🚨 CAPÍTULO 12 🚨

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Dulce Maria

Eu estava acordando, no meu nariz eu sentia um cheiro de álcool e podia ouvir vozes chamando por mim, não sei quanto tempo eu havia ficado desmaiada mas ainda estava enxergando tudo embaçado. Eu ouvia também um chorinho fino e desesperado e quando me virei e olhei para o lado percebi que havia uma criança no colo de alguém, forcei um pouco a minha vista e percebi que a criança era a minha filha e ela estava no colo de...

Dulce - Christopher?- piscando várias vezes

Ucker - Sim, sou eu, como se sente?

Dulce - Bem, quer dizer agora acho que estou bem

Me levantei devagar e me sentei no banco, estava tentando assimilar o que havia acontecido ali, o que Christopher estava fazendo ali com minha filha nos braços?

Ucker - Cuidado, não faz muito esforço porque eu não vou conseguir te ajudar já que estou com essa menina no colo

Dulce - O que aconteceu?

Ucker - O que aconteceu foi que eu vim deixar o meu carro para revisão, quando estava saindo para pegar o Uber e voltar pra casa eu olhei para a pracinha vi um cara passar de bicicleta e levar essa menina.

Nesse momento ele apontava para próximo dali, quando olhei vi que o cara estava deitado no chão, morto com um tiro na cabeça

Ucker - Acho que minhas aulas de atirador de sniper valeram a pena - apontando para a arma na cintura

Dulce - Bom, nesse caso eu devo agradecer, obrigada por ter salvo ela. Mas você sabe que não pode andar armado por aí, não está em trabalho, Parker não vai gostar

Ucker - Eu posso estar errado sim, mas é graças a eu estar errado que a menina está salva e o filha da puta morto. E você acha mesmo que Parker me puniria me afastando da polícia, sendo que estamos no meio de uma investigação séria como essa? No máximo vai me dar uma multa- dando de ombros

Revirei os olhos ao ouvir tudo aquilo, mas ele estava certo, Parker provavelmente não o afastaria, para a minha infelicidade. Me levantei, fui até ele e peguei minha pequena no colo que ainda chorava desesperada, estava assustada com tudo, olhei pelo seu corpinho e por sorte não havia se machucado. Eu balançava ela no meu colo e Christopher me olhava, e o que eu mais temia aconteceu

Maria Paula - Mamã qué tetê - chorando desesperada

Dulce - Calma, já vou te dar o tetê

Me sentei novamente no banco, levantei minha blusinha juntamente com o meu sutiã, ajeitei ela no meu colo e a coloquei para mamar. Christopher me olhava, parecia tentar dizer algo mas as palavras não saiam de sua boca

Dulce - Fala logo o que quer falar, sem rodeios, Christopher!

Ucker - A menina te chamou de mamã? É sua filha?

Dulce - Sim, é minha filha, porque?

Olhei séria para ele, que agora olhava para a menina deitada no meu colo mamando

Ucker - E quem é o pai dela? Cadê ele? Ou vai me dizer que eu sou..- O interrompi

Dulce - O pai dela é alguém que eu tive um caso e depois não quis assumir

Ucker - Então além de mim você saia com outros caras? Porque pelo que vejo ela deve ter pouco mais de 1 ano, não é?

Dulce - Olha só, a minha vida particular não convém a você e nem ninguém mas sim, eu saia com outros caras sim!

Ucker - Você não presta mesmo, uma grande vagabunda

Nesse momento eu comecei a rir tanto e ele me olhava com olhar de desprezo e ao mesmo tempo querendo entender o porque da minha risada

Justice And Love | Vondy |Onde histórias criam vida. Descubra agora