Capítulo 3- Criptografia de Ponta

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Capítulo 3- Criptografia de Ponta


Adentrando na área de Mineração a equipe se depara com vários computadores, tablets, e baldes sujos. O silêncio tomava conta do local, o esquadrão verifica cada centímetro quadrado do lugar, a área estava completamente deserta e sem quaisquer sinal de vida, devido ao estado do local parecia que as pessoas que lá antes estavam haviam saído às pressas.
  - Verifique os computadores, busque dados, informações, qualquer tipo de coisa que nos dê informações. - Solicita Webber
Oni invade um computador e lá ele acha arquivos todos com um nível de segurança alto e Criptografia de ponta, o rapaz toma todo cuidado possível para conseguir efetuar o hacker, ele desativa os protocolos de segurança e começa a baixá-los.
  - Consegui alguns arquivos possivelmente úteis, recomendo a analisarmos na segurança da nave.- Fala Gohan tirando seu pen drive da entrada USB
Webber balança a cabeça e pergunta para a Ártemis o quanto estava a situação a respeito da tempestade de Areia a IA explica que a tempestade iria demorar cerca de 5 minutos para se dispersar. Eles iriam ter de ficar ali por algum tempo. Nesse meio tempo o soldado Pierre Coles se aproxima de Jolyne e lhe agradece
  - Muito obrigado por me defender lá atrás.
  - Você me deve uma pirralho- respondeu ela dando um sorrisinho.
Gohan olha para o vidro que revestia a parte de cima da área, os sons da Areia batendo no vidro o faziam lembrar de casa, a Terra já não era o mesmo planeta de 70 anos atrás, poluição e corrupção dominaram algumas partes do planeta, os mares que antes eram azuis haviam se tornando negros, cerca de 45% da vida marítima havia sido extinta, os lugares que antes eram matos se tornaram cidades, 55% das florestas deixaram de existir assim como boa parte das espécies que viviam nelas. Porém mesmo por debaixo desse caos havia algo que o fazia sempre querer retornar, esse algo são as suas filhas
  - A tempestade cessou vamos voltar para a nave- Fala Webber
  Ao retornarem o comandante vai para a Ala médica para tratar de seus ferimentos, tirando sua armadura Anaya se surpreende com tamanha quantidade de cicatrizes que ele possuí no corpo. Ela cuida de seu ferimento, e ele não diz um simples "Aí"
Elisabeth entra na sala de cabeça baixa e diz meio tímida:
  - Você sempre se preocupando comigo não é comandante?, Me desculpe por ter feito você se ferir, não era minha intenção.
- Eu te devia uma, se lembra na defesa da base lunar? Se não fosse por você eu não estaria aqui- Ele responde sorridente.
  - Sim, eu me lembro, as forças marcianas nos surpreenderam de jeito lá. Anaya como ele está?- Pergunta Risa para a Anaya a olhando com um olhar de preocupação
  - Pra um cara de 28 anos e cheio de cicatrizes? Ele vai ficar bem
O líder do esquadrão se levantou da maca e pediu para a Jolyne encontrá-lo em sua cabine para uma conversa séria.
Risa foi para a ala de tecnologia tentar decifrar a criptografia, a Artemis a ajudou nesse quesito. Enquanto isso em outra área Pierre esperava aflito pela Robertson próximo da porta da cabine do comandante, a porta se abre o garoto olha para a Sargento Jolyne assustado e preocupado e pergunta para ela:
  - Como foi lá?
  - Eu fui expulsa - Ela responde com uma voz triste e olhando para baixo.
Pierre abaixa a cabeça e nada diz, seus olhos começam a encher de água, seu coração acelera e ele é tomado por um sentimento de culpa
- É brincadeira, você tinha que ver sua cara- Fala ela gargalhando muito alto.
- Qual é o seu problema?- Reclama o menino ainda cabisbaixo.
- Relaxa garoto ele não disse nada de mais, só me deu um sermão
- Por que você fez aquilo? Sabe assumiu a culpa? Você poderia ter sido expulsa de verdade.
- Você me lembra... uma pessoa, uma pessoa muito importante pra mim. A gente se fala, pirralho.
Jolyne deu um leve soco no braço do garoto e caminhou em direção a área de lazer, lá ela se depara com a Risa completamente exausta, com um Tablet e várias xícaras de café sobre a mesa, a mulher se aproxima da Tenente e dá um tapa na mesa, Risa levanta a sua cabeça e começa a olhar para todos os lados assustada e confusa
  - Ah, é você... Oi aceita um café?- Oferece Elisabeth enquanto coçava seus olhos
  - Não obrigada e sim, sou eu. Você tá um bagaço.

- A Artemis decifrou a mensagem e ela diz que haverá um encontro do qual os soldados marcianos iram transportar o elemento negativo para algum local qual nós ainda não descobrimos, na parte onde teria de haver o ponto de encontro há apenas vários números - Diz Risa Enquanto coçava sua cabeça e olhava o Tablet
Robertson empurra a Subtenente levemente e começa a olhar atentamente para a tela, em sequência ela olha para a sua superior e diz em tom sarcástico
  - Os marcianos podem ser tudo e mais um pouco, mas burros com certeza eles não são. Tá vendo esses números? Eles provavelmente são coordenadas.
- Como você sabe disso tudo?
- Eu vi uma coisa parecida em Fobos antes da minha equipe...- respondeu Jolyne pausadamente e com uma voz baixa
- Você está bem?
- Sim, estou... enfim... Nós só podemos fazer uma coisa. Misturar todos esses números e rezar para achar a localização
A Robertson se senta ao lado da tenente e as duas juntas de Artemis tentam decifrar o código, cerca de 6 horas se passaram, foram feitas cercas de 67 combinações e todas elas davam em lugares inexistentes, até que um som de sirene sai do tablet, uma coordenada existia ao verificarem o número ela dava em local completamente inesperado.... Deimos.

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