🚨 CAPÍTULO 29 🚨

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Christopher Uckermann

Stewart quando saiu não me viu. Entrei naquele restaurante observando muito bem o local e pensando no porque aquele advogado estar ali conversando com o meu pai. Me aproximei dele e percebi que agora ele conversava com um garçom

Ucker – Oi pai

Nesse momento ele se virou para trás e me viu ali, parado, então se levantou e me deu um abraço em forma de cumprimento

Victor – Senta meu filho – Apontando – O que você quer comer ?

Ucker – Escolhe você o prato, eu como o que você pedir pois sei que tem bom gosto para comida – sorrio levemente

Victor – Está bem – Analisando o cardápio – Vou pedir Cochinita Pibil

Ucker – Perfeito!

Cochinita Pibil é um prato mexicano feito de carne de porco, frutas cítricas e especiarias, muito bom! O garçom se aproximou para anotar os pedidos, aproveitamos também para pedirmos duas taças de vinho.

Eu ainda estava com a imagem do advogado saindo de lá em minha cabeça e quando o garçom se afastou eu não hesitei em perguntar

Ucker – Quem era aquele cara que estava falando com você?

Victor – Qual?

Ucker – Um homem de meia idade, cabelos grisalhos, estava com você um pouco antes de você entrar

Victor – Ah sim, me lembrei agora. Ele estava pedindo informações sobre uma rua próxima daqui e eu disse a ele que não tinha conhecimento.

Ucker – Hum

Olhei para os lados e avistei o garçom chegando com nosso vinho

Victor – Porque a pergunta?

Ucker – Nada não, só curiosidade. Vamos brindar?

Pegamos nossas taças e brindamos. Logo após o nosso brinde chegaram nossos pratos, que estavam estupidamente gostosos ou talvez eu somente estivesse com fome pois não havia comido muito de manhã. Conversamos mais um pouco, relembramos algumas coisas do passado e assuntos supérfluos da atualidade.

Victor – Bom, eu preciso ir meu filho, preciso resolver algumas coisas pois amanhã eu volto para Nova York

Ucker – Está bem, eu preciso também ir trabalhar

Nos levantamos, pagamos a conta e seguimos em direção a saída, nos despedindo com um abraço

Victor – Até breve

Ucker – Até, dê um beijo na mamãe por mim

Nos despedimos e eu segui para o meu carro, tendo como destino a delegacia. As imagens do advogado falando com o meu pai não saiam da minha cabeça de forma alguma, no entanto essas imagens foram tiradas da minha cabeça quando Parker mandou mensagem avisando que a avó de Maria Eduarda havia ganhado alta e estava indo em direção a delegacia para, o que ela acreditava ser, encontrar Maria Eduarda e as duas irem ao alojamento.

Respirei fundo e me concentrei em pensar sobre como falaria isso para ela, dar esse tipo de notícia não é nem um pouco fácil e eu não estou acostumado com isso.

Assim que cheguei a delegacia fui abordado por algumas pessoas que vinham até mim perguntar sobre Dulce Maria, ela pode não ter mais família e nem muitos amigos, mas mesmo sendo um pouco autoritária e mal humorada, Dulce é muito querida entre os poucos amigos que ela tem. Com Dulce é assim: 8 ou 80, ou você ama, ou você odeia. E eu? Acho que sou aquele que fica no meio termo ou talvez esteja a caminho do 80, não sei.

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