Hallia Whit e Hannah Walker se conhecem desde sempre, amigas inseparáveis, confidentes, que apesar das diferenças aprenderam a lidar com isso, mais e se um cara entrasse e bagunçasse tudo, fizesse com que tudo virasse de cabeça para baixo, mesmo que...
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Sinto o vento tocar meu rosto, fecho os olhos e rapidamente a cena da Hannah chegando com o Jack, e aquele carro de quem é? dele ou do pai dele, dou um pulo quando sinto alguém tocar no meu ombro, vejo que é o Trevor, suspiro de alívio.
—Você me assustou.
—Desculpa.
Acinto e observo ele se sentar do meu lado, ficamos em silêncio por alguns instantes, talvez minutos, até ele quebra-lo.
—Você tá bem?
—Sinceramente!?To sim, apesar de não parecer.
Ele sorri e passa o braço sobre meus ombros, escoro minha cabeça no ombro dele.
—To com saudades!
Acabo rindo, levanto a cabeça para olhar no rosto dele, sinto que tem algo de errado.
—Ta tudo bem?
Ele acente mais não me convence então me levanto e estendo as mãos para ele.
—Que foi?
—Anda levanta, vamos dar uma volta.
—Mais e a aula?
—Tanto faz a aula, vem logo Trevor!!
Suspirando ele se levanta e pega na minha mão, saímos escondido da escola e vamos para a Teen Loves.
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Já faz uns minutinhos que estamos sentados em um dos bancos estufados da lanchonete, Trevor está bebendo um Milk Shake de morango e eu estou com um de creme, ele parece pensativo de mais.
—Meus pais estão brigando muito, acho que dessa vez eles se separam mesmo.
Olho para ele sem saber o que falar, ele força um sorriso.
—Não precisa dizer nada só preciso do seu apoio.
Acinto e observo ele sugar mais um gole do Milk Shake pelo canudo, e acabo fazendo o mesmo ficamos ali por um tempo até terminarmos de tomar nossas bebidas, eu até tento conversar com ele mais ele realmente parece não querer papo, resolvo tirar ele dá li então, estamos caminhando ja faz uns quinze minutos e ele não disse nada, tentando fazer com que o ânimo dele fique melhor, nos guio para a pista de skate que tem perto de uma faculdade, ele ama andar então alugo um skate e tento anima-lo.
—Vai Trevor só uma volta?
—Lia você sabe que eu não tô com ânimo.
Revirando os olhos pego o skate e começo tentar andar mas ja que não sou boa nessa arte levo um belo de um tombo, Trevor vem correndo em minha direção e se abaixa preocupado comigo.
—Ta tudo bem??
Acinto e suspiro tentando levantar.
—Eu to bem não se preocupa não.
Ele me ajuda a levantar e eu acabo convencendo ele a me ensinar um pouco, ele segura nas minhas mãos e assim que começo andar, perco um pouco do equilíbrio e sinto que irei cair novamente mais dessa vez Trevor caí em baixo de mim amortecendo a queda, coitado, ele geme de dor e eu arregalo os olhos.
—Ai Trevor ! Você se machucou??
Ele simplesmente começa a rir! e eu? bom, eu caio para o lado rindo também, ficamos rindo por um tempo até ele se virar e ficar por cima de mim.
—Qual a sensação de estar por baixo?
Rindo nego com a cabeça mais acabo parando quando vejo que ele está perto de mais, aqueles lábios isso tudo por que é tão familiar, perto de mais as respirações quase se misturando, espera ele vai me beijar!
—Não!
Empurro ele, e me levanto me sentindo zonza.
—Desculpa, Lia!
Suspiro e observo ele levantar e pegar o skate, ele caminha até onde peguei o skate e o devolve, assim que ele volta para perto de mim começa a falar.
—Desculpa Lia, eu não queria.
—Eu vou embora Trevor.
Ele franze o cenho e acenti meio contra gosto, suspirando chego perto dele e beijo sua bochecha tenho vontade de beijar a boca dele, mas esse pensamento me deixa mais confusa ainda.
—Tchau!
—Tchau!
Saio dá li me sentindo estranha, enquanto ando penso o que ta acontecendo com a minha vida?Ta tudo fora do controle, Hannah ficou com o garoto que eu gosto, Trevor quase me beijou hoje, e eu ja nem sei quem eu sou, entro em casa sem rumo e paro assim que vejo meu pai saindo do escritório.
—Por que você ta chorando princesa?
—Chorando?
Levo minha mão no meu rosto e então sinto as lágrimas, suspiro e caio em um choro desesperado, meu pai vem até mim e me abraça em uma forma de consolo, ficamos uns minutos ali até eu me separar dele e dizer que tá tudo bem, antes que ele possa me interroga de o por que do choro saio correndo para o meu quarto, assim que fecho a porta suspiro de alívio.
—Hallia! Abre a porta!
—Depois a gente conversa pai!Por favor!
Ele até tenta me convencer a abrir a porta mais acabo convencendo ele que não e então escuto passos e me separo da porta a deixando trancada vou até o banheiro e tomo um banho e é quando eu me lembro de algo, e aquilo me deixa feliz, depois de alguns minutos saio do banho e me visto com uma saia branca e uma blusa de manga longa lilás, vou até a mesa do meu computador e me sento de frente para ele, o ligo e começo mexer vou até o site da escola, me levanto e vou até minha penteadeira pego minha escova de pentear cabelo e volto para frete do computador enquanto mexo nele termino de pentear meu cabelo, depois de conseguir o que quero me levanto visto uma meia que vai até meu joelho e ponho um coturno depois de procurar um pouco encontro meu casaco preto o visto arrumo a cama com travesseiros para parecer que estou ali, estou quase saindo pela janela até escutar batidas na porta.
—Filha?
—Oi mãe!
—Ta tudo bem?
—Ta sim, eu vou tentar cochila, acho que é sono!
—Ta bom, mais tarde eu venho ver se tá tudo bem!
—Se preocupa não!
—Qualquer coisa chama!
—Pode deixar!
Fico uns minutos parada até escutar passos, ouço vozes e logo depois volto a escutar passos dessa vez na escada e então fica tudo distante, fecho as cortinas, deixando do jeito que eu deixaria se eu fosse dormir, passo pela janela e ajeito a cortina, desço pela treliça cheia de flores que tem em baixo da minha janela, saio correndo dali ninguém pode me ver, vocês devem estar se perguntando por que ela não sai pelo porta do frente?Eu sei que meus pais são de boa e tals, mas depois de eu ter chorado na frente do meu pai eles vão perguntar e sinceramente não tô nem um pouco afim de dizer o por que de ter chorado aquela hora, assim que chego onde quero entro na lanchonete Teen Loves, solto a porta e escuto o pequeno sino tocar, retiro o casaco e caminho até o fundo da lanchonete encontrando a pessoa que eu procurava.
