A Grande Expansão (Em Revisão)

Capítulo 12- Ofensiva e Sangue

Capítulo 12: Ofensiva e Sangue

17 de Maio de 2088
Retaguarda Terráquea a 50 KM de distância de Korolev

Os reforços haviam chegado a menos de duas horas, Webber estava conversando com a sua equipe na área da academia da nave, até que Marius abre a porta dizendo:
- As armaduras foram consertadas e estão prontas pra uso.
A trupe parte para o Arsenal, vestem suas armaduras, recarregam suas armas e partem para o QG central.
   Está um dia nublado e frio, os soldados da retaguarda estavam todos em grupos pertos de múltiplas lareiras, mesmo com a armadura o calafrio era sentido por todos inclusive pela a Equipe da força especializada.
Entrando na tenda o Sargento está portando uma armadura verde camuflada. O frio sentido por eles foi reduzido um pouco graças as grandes paredes de veludo do QG que conseguiam armazenar o calor e abafar a temperatura.
- A Almirante quer que você inicie o ataque. E
Senhor Webber- Consta Mcctavish se tremendo
- Entendido- Ele responde batendo os dentes
- Qual é o plano senhor?- Pergunta o sargento
- Os carros com bateria anti área ficaram um pouco mais atrás e darão cobertura a os soldados que avançam pela Terra de Ninguém, os Tanques que restam irão nos acompanhar limpando o caminho para a infantaria avançar. As Naves e anti aérea vão concentrar fogo naqueles malditos voadores. Se tudo der certo iremos chegar a cidade em menos de 6 horas.- Diz Webber demonstrando seu plano na mesa tática utilizando hologramas.
- Sim, senhor- Ele responde
- Pierre e Anaya dessa vez vocês vem conosco. Preparem suas armaduras... Vamos- Ordena e chama o comandante
- Nós vemos no campo de batalha- Afirma Mcctavish colocando seu capacete
Webber e o Mcctavish apertam as mãos, saem do QG e vão em direção as suas naves.
Adentrando na Rain Storm, Joseph solicita que Anaya vá para o Arsenal e coloque sua melhor armadura, a médica atende os desejos de seu Comandante e coloca uma armadura branca que possuí uma Cruz vermelha em seus braços, capacete e peitoral.

17 de Maio de 2088
Trincheiras Terráqueas, Linha de Frente

- Quando o Comandante disse que eu iria com ele, eu não esperava que eu ficaria como seu analista- Disse Pierre furioso
- Relaxa garoto, você está do lado do papai aqui. Me avise se vê qualquer coisa suspeita nos radares, ou reporte para a Artemis- Se exibe Marius apontando para si mesmo.
A nave estará pousada do lado esquerdo a fora da Trincheira. Pierre e Marius se encontram no cockpit, enquanto Joseph e o resto localizam-se do lado de fora dando umas palavras aos soldados que estavam na trincheira.
- Vamos tá na hora- Diz Risa para o piloto e seu analista via Comunicadores
- Entendido, madame- Responde o piloto ligando a nave
A Rain levanta a vôo, a força especializada junto dos outros soldados caminham pela terra de Ninguém. O que domina é um silêncio absoluto, só é possível escutar o vento cintilante e as suas próprias respirações, o silêncio é quebrado por um grito de:
- Fogo !!!!
Uma barragem de artilharia saída do lado da Terra rompe os céus e em seguida gritos de desespero partindo de todos os lados. Soldados Marcianos são vistos saindo da forte nevasca e atirando em suas direções, gritos e mais gritos tomavam conta do local, alguns de dor, outros de desespero e outros de guerra.
Webber e sua equipe lutam com unhas e dentes, Gohan mata três soldados que vinham em sua direção, Webber vai avançando e limpando o caminho junto de Risa, Anaya estava um pouco mais atrás cuidando da retaguarda de sua equipe junto de Jolyne.
- MÉDICO!!!!!- Gritava um soldado Terráqueo caído ao chão do qual uma parte de seu braço havia sido "descolado" de seu corpo.
Anaya segue seus gritos e parte em meio o fogo cruzado deixando sua equipe de lado. Um soldado Marciano a vê e pula sobre ela, ambos caem no chão e o inimigo começa a socar o capacete da médica em tremendo estado de fúria, ele puxa uma faca de energia e tenta apunhalar o pescoço de Anaya que segura seu braço com força impedindo de a faca chegar a sua jugular, o inimigo coloca mais força a arma cortante se aproxima cada vez mais, Anaya fecha seus olhos sabendo que sua morte estava a chegar.
Ela escuta um tiro e em sequência um peso cair sobre seu corpo, ela abre os olhos e lá estava Webber como um anjo utilizando sua bela armadura prata que estava brilhando perante ao sol que tentava esvair do céu nublado, ele joga o corpo do homem morto para o lado usando seus pés e ajuda sua amiga a se levantar. Ela limpa o sangue de seu capacete, olha para o lado e vê o corpo do marciano com uma bala na cabeça e com o sangue pintando aquele chão branco.
- Você está bem?- Ele pergunta gentilmente
- Sim, obrigada
- Tome cuidado. Não dá pra salvar todo mundo aqui.
Anaya volta para o homem que havia lhe pedido ajuda, Webber a acompanha. O homem estava tendo uma forte hemorragia, suas pernas haviam ido parar no outro lado de onde eles estavam, assim como seu braço.
- Médica de Combate Anaya Leroy solicitando extração de ferido- Ordenava a médica gritando para os evacuadores via Comunicador
- Entendido senhora estamos a caminho- Um deles responde
- Dê um pouco de morfina a ele e vamos. Os outros médicos irão vir buscar-lo- Disse Joseph a dando cobertura.
- Você vai ficar bem- Disse Anaya para o ferido e o aplicando morfina
O homem a agradece a médica. Webber e Anaya começam a correr para dar de encontro com sua equipe, Eles aproximam de Jolyne que está deitada dentro de um buraco feito por artilharia, ela se encontra atirando em todos os Marcianos que tentavam se aproximar. Webber e Leroy se jogam para dentro da cratera e em seguida Gohan e Risa vindo correndo de lados opostos em meio a uma chuva de balas também se jogam lá dentro.
- Merda, minha munição acabou- Fala Jolyne tirando o compartimento de seu revólver
- Tome use um pouco da minha- Diz Webber dando a Jolyne um pequeno cartucho
- Mas assim a sua vai acabar mais rápido
- Não se preocupe eu ainda tenho a minha pistola reserva
- Por que raios você tem uma pistola reserva?- Diz Jolyne com sua voz afinando e engrossando novamente
- Nunca se sabe quando vai precisar. E
Eu não vou cometer o mesmo erro da última vez. Eu tive a oportunidade de matar um daqueles voadores.- Diz o Comandante sacando sua pistola principal e guardando seu rifle num coldre imã que se localiza nas costas.
A equipe avança em meio ao fogo inimigo, até que um som muito alto e ensurdecedor toma conta da batalha.
- Têm algo muito rápido se aproximando,senhor- Diz Pierre pelos Comunicadores
Algo grande cobre o sol, o campo de batalha fica metade iluminando e outra metade no breu, Webber olha para cima e vê um grupo de cerca de 50 pessoas voando em formação V, seu coração começa a bater mais forte ele é tomado por uma sensação de raiva e medo.
- SARGENTO, DISPARE A BARRAGEM DE ANTI AÉREA AGORA!!!- Grita o comandante da Rain Storm a todos os pulmões
Todos os carros que possuíam os canhões disparam em sincronia "Boom Boom Boom" São os sons que ecooam pela Batalha além dos gritos e sons de metralhadora, rifles e pistolas. A companhia alada é coberta por uma nuvem negra, densa devido a grande quantidade de disparos efetuados contra ela.
- Eles foram abatidos?- Pergunta Anaya
- É impossível alguém sobreviver a uma grande quantidade de anti aérea e fogo concentrado.
A nuvem negra começa a se dissipar lentamente, os soldados da terra ficam aflitos olhando para os céus em silêncio enquanto as batidas de seus corações conseguiam ser escutadas pelos seus companheiros ao lado. A nuvem si dissipa de um lado e depois do outro e no final acaba se dissipando completamente, eles começam a se desesperar pois o que eles vêem é algo considerado impossível... eles vêem os " demônios voadores" com suas mãos esticadas cobertos por uma grande barreira energética vermelha.
- CARALHO- Diz um dos soldados que estava dentro da anti aérea
O céu onde a companhia alada se localiza fica amarelo e sons de disparos parecendo trovões e raios tomam conta da terra de Ninguém, quando os projeteis chegam ao solo eles causam explosões, os carros da anti aérea eram eliminados com facilidade e os que restavam começam a recuar, soldados Terráqueos desmembrados começam a tomar conta do campo de batalha enquanto outros correm pelas suas vidas.
- Recuem, Recuem- grita Webber como se não houvesse o amanhã para sua equipe
Marius dá a volta com sua nave a todo vapor e se dirige de volta para a retaguarda.
Os que estavam em solo começam a correr em meio a uma chuva de explosões e só param quando chegam nas Trincheiras aliadas
Os Marcianos comemoram mais uma vitória graças a companhia alada
- Bela ideia de combinar os disparos entre anti tanque e explosivo- Fala Mary
- Mais uma vitória pra nossa conta, parabéns Senhores.- Diz Fenrir apoiando seu rifle nos ombros e observando os Terráqueos fugirem como presas indefesas.
Os novatos da Companhia começam a comemorar entre uns aos outros, enquanto do lado Terra a situação é bem diferente.

Noite de 17 de Maio de 2088
Retaguarda Terráquea a 50 KM de distância de Korolev, Cabine do comandante

- Nós não esperávamos que haveria mais deles- Disse Webber insatisfeito porém não demonstrando
- FODA-SE, EU CANSEI DE SEUS FRACASSOS COMANDANTE. EU IREI ENVIAR UMA OFICIAL QUE IRÁ LIDERAR A OFENSIVA, FAÇA TUDO O QUE ELA MANDAR ATÉ O FIM DA OFENSIVA E DEPOIS AGUARDE NOVAS ORDENS MINHAS E ISSO É UMA ORDEM... PORRA!!!, Shepard desligando- Disse a Almirante furiosa e batendo na mesa após desligar a vídeo conferência.
Joseph desliga a chamada e uma forte fúria toma conta do seu corpo que lhe faz dá um soco na parede, Jolyne que estava por perto escuta sons estranhos, ela vai em direção ao som e vê seu Comandante em tremendo estado de fúria golpear a parede repetidas vezes até as suas mãos começarem a sangrar.
- Isso não vai adiantar.
sei por que eu já fiz isso várias vezes .
- Me desculpe por me ver nessa situação
- Tudo Bem
Jolyne se apoia sobre uma parede e cruza seus braços, ela respira devagar, olha para o estado de seu comandante e diz calmamente:
- A culpa não foi sua. Não tinha como adivinhar o que iria acontecer
- Sim. a culpa foi minha... Meu plano não deu certo e foi eu que o bolei.
- Olha... Eu sei como se sente. Em Deimos eu... Fui responsável pela morte de minha equipe... Meu melhor amigo e namorada todos àqueles que eu me importava morreram naquela maldita operação anti terrorista porque eu não analisei um maldito cômodo... Esse é o fardo da liderança. E a lendo mais nós somos a força especializada, mas acima de tudo ainda somos humanos e cometemos erros afinal.- Disse Jolyne com seus olhos começando a lacrimejar
Webber se aproxima da Jolyne e a lhe dá um abraço forte e apertado, ela estranha a situação no início mas o abraça de volta.
- Obrigado, pelas palavras de conforto- Agradece Webber a apertando fortemente
- Tudo bem, mas para de me abraçar isso tá ficando meloso- Resmunga ela tentando se soltar
Eles se afastam, Jolyne enxuga suas lágrimas, dá as costas e caminha em direção a saída como se nada houvesse acontecido.
- Você não é tão durona assim!- Grita Webber com certa ironia
Ela de costas o mostra o dedo do meio, e em seguida a porta de sua cabine se fecha.