sao diferentes.

Saio do carro sendo acompanhada por ele, dígito o código de acesso e as luzes imediatamente se ascendem. Acompanho Dylan ate a sala de cinema.

- Fica aqui assistindo que eu vou ali no meu quarto rapidinho e volto ok? - falo enquanto ligo a TV e lhe entrego o controle - se quiser alguma coisa pode pegar ali no frigobar ele esta abastecido.

A obsessão de um CEO (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora