Três minutos; Parte II

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Olá a todos! 🥳

Como assim a parte dois saiu tão rápido??? Eu lhes respondo: ela já estava escrita há um tempo, hehehe 😌👍

— Essa parte vai responder algumas dúvidas que vocês tinham sobre a primeira parte, mas o mistério principal, logicamente, vai ficar para o final 😉

Espero que vocês gostem!

— Ah, e um pequeno aviso: a parte III talvez demore mais para sair. Eu comecei esse projeto na adrenalina e acabou que fiquei com pouca vontade de terminar. Mas não se preocupem, vou terminar essa jossa, sim!

— Desfrutem!

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Terça feira — 7:30 A.M

Ele não queria ir para a escola. A idéia de encontrar com Tord, enfrentá-lo, conversar com ele, fazia seu corpo estremecer em antecipação, com receio, com medo, com pânico. O que ele deveria fazer quando, por um acaso, seus olhares se encontrassem no meio de um corredor?

Se eu o ignorar, talvez ele faça o mesmo comigo?

Se eu disser que não quero conversar, talvez ele não insista?

Improvável. Ele não desistiria tão fácil assim.

Entrou na escola de cabeça baixa, sem olhar para o rosto de ninguém. Foi até a sua sala, caminhando em um ritmo ágil, constante. Ele acabou esbarrando em algumas pessoas sem querer, um pedido de desculpas silencioso escapando de seus lábios ligeiramente trêmulos.

Desabou na cadeira, jogando a mochila no chão. Sentia como se tivesse acabado de completar uma missão torturante de um jogo de terror, onde o objetivo principal era chegar no território — sua sala — em segurança, sem trombar ou encontrar com Tord.

Aparentemente, sucesso.

— Cara, você ficou sabendo? Alguém furou os pneus da moto do Eduardo! — Disse Edd, baixinho, bem ao lado do seu ouvido. — E a mesma pessoa possivelmente furou os pneus do carro de Mark também. Você acredita nisso?

Então as notícias já começaram a se espalhar pela escola.

Tom fingiu uma exagerada reação de surpresa, as sobrancelhas arqueadas e a boca meia aberta.

— Caraca! Sério? Mentira...

— Não é mentira, não. Tá tudo mundo falando disso. — Interferiu Matt, colocando uma colher de iogurte na boca. — Eles estão putos da vida, literalmente vociferando como animais pela escola toda. Estão procurando pelo culpado que nem os cachorros da polícia.

Ah, é mesmo?

Tom teve que segurar para não rir ali mesmo.

Eles vão ter que se esforçar muito então.

— Mano, o cara até arranhou a lataria! Estragou o carro, arruinou a moto. — Edd não conseguiu segurar a risada; estava claramente se divertindo com a desgraça alheia. — Você tinha quer ver a cara deles hoje, Tom. Estavam furiosos, loucos. Acho que quando encontrarem a pessoa que fez isso, não vão ter piedade. Vão logo cavar a cova e enterrar.

— Se encontrarem, né. — Enfatizou Tom, com ironia. Ele abriu um pacote de biscoitos e colocou um na boca. — Literalmente metade do colégio pode ter feito isso. Eles atormentam todo mundo nessa porra. É claro que alguém uma hora ia ficar de saco cheio e revidar.

— Verdade. Sou um aliado da justiça, não gosto de proteger atos de vandalismos, mas... — O moreno de verde piscou travessamente, orgulhoso. — Mas para isso eu passo pano. Eles mereceram.

TordTom Oneshots [Eddsworld]Onde histórias criam vida. Descubra agora