第十四章: As Dores De Uma Dura Realidade.

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— Senhor Wang Haoxuan — um dos oficiais sobreviventes chamou sua atenção.

— O encontraram? — comentou baixo os barcos estavam sendo agrupados, fazia alguns muitos minutos que o transatlântico afundou por completo diante de seus olhos.

— Olhei todos os barcos, nenhum sinal do navegador Song Jiyang. Mais uma coisa senhor, dois homens estavam fazendo questão e perguntando se não voltariamos para buscar por sobreviventes, eles pareciam desesperados, principalmente um que era bem esquentadinho.

— Aquele maldito He Peng — a raiva era o que tinha na sua voz. Antes de sairem ele havia se juntado ao encarregado dos botes, o trato era; em um barco iriam eles dois, o navegador e outras poucas pessoas. Mas acabou descobrindo no último momento que He estava fazendo aquilo por dinheiro, e que Song não tinha sequer chegado a embarcar em nenhum bote como dito pelo mesmo. Sua paciência era pouco e em um momento inoportuno, o cano da arma tocou a pele do encarregado causando, o que na mente de Haoxuan foi classificado como um pequeno incidente, sua morte — Vamos voltar, trasnfiram todos prós outros barcos.

Sua ordem foi de imediato e alguns minutos depois estava ele e mais dois voltando para o centro do naufrágio. A luz da lanterna clariava os corpos mortos que boiavam sobre a água gélida. Um dos encarregados remava lentamente para não bater neles, enquanto o outro gritava buscando por sobreviventes.

— Tem alguém ai? — gritou — algum sobrevivente? Nós responda — continuou.

Os corpos começaram a aumentar, mulheres, homens, senhores e senhoras, havia até mesmo uma mulher segurando um pobre bebê em seus braços, todos congelados até a morte, a cena de partir o coração se estendia por todo o longo local.

— Senhor demoramos de mais, não deve ter nenhum sobrevivente — aquele que remava pronunciou. Sua fala foi respondida com um; continue, do oficial superior.

Ao longe ouviram uma voz baixa, a lanterna parou numa face meio angelical, o navegador estava ali, deitado sobre algo quase sem sua respiração. Wang o recolheu, dando uma das cobertas que levava prós sobreviventes esquentando-o. O mesmo tocou sua roupa, apertando-a e apontando para dois cantos, avisando de outros possíveis sobreviventes.

Em um desses cantos estavam Yibo e Zhan. O mais novo observava o mais velho desmaiado sobre o escombro do navio, e ao mesmo tempo olhava o bote se aproximar, sua visão era embaçada, sua audição não conseguia distinguir o que um dos homens no barco gritava para si, sentiu seu corpo pessar, sua respiração acabar, nem sabia como se manteve ali por tanto tempo. Sua mão que estava segurando a de Zhan por um momento se soltou, seu corpo entrou por completo na água e sua mente tinha algo que sua boca não poderia pronunciar; Obrigado Baobei, eu te amo Baobei.

 Sua mão que estava segurando a de Zhan por um momento se soltou, seu corpo entrou por completo na água e sua mente tinha algo que sua boca não poderia pronunciar; Obrigado Baobei, eu te amo Baobei

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15 de abril de 1912, Convés do RMS Carpathia. 13h12min.

— Xiao, Xiao — sentia seu nome ser chamado, mas seu corpo não queria reagir — Zhan acorde, por favor. Zhan acorda logo que demora — foi sacudido de leve, como se a pessoa quisesse o bater e ao mesmo tempo cuidar de si.

Memories That Are Lost At SeaOnde histórias criam vida. Descubra agora