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- Bom dia, Lou! – Harry gritou no ouvido de Louis fazendo com que o mesmo assustasse e quase caísse da cama.

Harry começou a rir escandalosamente da cara de Louis, o que não durou muito, pois Louis faz uma carranca que assustou um pouco Harry.

- Idiota.

- Vamos sair? – Harry questionou sentando-se na cama ao lado de Louis.

- Para onde? – bocejou e cocou os olhos vendo Harry parar e pensar um pouco.

- Tem um estacionamento abandonado em um prédio aqui perto, eu quero te ensinar a dirigir.

- O que?

- É isso mesmo que você ouviu. Agora vamos, tire essa bunda da cama e se troque.

-X-

Depois que eles tomaram café e se arrumaram para ir, Harry pegou um de seus carros – o mais barato e antigo – para ensinar Louis a dirigir.

Harry dirigiu até o prédio abandonado que tinha perto de sua casa e foi até o estacionamento do mesmo, que era um espaço grande e aberto, livre de objetos que poderiam atrapalhá-los.

Enquanto dirigia, seus pensamentos sempre iam para Louis. Ele não estava entendendo o porquê disso, apenas acontecia.

- Como você sabe da existência desse lugar? – Louis questionou quando Harry parou o carro.

- Meu pai me trouxe aqui para aprender a dirigir ano passado – Harry explicou tirando o cinto e abrindo a porta do carro para trocar de lugar com Louis.

Os dois trocaram de lugar e Louis passou as mãos suadas pelas coxas em nervosismo.

- Primeira coisa: coloque o cinto. Não quero que ninguém aqui morra por batidas de carro.

- Feito.

- Segunda coisa: dê partida. Pise na embreagem e engate a primeira marcha. Vai acelerando, o carro vai sair andando – Louis fez o que Harry mandou, mas acelerou demais, pois o carro deu um tranco e, se eles não estivessem de cinto, com certeza iriam bater o rosto.

- Não precisa exagerar também!

- Desculpa – riu tímido e tentou novamente, dessa vez conseguindo mover o carro do lugar perfeitamente, apenas meio torto.

Louis começou a acelerar demais novamente e Harry segurou na mão dele, tentando acalmá-lo e ao mesmo tempo se acalmar.

- Pise no freio, no freio!

- Qual é o freio?

- É o segundo.

- Primeiro?

- NÃO, O SEGUNDO. O DO MEIO, SEU JEGUE.

- NÃO GRITA COMIGO, EU SOU SENSÍVEL.

Louis freou o carro e o parou, virando sua cabeça com um sorriso travesso para Harry.

- Quando é para me bater você não é sensível, não é? – Harry disse provocativo.

- Ah me poupe.

- Vem, vamos parar um pouco, você já me deu dor de cabeça.

Os dois desceram do carro novamente trocando de lugar e Harry estacionou o carro em um dos cantos do estacionamento.

Harry começou a explicar coisas do carro, até que o assunto fugiu totalmente do foco e eles começaram a falar da amizade entre eles.

- Sabe, eu acho que nunca tive um amigo como você – Harry confessou se ajeitando no banco de uma forma que ele ficasse de frente para Louis.

What If I Were You?Onde histórias criam vida. Descubra agora