cap26:Tudo resolvido?!

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       Suspiro quando vejo Hannah sentada no banco da praça onde combinamos de nos encontrar

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       Suspiro quando vejo Hannah sentada no banco da praça onde combinamos de nos encontrar. As coisas ficaram estranhas dês do dia que ela recuperou a memória e por mais que eu tente fazer ficar melhor parece que só piora. Já faz quase uma semana, e vamos dizer que não nos vimos muito já que não tivemos aula. Me aproximo lentamente tentando adivinhar o que ela vai falar entretanto ela parece indecifrável mesmo para mim que a conheço minha vida toda.

—Oi?!

     Digo receosa ela me olha e acente em comprimento. Me aproximo e sento do seu lado.

—Demorou.

—Desculpa, fiquei enrolada no treino.

—Olha eu vou direto ao assunto.

     Ela solta um suspiro e me olha, eu acinto concordando. Eu realmente quero que as coisas se resolvam o mais rápido possível.

—Hallia, você é a minha melhor amiga e eu não tenho palavras para descrever o quanto eu te amo. Mais não sei se devemos continuar amigas, estamos passando por muitas coisas aliás passamos por muitas coisas.

    Pisco várias vezes tentando me situar então digo:

—Pera o que você está querendo dizer com isso?

—Que eu te perdôo mais não dá mais para sermos amigas pelo menos não por enquanto.

      Sinto meus olhos se enchendo de água e fico a olhando tentando digerir as palavras dita pela minha melhor amiga. Olho para frente tudo que passamos vem na minha mente e tenho que concordar.

—Você tá certa Nana, a gente precisa desse tempo para nos descobrirmos sozinhas. Acho que a gente nunca teve isso por que sempre estávamos presas uma na outra.

      Ela acenti e dá um sorriso, ela abri os braços e tenho que rir pela nostalgia que aquele gesto faz eu sentir. Ficamos alguns minutos abraçadas até que nos separamos Hannah se levanta e antes de se afastar diz:

—Ate mais Lia!

   Sorrindo respondo:

—Ate Nana!
     
    Depois da conversa com Nana os dias começaram a passar bem lentamente. Quase não nos víamos na escola e quando isso acontecia era por que saímos com os meninos. Hannah e Jack conversaram e manteram as coisas como estavam sem namoro. E eu e Trevor também tivemos nossa conversa foi a alguns dias atrás depois de ter adiado essa conversa por mais de uma semana resolvo deixar ela acontecer.

     Estava sentada na Coffe Teen tomando meu café quando ouvi o barulho do pequeno sino assim que me virei tive que soltar um suspiro. Trevor caminhava em minha direção em passos largos assim que ele chegou perto o suficiente me comprimentou e perguntou se podia sentar e aceitei. Eu pensei em dizer que tinha treino ou qualquer outra coisa para fazer que fosse importante o suficiente para não ter que ficar alí e ter aquela conversa.

—Olha Lia eu só quero conversar.

    Aceito pois lá no fundo eu sei que devo isso a ele. O suspiro que sai da sua boca me deixa ainda mais nervosa porém tento manter a calma, então ele começa a falar.

—Eu sei que te dizia que gostava da Nana mais eu sempre estive enganado eu confundi as coisas. Quando ela me disse que gosto de você pareceu tudo tão mais fácil e Lia eu não só gosto de você e sim amo você e não espero ser correspondido agora mais de coração eu espero que você ao menos me deixe continuar sendo seu amigo.

     Eu não esperava aquilo quer dizer pelo menos não a parte do eu te amo. Sinto meus olhos encherem de água e respiro fundo antes de responder ele.

—De verdade eu também te amo Trevor Hoover, mais eu tô tão confusa tem tantas coisas acontecendo na minha vida e eu não estou pronta pra um relacionamento então de verdade eu espero que você me entenda, eu não posso começar algo sem ter certeza disso por que eu sei que vou te machucar se eu fizer isso e não quero que ninguém saia machucado.

    Ele suspira e acente sua mão toca a minha por cima da mesa e o sorriso que me dá faz com que eu fique mais tranquila.

—Ta tudo bem eu entendo eu só quero ser seu amigo e quando você estiver pronta eu estarei aqui te esperando.

      Ao escutar aquelas palavras eu me levanto e dou a volta na mesa e o abraço o aperto em meus braços como se ele fosse fugir e sinto que me apaixonei por ele mais um pouquinho depois daquela declaração. Passamos o resto da tarde alí conversando sobre lembranças ou algo do colégio.

     No dia seguinte peço a Jack para conversarmos e ele aceita depois da aula nos encontramos em uma lanchonete mais afastado do colégio. Sentamos em uma mesa mais do fundo um de frente para o outro. A garçonete vem até nos perguntando o que queremos peço um milk sheik e Jack apenas uma água. Assim que a garçonete se afasta sei que tenho que começar essa conversa entretanto não sei o que dizer.

—É... bom eu não sei como ou o que dizer então eu vou pedir perdão, pois eu sei o quão irritante eu posso ter sido nós últimos meses ou dês de que nos conhecemos.

     Ele da um pequeno sorriso e abri a boca para dizer algo mais é interrompido pela garçonete que trás nossos pedidos. Assim que a garçonete se retira voltamos ao assunto.

—De verdade não precisa pedir perdão, você estava doente e mesmo que as pessoas não entendam isso foi exatamente isso que aconteceu. Você ficou doente por isso teve aqueles surtos.

    Acinto e dou a ele um sorriso em resposta ao sorriso que ele me deu. Ficamos ali mais alguns minutos conversando e ele acaba contando sobre a conversa que teve com Hannah e a tristeza que está em seus olhos da para notar a quilômetros que não foi muito diferente da que tive com Trevor. Quando estamos saindo me viro para ele pedindo mais uma vez perdão. Suas mãos tocam meu ombros e ele diz mais uma vez para que eu supere.

        Depois dessa conversa e de me sentir mais leve volto para casa sentindo que esse foi o ano que mais cresci na minha vida. Aprendi tanta coisa que acho que não conseguiria colocar em uma lista. Encontro meus pais na sala minha mãe está olhando para um ponto específico da sala. E meu pai está branco como papel. Aí tô um clima estranho no ar mas quando pergunto o que é eles dizem não ser nada. Tento ignorar o fato de até meus pais estarem estranhos e vou para o meu quarto.

Hallia e Hannah - Romances Londrinos (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora