cap 2

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Tão rápido, quanto a surpresa que caiu sobre mim, me recomponho e faço o que eu quis fazer desde o momento em que ela tratou mal a pobre menina, lhe dei um belo soco no nariz, o impacto foi tão forte que escutei seu nariz quebrar e sua cabeça bateu na parede do elevador, sangue jorrou em minha roupa mais estou pouco me ferrando para isso, sem dar tempo dela assimilar o primeiro golpe lhe acerto com o cotovelo no rosto a fazendo ir ao chão de imediato, minha vontade é de sentar em cima dela e enchê-la de socos até que deforme seu rosto, mas tenho noção que essa cena está sendo gravada pela câmera do elevador e tenho que me conter e esperar a idiota revidar.

E como esperado por mim a dondoca estúpida se levanta do chão com o nariz sangrando e parte do rosto em uma coloração escura, coisa que eu sabia que aconteceria visto que coloquei boa parte da minha força no golpe, uma das primeiras coisas que aprendi quando comecei minhas aulas de autodefesa foi que nunca,em hipótese alguma, devo enfrentar alguém quando estou transtornada. Antes de aprender a me defender eu aprendi a me controlar e isso aumenta e muito minhas chances na luta.

É exatamente isso que Samanta não tem, controle, ela  sabe que não pode ganhar de mim mais seu ódio é maior que seu raciocínio lógico, sua vontade de me ferir é imensa e isso a impulsiona a continuar mesmo sabendo que não tem nem ao menos 1% de chances contra mim.

Ela avança com as garras em minha direção e eu permito que me machuque, e assim posso contra atacar.

- NEGRA IMUNDA!!

Grita de maneira histérica e tenta alcançar meus cabelos e eu me seguro para não rolar os olhos, sério?, ela literalmente acabou de sentir na pele um pouco do meu nível de força e técnica e mesmo assim acha que puxar meus bebês vai ser fácil assim?.

A empurro o suficiente para afastá-la de mim por 10 cm então giro meu corpo e a atinjo com um chute na barriga que faz com que novamente ela venha a se bater na parede do elevador sem perder tempo vou em direção à ela lhe segurando pelo pescoço de maneira que prive o seu ar.

Seus olhos se arregalaram e vejo desespero,ódio e nojo no olhar que ela dirige a mim, me aproximo do seu ouvido e sussurro como se fosse um segredo só nosso.

-Olha aqui sua vadia tirada a besta - aperto mais seu pescoço - se você ousar tentar ofender a mim ou a minha raça novamente ou fazer a idiotice de levantar a mão para mim de novo eu acabo com você.

Não me importo se a estou machucando, se sua pele alva terá a marca de meus dedos por dias ou semanas. Essa mulher já passou de todos os limites que qualquer ser humano com um pouco de senso possa ter.

Ela pode até ter intimidado aquela menina, mas isso não vai acontecer comigo, pois eu tenho poder o suficiente, se não maior, para bater de frente com ela dados os "requisitos da sociedade". Não gosto de usar meu nome em futilidades, mas não vou ser hipócrita ao ponto de falar que não aproveito das regalias de ser "eu" e por mais que ela seja uma "socialite", mulher de alguém com recursos, eu sou a DONA DA POHA TODA, dona das minhas coisas e do meu nariz. Se ela quiser tentar a sorte que tente, mas não vou simplesmente abaixar a cabeça ou fazer ouvidos de mercador. Sempre odiei pessoas preconceituosas e que não sabem respeitar as pessoas à sua volta.

Relutante eu solto o aperto em seu pescoço e ela cai no chão desesperada em busca de ar , me olhando enquanto lágrimas silenciosas dessem de seu rosto.

Como se nada tivesse acontecido direciono minha atenção ao espelho e vejo que os estragos foram quase nulos, claro que tenho capacidade de acabar com ela sem receber um só arranhão mais a questão aqui é que essa vadia é ardilosa por isso fiz esse teatro em frente a câmera, arrumo meu vestido e prendo a única mecha de cabelo que se desprendeu do meu coque devidamente arrumado.

A obsessão de um CEO (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora