Memories That Are Lost At Sea

第十二章: Os Desencontros Podem Matar.

— Ai, Droga. — Reclamou.

A batida que fez com que o navio desse um pequeno balanço a alguns minutos atrás, também fez com que Xiao que estava tomando banho chegasse a escorregar dentro do comodo molhado, sua perna direita doia e devida a pele frágil e fácil de se machucar era perceptível uma marca roxa no local por conta da queda forte.

Batidas rudes na porta foram ouvidas e logo uma voz na mesma intensidade: Colocar coletes e se digirir ao salão, Agora. Respondeu um sim breviamente enquanto terminava de se vestir. Pelos cochichos ouvidos mais cedo soube que o salão estava lotado e que talvez naquele dia a noite fosse durar bem mais do que o previsto, por conta disso estava vestindo seu terno, queria fazer compania a Wang, aproveitaria e lhe daria o desenho de presente.

Caminhou pelo quarto com um pouco de dor na perna procurando seu colete. A porta dessa vez aberta de modo afoito revelava um Wang ofegante, sorrio ao o ver.

— Já acabou? Pensei que ficaria até mais tarde Bo-di — a voz tênue acalmou poucamente o desespero do bartender. Se aproximou, pegou o colete atrás do outro colocando-o em seu corpo esguio — Eu sei fazer isso, deveria ir atrás do seu.

— Xiao se concentre em mim ok? Não importa o que aconteça apenas me siga, e não largue a minha mão — Zhan sentiu o medo em sua voz, confusão também. Apertou as mãos do Wang que terminava de fechar o colete branco contra seu corpo, seus olhos transmitiam perguntas, mesmo que sua boca ainda nada tivesse dito — Confie em mim, vai ficar tudo bem.

— Eu confio, então confie em mim também, o que esta acontecendo?

— Nada ainda, apenas temos que ir pro salão, vamos — o puxou, passando por varias pessoas tão confusas quanto o empresário.

Xiao não era bobo, ele sabia que algo estava acontecendo com o navio, por isso sem demostrar qualquer tipo de medo insistil em passar no quarto de Cheng ja que ele havia o cedido a Yu Bin, ao chegar la não o avistou e então junto a Wang foram de encontro ao de Haikuan, ninguém presente também. Depois disso Yibo voltou sua atenção ao primeiro destino; o convés. Seus pés pisaram contra as escadas bem detalhadas e iluminadas do salão, la quase não tinha mais ninguém. A cada passo dado se aproximavam mais ainda do local aberto, e então, foi so então que poderam ouvir a algazarra.

O convés se encontrava em caus. Um tiro foi deferido para cima fazendo com que os gritos ainda "poucos" fossem notados mais nítidamente. Pessoas corriam, choravam, rezavam, gritavam, tentavam entrar em botes desesperadas. Yibo olhou Zhan, sua reação mudou pouca coisa, se antes ele fingia estar bem, agora ele tentava fingir não ver e nem escutar toda aquela cena, era essencial manter a calma.

Vamos procura-los por aqui. Wang susurrou, recebendo um aceno de cabeça como resposta. Passaram a andar firmes que o achariam por aquele meio, procuravam Liu e Cheng, procuravam Yu Bin, procuravam Seung e Wenhan, procuravam e procuravam mas não os achavam. Zhan foi empurado contra a parede quando duas pessoas passaram correndo sem rumo perto deles, sua perna fraquejou, o acastanhado o segurou observando bem a pequena face de dor ali presente.

— Zhan-ge — Apertou sua cintura. Esperou para que Xiao prendesse sua atenção a ele e não ao chão — Você está machucado?

Antes de dizer algo teve sua fala interrompida, isso fez com que ambos conseguissem ouvir em alto e bom som a melodia que era tocada. A alguns passos a frente tocando seus instrumentos como se nada estivesse acontecendo, estava a banda de música, o a melodia era lenta, calma, como se tentassem fazer com que entrasse pelos ouvidos e penetrasse no coração, em meio ao caos buscavam a calmaria. Xiao respirou fundo tentando voltar a se acalmar, ele não podia se desesperar, estavam todos ali no convés, logo acharia Yu Bin e Cheng e Então poderia extravasar seu medo, mas até la, ruprimiria o máximo que desse. Ja Wang por outro lado, acabou achando algo que procurava, Wenhan, ele estava la ao lado da banda falando algo com eles. Andou até ele ainda de mãos dadas a Zhan.

— Wenhan, Wenhan — chamou sua atenção, o mesmo estava um pouco molhado, as roupas pingavam constantemente. Observou Wang como se tivesse visto um fanstasma e logo para Xiao com a mesma face.

— O que... o que esta fazendo aqui? — segurou firme o braço esquerdo de Yibo o olhando de cima a baixo. Procurava alguma anormalia, machucados talvez. — pensei que estivesse com Cho e o Senhor Liu.

— Eu, eu precisei ir atrás de Xiao. Onde eles estão?

— Não sei, a última vez que os vi foi quando Cho passou me procurando, ele estava assustado então apenas o ajudei a acha-los e os deixei la, pensei que você ja os tivesse encontrado.

— Cheng e Yu Bin você os viu? — Zhan se pronunciou, estava quieto escutando tudo até aquele momento. Sabia que um de seus amigos vivia ao lado do dono de bar, e se ele o encontrou com certeza o outro estava ao seu lado.

— O Sr.Cheng estava com o Sr.Liu, agora Yu Bin.... — encarou Yibo como se perguntasse se deveria dizer que não teria o visto.

A mão do bartender perdeu o contato com a outra, seu olho caiu sobre ela, Xiao teria a largado, e ainda pior estava voltando para dentro do transatlântico as pressas. Correu em sua direção, o chamava sem parar enquanto tentava alcançar o homem alto, que mesmo com a perna dolorida tinha força de sobra para descer as escadas como se corresse uma maratona. Sua mão alcançou o destino, Zhan virou para si na mesma hora que teve seus dedos tocados e assim os rebateu negando o toque. Yibo expressou medo em seu olhar nesse momento, tentou novamente tocar a mão do amado que novamente lhe foi negada.

— Volte la pra cima agora! — era uma ordem — procure um colete, eu sei me virar só — naquele momento não sabia, não queria, mas era preciso. Se Wenhan não viu Yu Bin isso queria dizer que ele ainda estava la provavelmente o procurando, não poderia ir embora assim, ele era o chefe tinha que cuidar de seus subordinados.

Continuo descendo e Yibo como se iguinora-se o que lhe fou dito ficou atrás, ele sabia que Seung e seu senhor teriam se salvado, e tinha visto Wenhan, tudo que lhe restava agora era embarcar Xiao, tira-lo dali em segurança séria sua maior prioridade.

Desceu, dois guardar estavam parados no final do corredor que levava aos compartimentos da terceira classe. Várias vozes eram ouvidas, gritos, choros, reclamações. Ao se aproximar se sentiu totalmente indignado, chocado, as grades estavam fechadas impedindo que as pessoas subissem, a água ja podia ser vista quase no meio das escadas.

— O que está fazendo, solte-os — ordenou, um dos guardas xingou Zhan dizendo para ele não se meter onde não era chamado, e logo depois recebeu um soco de Yibo por tal audácia. O outro que ja estava quase que escondido pelas reclamações e pedidos de socorro dos pressos, deu um pulo se abaixando no chão como se implorasse para não apanhar também.

Zhan as abriu com força tendo uma enshurada passando por si, estavam loucos, desesperados, procuravam ir para o mais longe possível. Sentiu varias pessoas baterem contra seu corpo, o empurrando na direção contrária à que ele queria.

Yibo ficou perto da parede vendo todos os jovens, mulheres e homens adultos passarem correndo aos prantos. Seu olhar procurava Xiao e quando o achou se espantou, tinha água batendo até a altura de sua coxa, e mesmo assim ele ainda descia as escadas afundando ainda mais sobre as águas do mar que aos poucos inundava a embarcação.

Xiao, Xiao Zhan, ZhanZhan, Zhan gege, Amor. Volte aqui, volte ja, eu imploro.

Gritava com toda a força de seu pulmão, enquanto empurrava as pessoas que apareciam em sua frente para segui-lo. Estava tudo cheio de água quando desceu as escadas e se deparou com o corredor, chegava a bater em sua cintura. Esquerda, direita, para onde ir? Não avistava o empresário por ali. Voltou a chamar seu nome, seguindo por um dos lados, bagagens flutuavam, cadeiras também, alguns fios soltos que não apresentação ameaça, as portas abertas e a falta de luz quase presente so deixavam o local mais de difícil acesso. Não tinha ninguém ali era nítido, e se tivesse provavelmente estava morto.

Outro corredor, dessa vez apenas um lado poderia ser escolhido, o outro estava em ruínas, a parte de cima do navio teria despencando e impossibilitado a passagem, viu uma mão quase como se boiasse, um homem pela manga negra do paletó que deveria vestir, os escombros deveriam ter caído sobre si. Desviou o olhar ao ouvir um barulho do lado contrário e então viu Zhan passar muito ao longe de um corredor ao outro, voltou indo em sua direção.

— Onde você está? Onde está? — ouviu o amado desesperado chamando por alguém.

Wang continuou indo até si, o chamava sem parar, mas era como se Xiao não ouvisse nada.