A serpente da morte.

Capítulo 7 - Irmandade.

N/A: Oi gente, a dica de hoje é: Lembrem do teste de herança do Harry.

Ps: não me batam pela demora, eu amo vocês e estou dando o meu melhor, entrem no grupo da fic que está no meu perfil.

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Grimmauld Place, 24 de julho de 1992, Londres.

°°° Anteriormente: Junto com Harry, descobrimos verdades perturbadoras sobre a atitude de Dumbledore com o casal Longbottom, e vimos nosso...herói(?) Ficar extremamente abalado com tais revelações.

Se passaram dois dias, dois dias em que tudo o que Harry conseguia pensar era no rosto de dor de Bellatrix enquanto era obrigada a torturar uma de suas irmãs, uma das pessoas que mais amava no mundo, para salvar outra que não era capaz de se defender, dois dias em que a única coisa que sua mente poderia focar eram nos gritos de Alice que aguentou tudo por Neville, e por lealdade a sua mãe.

No início do primeiro dia, ele descobriu que seu corpo tem um limite, por ter voltado no tempo, seu núcleo ainda não estava 100% formado, tendo em vista que isso só aconteceria em alguns anos, essa descoberta aconteceu ao olhar para a matéria do profeta diário do dia, ela trazia Dumbledore na capa, e falava sobre as expectativas para o ano letivo que se iniciaria, a magia de Harry de descontrolou, e só teve tempo de Kreacher levar o mestre para a sala de duelos, antes que ele colocasse a mansão Black pelos ares, a explosão acabou chamando a atenção de Morte, que chegou apenas para encontrar Harry em um coma induzido, a explosão drenou toda sua energia.

Ele acordou no início da tarde do segundo dia, e teve certeza que mesmo que tentasse ou quisesse, ele não conseguiria esquecer, e acima disso, duvidava que conseguiria se controlar quando visse Dumbledore, ele pode até ter a alma de um adulto, mas estava preso em um corpo infantil, com todos os sentimentos conflitantes, emoções a flor da pele, hormônios explodindo o tempo todo, seu auto controle não era o mesmo de quando era um adulto compulsionado, enfeitiçado, e condicionado a luz, tudo agora parecia mais intenso para ele, bem como para qualquer pré-adolescente bruxo normal.

E então Harry percebeu, como ninguém havia notado o quão estranho ele era? Ele foi pai de 3 crianças, e Severus e Sirius surtavam até por coisas mínimas, por exemplo Sirius passou duas semanas de uma das férias extremamente bravo porque o capitão do time de quadribol da Corvinal, segundo suas observações, estava de marcação encima dele, quando na verdade só queria se aproximar porque queria que ele o ajudasse a falar com seu colega de quarto, já que tinha uma queda pelo mesmo.

E Severus quase explodiu uma sala de Hogwarts porque alguns alunos da grifinoria simplesmente não saíam do seu pé, insinuando que ele era uma vergonha para o sobrenome, e dizendo que se ele se aliava com comensais, se referindo ao seu namorado, ele também era um, e ele dizia que não precisava da ajuda de Sirius pra lidar com isso, por mais que isso seja bem grave para parâmetros normais, era algo mínimo para o parâmetro "Harry-Potter-Período-Em-Hogwarts."

Como Harry não havia surtado pra valer antes do quinto ano? Ele estava o TEMPO todo sob estresse, perigo iminente, fugindo da morte certa, fugindo de uma versão desequilibrada de um Lord das Trevas, lutando pela vida em situações com, visgo do diabo, trolls, acromantulas, basiliscos, sinistros que não eram sinistros, dementadores, torneios mortais, dragões, sereianos, labirintos demoníacos, e muitas outras coisas. Quando no momento em que ele surta, um dos mais difíceis que já enfrentou, que foi quando sua mente estava atrelada diretamente ao Voldemort desequilibrado, todos diziam que era demais, drama demais, exagero demais, porque querendo ou não, ele tinha sorte, mas qual sorte se referiam? Ter saído vivo de todas essas situações passadas? ele nem deveria ter que lidar com isso antes, Harry deveria ter tido problemas de insubordinação com Tiago, deveria ter contado pra mãe da sua primeira paixão e ter visto ela ter aquele ciúmes bom, deveria ter mentido sobre comer doces antes do jantar, e se revoltar quando ficasse de castigo, mas nada disso aconteceu, e ele nem ao menos podia ficar irritado com as constantes ameaças da sua vida, porque era drama. E como ninguém percebeu que tinha algo estranho nisso? Quem em sã consciência não surta ao enfrentar um basilisco no segundo ano? Isso mesmo, Harry Potter, super normal.