Cap 7

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Depois de um tempo dançando sozinha as meninas decidem se juntar a mim, juntas nos acabamos na dança. Desde que começamos nossa amizade somos Unidas, uma sempre apoiando a outra, dando carinho ou sermão quando necessário e agora enquanto arrasamos na pista eu percebo o quanto eu precisava sair para me divertir com elas.

O tempo está passando muito rápido para meu gosto e com ele o reencontro está cada vez mais próximo, fato esse me deixa cada vez mais tensa, mas fico feliz por ter minha tia e as minhas amigas comigo dia após dia e tambem sei que elas vão me ajudar nessa fase.

Depois de algumas músicas dançando sem parar sinto meus pés reclamarem e decido ir atrás de mais uma bebida. Eu sei que muitas pessoas podem achar imprudência da nossa parte beber tanto assim mais depois de várias noitadas no tempo de faculdade o corpo acaba criando uma grande resistência ao álcool, e o fato de conhecer e respeitar os limites do meu corpo me deixam totalmente ligada para saber quando para.

- gostaria de uma dose da sua bebida mais forte. Por favor.

Falo de maneira simplista olhando nos olhos de um dos barmans fato esse que faz com que ele levante uma das suas sobrancelhas perfeitamente desenhadas mas não fala nada, provavelmente está duvidando da minha tolerância ao álcool devido ao meu tamanho e ar de fragilidade. Enquanto ele se vira para preparar meu drink eu o analiso por completo.

Seu corpo é definido, mais não muito musculoso, pele parda e bem cuidada, boca desenhada, cílios longos, olhos castanhos, bunda redonda e durinha e mãos deliciosamente grandes.

Ele trás meu drink e bebo de vez olhando em seus olhos, a bebida desce queimando minha garganta me dando uma leve vertigem e depois de colocar graciosamente a taça no balcão sinto um gosto doce na boca.

- Creio que esse sabor adocicado não faz parte da composição original do drink - falo me escorando no balcão fazendo meus seios ficarem mais evidentes e o olhando de maneira sugestiva.

- Realmente não faz, eu só quis amenizar o sabor para a senhorita mas caso a bebida não tenha saído do seu agrado eu lhe ofereço minhas cinseras desculpas - ele fala de modo proficional e polido, agora e minha vez de levantar a sobrancelha, ele não tem aliança ou qualquer marca que demonstre que ele usou tal objeto.

Mas antes que eu possa abrir a boca novamente eu sinto um braço rodear minha cintura de maneira forte e possessiva e isso me deixou em alerta.

Quando olho para o lado encontro um homem de cabelos negros e pele pálida, seus olhos são de um azul piscina e ele é bem alto, mais nada nele me chama a atenção do jeito certo, meu corpo não está arrepiando em animação ou antecipação mais sim em alerta. Odeio quando já chegam agarrando sem que eu dê qualquer indício de interesse, na minha opinião é uma tremenda falta de respeito e educação, tudo bem mostrar sua pegada depois do flerte e do parceiro ter demonstrado que se interessa na interação, mais assim?! Do nada! Ah não meu querido, comigo não.

- Ei cara dá para você trazer o drink mais caro e gostoso para essa gata aqui? - ele olha para o rapaz a nossa frente com deboche,prepotência e arrogância - e não se preocupe querida mulher minha não paga conta.

Sua voz sai mais alta do que necessário, como se quisesse chamar a atenção das pessoas a sua volta para si, seu cheiro é de um tom extremamente doce e enjoativo, o que me leva a crer que ele estava agarrado com alguma mulher a pouco tempo, sua expressão é sedura e presunçosa.

Minhas sobrancelhas instantaneamente se unem em desgosto, e sei que meu olhar agora para aquele homem é um misto de raiva e descrença, rapidamente olho para frente e percebo que a atenção dos 4 barmans fora o que me atendia estão viradas para nós mesmo que continuem com seu trabalho.

A obsessão de um CEO (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora