𝑺𝒂𝒖𝒅𝒂𝒅𝒆 | 𝑽𝒐𝒍𝒕𝒓𝒐𝒏 𝒇𝒂𝒏𝒇𝒊𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏

2. A Origem de Voltron - parte dois

  — O que você está fazendo aqui, Whitlock? — exigiu Lance. Ele não esperava vê-la ali, principalmente naquela hora. — Vaza!

— Eu é que faço a mesma pergunta, McClain. — retrucou Diana. — E eu não vou sair daqui. E alguém pode me explicar quem é Voltron?

— Gente, agora não. — interviu Hunk. — Não briguem, caso contrário, o Comandante Iverson pode...

"Atenção, estudantes. Isto não é um teste. Estamos confinados. Situação de segurança Zulu-Nove. — irrompeu a voz do Comandante Iverson nos altos falantes da instalação. — Repetindo: Todos os alunos devem ficar nos dormitórios até segunda ordem."

— O que está acontecendo? — falou Hunk, igualmente atônito como os demais. — Aquilo é um meteoro?

  Uma bola de fogo acabara de surgir no horizonte e ela se aproximava mais e mais. Diana tinha quase cem por cento de certeza que o que quer que aquilo fosse mudaria a vida de todos. Para sempre.

— Um meteoro muito, muito grande? — continuou Hunk, apontando para a bola de fogo que se aproximava cada vez mais.

  Pidge, que ainda estava sentado, pegou um binóculos, que estava sobre sua mochila e declarou:

— É uma nave.

  Seu binóculos foi brutalmente arrancado de sua mão por Lance, levando o pequeno garoto junto.

— Minha nossa! Não acredito nisso! Não é uma nave nossa! — exclamou Lance.

— Não, é deles! — completou Pidge.

  Diana ainda olhava, meio maravilhada, para a nave que agora estava prestes a cair.

— É lindo. — declamou.

— Espere. — chamou Hunk, com os olhos grudados na nave em rota de colisão. — Existem alienígenas mesmo?

— Acho que sim. — respondeu Diana, dando de ombros.

  A nave passou como um rasgo perfeito no céu noturno e pousou com um estrondo que abalou todo o solo ao redor. O que veio a seguir foi uma sequência de eventos que Diana nunca imaginou que veria na vida.

  Os portões foram todos abertos e os carros de tração saíram em alta velocidade pela estrada principal. Não havia hesitação em nenhum deles, sempre em frente e rápidos como flechas. Quando mais rápido, melhor.

  Em sua frente, Pidge já havia recolhido todo o seu material e posto em sua mochila marrom com alças laranjas. O pequeno rapaz irradiava excitação e parecia mais energético do que nunca.

— Temos que ver aquela nave. — anunciou Pigde.

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  A pequena equipe de exploradores observavam do alto de um morro os cientistas da Patrulha examinarem o "visitante" dentro da cúpula hospitalar e os destroços da nave que acabara de cair.

— Nossa! O que é aquilo? — indagou Lance, maravilhado com o que via.

— Seja o que for, é superior as nossas naves. — comentou Diana, sentada ao lado de Lance.

— E quem é ela? — continuou Lance, com um tom de malícia na voz.

  Bufou Diana, contrariada.

— Com licença, senhor "eu não posso ver uma garota", mas agora não é hora para flertes. Preste atenção na nave e no que sai de dentro dela. — reclamou Diana.