Prólogo 4 ( Degustação)

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  Estava em seu quarto quando o mordomo bateu na porta do quarto o avisando que havia visitas, ele olhou para o relógio acima de sua estante e franziu o cenho.

   Se fosse Tobias ou Frege os dois já estariam ali, e Hussein não conseguia pensar em mais ninguém que iria ali de livre e espontânea vontade, ninguém das casas vizinhas vinha ali a menos que precisassem de um favor da sua mãe, ou os amigos do seus pais, e nenhum desses iria querer se encontra com ele, algumas amigas de sua mãe até queria, mas ali? Não seriam tão ousadas

Ninguém a qual Hussein queria ver iria ali.

Agora menos do que nunca, o pai vinha em um mês inteiro sem ficar sóbrio, não era mais raro ir à sala de estar e passar por o homem deitado em algum lugar jogado ao chão e disferindo palavras incompreensíveis, o que não era nada agradável, já que o homem não se dignava a falar uma única coisa que valesse a pena ser escutada.

Assim ao menos protegiam os outros de suas tolices.

Hussein suspirou enquanto se levantava da sua poltrona. Não estava em um dia bom para receber visitas, não estava suportando nem mesmo sua própria companhia, quanto mais a de outras pessoas, tinha passado semanas horríveis e não estaria preparado para isto antes de um mês, não era atoa que estava trancado naquele escritório a dois dias.

Não suportava a companhia dos amigos e se pudesse se afastar do próprio corpo faria isso sem pensar duas vezes.

Quando ele entrou na sala seus olhos pararam em uma pequena figura sentada em uma poltrona com as mãos unidas no colo, a postura era tão perfeita que não houve problema em descobrir de quem se tratava, a únicas pessoas que se sentava de forma tão perfeita era Roselaine, as outras pessoas se sentavam como seres humanos que contavam com costelas e ossos e todas aquelas besteiras que fazia as pessoas não aguentarem fica naquela posição por mais de dez minutos.

Já Roselaine poderia ler um dicionário todo naquela posição sem nem piscar, sentia até vontade de perguntar se ela já havia tentando fazer aquilo.

O fato de saber quem era não impedia de ser um fato surpreendente, a garota não gostava dele, na verdade ele se perguntava se ela gostava de alguém, nunca saia com eles como Lisa e jasmim, mal os cumprimentava e quando abria a boca não dizia mais do que uma cortesia a qual era obrigado por educação.

Tudo que fazia referente a ele era por mínima educação, se o conde gostava pouco dele a moça gostava menos ainda. Uma vez Hussein a pegou revirando os olhos para ele, uma revirada de dá orgulho a qualquer um que considerasse aquilo uma arte.

Roselaine levantou o olhar para ele que olhou em volta procurando sua dama de companhia, a moça era tão agarrada aos costumes que não apareceria ali no meio da tarde sem uma dama de companhia.

Não havia ninguém ali, nem uma única alma viva em todo o ambiente.

Por Deus! Ele iria se casar com a irmã dela, não precisava de ninguém comentando sobre os dois, a última coisa que queria era ouvir uma história como está circulando, mas se estivesse mesmo desacompanhada já era tarde demais até para pensar nisto.

Roselaine se levantou assim que ele passou pela porta, o rosto dela não revelada nada do motivo dela está ali, apenas que não era um lugar ao qual quisesse está.

Ela gostava de deixar as pessoas saberem que não significavam mais que um inconveniente sem tamanho para ela, mas o que podia Hussein fazer sobre isso? Afinal era ela que estava em sua sala de visitas e não o contrário como era de costume.

- Que prazer em ver a senhorita por aqui - falou ele sem conseguir esconder o desconforto que sentia.

Ela lhe deu uma olhadela deixando claro que sabia que aquilo não o estava o agradando em nada.

Um amor para um visconde ( 2 VOLUME DOS HELTONS)Onde histórias criam vida. Descubra agora