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Harry chegou em casa, mas algo estava errado.

Ele não sabia dizer o que, mas algo estava estranho. Ele estava com um pressentimento ruim em seu peito. Algo relacionado à Louis.

- Louis? Esta tudo bem? – Jay questionou enquanto se sentava ao lado de Harry no sofá.

- Na verdade não. Acho que algo aconteceu com meu amigo – explicou observando a feição preocupada da mãe de Louis.

- É daquele amigo que sempre vem aqui em casa? – perguntou passando a mão pelo cabelo de Harry.

- Esse mesmo. Ele chama Harry – disse estranhando o fato desse pressentimento ruim não passar.

- Tenho certeza que está tudo bem, filho.

- Não mamãe, acho que não.

- Se você tem tantas dúvidas, por que não liga para ele? – deu a ideia e Harry saltou do sofá em que estava sentado.

- É o que eu vou fazer.

Harry subiu as escadas correndo atrás de seu telefone e, quando o encontrou, a primeira coisa que fez foi discar o seu próprio numero torcendo para que fosse apenas um pressentimento tosco e nada mais.

- Alô? – uma voz que Harry reconheceu ser de sua mãe disse no outro lado da linha.

- Anne? – Harry questionou confuso por Anne ter atendido o celular.

- Sim. Quem fala?

- Sou eu, Louis, um amigo de Harry. Eu queria saber se esta tudo bem.

- Ah querido, na verdade não. Ele caiu da escada e bateu a cabeça. Estamos indo para o hospital para ver se está tudo bem.

- O que!? – exclamou assustado – E-eu posso ir com vocês? No hospital?

- Claro querido. Pode vir sim.

- O-ok, qual hospital vocês vão?

- No St. Mary’s Hospital.

- Ok, chego aí em cinco minutos.

-X-
A cabeça de Louis girava e doía. Ele abriu os olhos devagar enquanto se sentia dolorido no corpo inteiro, especialmente na cabeça.

- Harry? Harry querido? – Anne perguntou ao ver que Louis estava acordado.

- O-o que? O que aconteceu? – Louis perguntou baixinho enquanto via que estava em um quarto de hospital enquanto tomava soro.

- Você caiu da escada meu amor, e bateu a cabeça – Anne explicou pegando na mão de Louis e agradando-a com o polegar.

- Mas e-eu não caí da escada. Ele me empurrou – Louis disse ao ver que Desmond não estava no quarto.

- Ele quem meu amor? – perguntou confusa olhando nos olhos verdes atentos que rodeavam o quarto inteiro.

- O meu p-pai.

- Filho isso é uma coisa muito perigosa de se acusar alguém.

- Mas foi o que aconteceu mamãe. Você tem que acreditar em mim – pediu com um bico em seu rosto enquanto se sentava na cama.

- Shh, está tudo bem. Eu acredito em você.

- Onde está ele? – perguntou ao ver que Harry não estava lá.

- Ele quem?

- L-Louis. Onde ele está?

- Ele já está vindo meu bem. Ele só foi buscar algo para beber. Você ficou um tempinho desacordado.

Uma batida foi ouvida e ao olhar para a porta, Louis viu Harry parado lá com dois copos de água.

- Oi.

- Oi Louis – Louis o cumprimentou de volta o chamando assim por conta da mãe de Harry estar no quarto.

- Vou deixar vocês dois sozinhos – Anne avisou depositando um beijo na cabeça de Louis e se retirando do quarto.

- Como voce está? – Harry perguntou se sentando na cama do quarto do hospital e entregando um copo de agua para Louis.

- Bem, tirando as dores na cabeça. Como sabia que eu estava aqui? – perguntou bebendo um pouco da água.

- Eu liguei para você e a minha mãe atendeu. Ela explicou o que aconteceu e eu vim o mais rápido que o taxi pôde.

- Por que você me ligou? – Louis questionou segurando a mão de Harry com uma mão e o copo com a outra.

- Eu tive um pressentimento ruim. Daí liguei para você para ver se estava tudo bem. Bom...eu estava certo.

- Acho que temos uma forte conexão.

- Sim. Talvez seja por conta dos corpos trocados – disse se olhando para Louis.

- Não acho que seja apenas por isso – Louis admitiu agradando a mão de Harry com o polegar.

- Sim...mas enfim, o que aconteceu? – Harry perguntou curioso e com o cenho franzido.

- B-bom...e-eu caí – mentiu colocando o copo de água em uma mesinha ao lado da cama.

- Louis, não minta para mim – Harry pediu e Louis respirou fundo.

- S-seu pai ele...meio que me empurrou.

- O que?! – gritou assustado com os olhos arregalados – Eu vou matar ele.

- Se acalme Harry, por favor – pediu carinhosamente vendo Harry se encolher – Ele é seu pai acima de tudo.

- Aquele homem deixou de ser meu pai faz tempo.

- Harry, não fale assim – pediu tentando acalmá-lo.

- Não Louis, você não entende. Tudo o que eu passei com ele, e-eu...você poderia ter ficado pior, poderia ter morrido, por Deus!

- Mas não morri, apenas bati a minha cabeça. Uma concussão talvez.

- Eu sei, mas e se algo pior tivesse acontecido?

- Chega desses “e se?”, ok? – Louis pediu se ajeitando melhor na cama – Agora me conte o que seu pai fez com você.

- Louis...vamos falar disso uma outra hora? Por favor, o foco aqui é a sua saúde e não os meus problemas.

- Tudo bem – Louis concordou, logo em seguida escutando duas batidinhas na porta.

- Olá meninos. O medico disse que você vai ter alta assim que eu terminar de preencher essa folha – Anne disse mostrado um papel em uma prancheta – Você por sorte apenas teve uma concussão, vai ficar quietinho em casa para melhorar.

- Tá bom mamãe. Prometo melhorar – Louis prometeu se deitando na cama.

- Acho bom mesmo! – Anne disse em tom brincalhão fazendo com que os três rissem juntos.

-X-

O que vocês acham da Anne??

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Até o próximo capítulo, chuchus xx.

What If I Were You?Onde histórias criam vida. Descubra agora