A chegada de Lúcia - parte 1

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No dia seguinte acordei mais tarde, o horário do café já havia passado, aprontei-me e saí do quarto, passando pela sala de estar, me surpreendi com um belo cenário, a sala estava toda enfeitada com flores-do-campo.

O sol adentrava pelas enormes janelas, dando um ar de alegria ao ambiente, parei por alguns instantes, para contemplar toda aquela maravilha!

Desci até o salão, e lá estava Stella que me disse:

- Bom dia, dorminhoco!!

Ela estava com um sorriso largo e cheio de malícia, então me perguntou:

- Você teve uma boa noite?

Sorri com um ar de contentamento e respondi:

- Tive uma excelente noite, nobre dama!

Logo Stella me trouxe um farto café da manhã, sentou-se ao meu lado, e me contou que havia acordado bem cedo e cheia de disposição.

Ela já tinha feito compras para abastecer o velho casarão e aproveitado para comprar muitas flores.

Então disse ela:

- Percebi as flores, são realmente lindas!

Stella sorriu e voltou para seus afazeres, terminei meu café e fui para o jornal. Tive a nítida impressão, que Stella havia renascido aquela manhã, mais alegre e muito radiante!

Cheguei no jornal, e todos estavam mencionando o furo de reportagem que eu havia conseguido.

O redator, que não era uma pessoa muito fácil de se lidar, veio ao meu encontro, e me chamou para sua sala. Ele começou nossa reunião, dizendo:

- Este furo foi solicitado por todos os tabloides! - Sua notícia é capa de todos os jornais! - Parabéns belo trabalho!

Eu disse: - Tive uma excelente fonte!

Agradeci e me levantei para sair, ao abrir a porta, ele me chamou e disse:

- A partir de agora, você assina uma coluna em nosso jornal.

Eu perguntei: - Qual coluna? - Qual tema?

Ele respondeu: - Nossa coluna mais importante! - Você tem livre arbítrio, para pautar qualquer tema!

Agradeci e saí em direção a minha ferramenta de trabalho, pois agora teria uma coluna minha, detalhe a coluna mais importante daquele jornal!

Claro que estava muito feliz, ter uma coluna em um jornal de grande expressão, não é para qualquer um! Mas também era sabedor, que esta nova jornada demandaria muito labor.

Naquele tarde escrevi meu primeiro artigo.

"Vivemos um momento de incertezas políticas e inseguranças jurídicas. Onde cada um de nós, será de suma importância neste caminhar. Nos abracemos como nação, como filhos da Pátria!

O abraço é um momento mágico, regido pelo maestro do aconchego, da segurança, confiança e amor.

O abraço, é capaz de lhe proporcionar acordes inabaláveis, invulneráveis, um oásis, um porto seguro.

O abraço é onde podemos experienciar a reciprocidade dos seres, a recíproca do sentir e desejar. A recíproca do amparar e acolher, do assegurar e bem querer. Em tal grau, o abraço é o vácuo entre o bem e o mal!"

By Juan Leblanc

Como pode ser visto pelo primeiro texto da minha coluna, estava empolgado e perdi a hora, fui quase o último a sair do jornal, mas não sem antes, ligar para Stella, que deveria estar preocupada com minha demora.

Ela me atendeu meio sonolenta, e preocupada me perguntou:

- Oi, está tudo bem? - Fiquei preocupada!

Eu respondi, acalmando-a: - Está tudo bem, tenho uma novidade! - Chego em aproximadamente 15 minutos.

Chegando no velho casarão, Stella estava a me esperar no portão, e se atirou em meus braços.

Coloquei minha maleta no chão e retribui o abraço, sentindo todo o calor do corpo de Stella. Era uma noite linda, a lua estava esplendorosa! As palavras não se faziam necessárias, logo não conseguíamos disfarçar a maneira que fitávamos a boca um do outro, como se disséssemos com os olhos, não fale nada e me beije!

De repente, perdemos a noção de tempo e espaço.

A respiração foi ficando ofegante, a boca salivava com sabor da outra, era nítido o libido exacerbado dos corpos.

Estávamos praticamente na rua, uma rua residencial, mas, isso não foi inibidor, e sim, só nos deixava mais excitados!

O gosto do perigo nos inebriava. Os atos, as ações, foram ficando mais explícitas, mais vigorosas, e nos despimos de pudores e vestes.

Foi quando eu a virei e empurrei-a contra a parede, peguei no seus cabelos e tracionei para traz com vigor, forçando meu corpo nu contra o seu. Nossos corpos, se alinharam em consonância perfeita, como côncavo e convexo.

Não víamos mais nada, nem notamos alguns transeuntes que por ali passavam, muito menos o segurança da rua. A excitação era tanta, que o tempo pareceu parar, nada mais importava.

Ali só se prezava o prazer, e o prazer daquele momento, era muito intenso para ser estancado.

Os corpos gritavam, e exalavam o perfume do avizinhar da melhor explosão daquela noite! Explosão essa, que chegou como um vulcão em erupção, jorrando muito desejo sobre os corpos. A sensação era única e totalmente desmedida, o racional não fazia sentido, e o perigo de serem flagrados, já não era redundante. Despidos de qualquer nota racional, e exauridos pelo prazer, saboreamos juntos um cigarro e subimos para o quarto de Stella. Ela deitou-se em meu peito e acariciava meus cabelos, quando me deu uma notícia:

- Em dois dias, teremos uma nova moradora no casarão

Não se tratava de uma nova hóspede, e sim de Lúcia, sua filha, que viria da fazenda para morar no velho casarão.

● Olá pessoal!!!

Estou adorando estar aqui, espero que estejam gostando dos capítulos postados!!! E se preparem para o que virá... 🍾🔥💦

Estarei postando novos capítulos todas as quintas-feiras.

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Abraços a todos!!! 📖🍾🥂

P.S. Obra registrada e de minha autoria, plágio é crime. ●

Eu, Você e ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora