Hallia Whit e Hannah Walker se conhecem desde sempre, amigas inseparáveis, confidentes, que apesar das diferenças aprenderam a lidar com isso, mais e se um cara entrasse e bagunçasse tudo, fizesse com que tudo virasse de cabeça para baixo, mesmo que...
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Depois do meu momento com os meninos resolvo voltar para casa, durante o caminho começo a pensar em como peguei pesado com a Hannah, ela realmente ficou chateada. Já perto de casa a vejo sentada no banco que tem na varanda, fico olhando ela estática não sei qual reação ter então resolvo chegar mais perto.
-O que você tá fazendo aqui?
-Vim na paz acredite Hallia!
Ela ergue as mãos em rendição a olho procurando algo talvez mentira não sei explicar bem, suspiro cansada de toda essa briga, então me sento nos degraus da varanda e escoro minha cabeça no corrimão.
-To cansada de brigar Hannah, mais também não quero ser sua amiga será que você não entendeu isso?
-Eu entendi Hallia White!
Ela se levanta parecendo nervosa e começa a descer os degraus, mas para no último se vira e me pergunta:
-Você alguma vez me considerou sua amiga ou você só gostava de me ter por perto por que conseguia me controlar?
Olho incrédula para ela e começo pensar em uma resposta seu olhar demonstra o quão nervosa está parece que está saindo faíscas dá li, abro e fecho a boca várias vezes antes de responder.
-Sim eu já te considerei minha amiga, mais depois da sua traição não tem perdão.
Agora ela que me olha incrédula como se eu fosse a pessoa mais errada do mundo.
-É só um garoto Hallia, não dá pra acreditar que você tá fazendo isso, por causa de um garoto!!!
Ela grita comigo com os olhos cheios de água então se vira e sai correndo, é nesse momento que tudo anda em câmera lenta, um carro vem em alta velocidade na direção da Hannah o impacto é tão grande que ela é jogada longe. Sinto o ar dos meus pulmões sumir não consigo ter reação, tudo que passa na minha cabeça é que eu possa perde-la.
Vejo pessoas se aproximando e algumas pegando o celular, grito e coro em sua direção mas não me deixam chegar perro, perguntam o que sou dela mas não consigo responder só quero vê-la, a ambulância chega e por um instante consigo voltar para realidade então corro para dentro de casa. Grito e encontro Gabriela a nossa empregada, a peço que ligue para os meus pais e diga que Hannah sofreu um acidente ela fica em choque mas liga para eles, me sento no sofá e fico ali olhando para o nada, não sei quanto tempo mas só acordo do transe quando Trevor aparece na minha frente ele me abraça e começo a chorar.
Já faz horas que estamos na sala de espera, Trevor não saiu do meu lado nem um segundo e agradeço por isso. Tudo parece longe, mal consigo escutar o que me falam para falar a verdade nem sei como vim parar no hospital, talvez depois que abracei Trevor eu tenha dito que queria vim essa lembrança parece tão distante, porém por que a lembrança do carro a jogando longe parece tão perto?
Observo um médico surgir mas para minha infelicidade e de todos não é o que está atendendo ela, ficamos mais alguns minutos ou horas esperando até que o médico apareça e chame.
