Corte de Sombras e Liberdade

Capítulo 7 - Ayla

💥"Mesmo quando tudo desabar,cabe a mim decidir entre rir, chorar, ficar ou lutar" 💥

Deixei que o laço me guiasse como fiz para sair do caldeirão

Abro meus olhos, e deixo que eles foquem no que está acontecendo.

Olho ao meu redor.
Estou em uma cama que caberia 5 de mim.

Escuto um barulho fora do quarto.
Não faço a mínima ideia de quem seja

Consigo identificar um macho pelo cheiro e a decoração do quarto.
Me levanto com dificuldade, dor, sinto dor por todo o meu corpo.

Sombras, elas me rodeiam e susurram coisas que não estou a fim de prestar atenção para entender.

Outro barulho.
Abro uma das gavetas a procura de algo afiado o bastante para me defender.
Não sei quais são as intenções desse macho.

Não vou cometer o mesmo erro 2 vezes e confiar em mais um.

Uma adaga, linda devo dizer.
Sua ponta é reta, afiada.
O cabo tem detalhes lindos com uma estrela no meio e duas luas nas laterais e na ponta.

Reveladora da verdade

Reveladora da verdade

As sombras susurram em meus ouvidos, até que é um nome bonito.

Seu igual

Seu parceiro

Nossa igual

Nossa mestre

-Pela mãe, vocês não calam a boca!, fiquem quietas por favor e não contem ao dono de vocês que estou acordada.

-Acho que é tarde demais para avisa las.
Ouço uma voz e me assusto escondendo a adaga em minhas costas.

Meus sentidos ainda não devem ter voltado totalmente, é a única explicação para não te lo sentido.

É ele, o macho que eu via em minhas visões, são os mesmos olhos, o mesmo macho desgraçado que apenas me observava sem fazer nada.

O mesmo macho que só brincava com a minha cabeça me fazendo achar que eu estava louca.

Fúria toma conta de mim, e sem pensar me aproximo.

-Vou perguntar apenas uma vez, quem é você?

-Acho que eu deveria te fazer essa pergunta não acha ?
Ele se encosta na porta e cruza os braços.

Assim como todos ele está me subestimando, tenho até pena dele.

- Por que não se senta que eu......

Não permito que ele termine a frase avanço contra ele.
Tento cravar a adaga em seu pescoço, mais ele segura meu pulso e me gira, fazendo com que eu fique de costas para ele, me empurro para trás até encostar o corpo dele contra uma parede, ele joga a adaga longe.

Mais quem disse que eu preciso de alguma arma para lutar.

Soco seu estômago com meu cotovelo, enquanto ele se dobra , cravo minha unhas em suas asas, ele grita de dor e me dá uma rasteira.

Caio de bunda no chão , quando ele sobe em cima de mim segurando minhas maos tentando me imobilizar, chuto suas partes íntimas, e inverto nossas posições.
O gemido de dor dele reverbera por todo o meu corpo.

- Não quero te machucar!
Ele grita para mim.

Não sei bem se é um aviso ou uma declaração, mais não me importo.

- Que pena, por que EU quero te machucar.

Soco o rosto dele, sinto meu sangue ferver, minha magia voltando de pouco a pouco.

Raiva é o que eu sinto, furia por tudo,
Ele me empurra para longe dele, pego a adaga, e enquanto ele tenta se levantar cravo a adaga em uma das suas asas, ele grita de dor.

Ouço a porta ser destruída, e a última coisa que vejo antes de uma escuridão me rodear e me apagar é um macho com olhos violetas.