Vinte e sete.

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Era meu pai...

- Olá para você também, minha filha...   Achei que tivesse com saudades... – fiquei boquiaberta.

- Eu estava....  E muito! – ele sorriu e abriu os braços.

Eu derramei uma lágrima de felicidade e alivio, e corri em sua direção, o abraçando com toda a minha força.   Ele retribuiu, passando a mão no meu cabelo....   Eu me sentia protegida com ele do meu lado, diferente de Louise...

- Que bom que está aqui, papai... – disse, com a voz manhosa.

Nos separamos e ele colocou suas mãos em meu rosto, o acariciando.

- Eu precisava voltar....   Precisava te ver... – sorri. – Você está bem? – pensei em falar tudo o que Louise me causou, mas...

- Estou.   Ótima. – foi o que consegui dizer. 

Roger sorriu e me abraçou novamente, me confortando em seus braços.

Depois, nos sentamos no sofá, e eu tive uma surpresa...

- Sente – se do meu lado, querida... – meu pai disse, e Louise se sentou do outro lado do sofá. – Como adoro ver a família reunida... – ele nos abraçou.  

Eu retribui, mas me senti insegura...   

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No dia seguinte, havia acabado de chegar da igreja com Louise e meu pai, que havia ido nos buscar.

Subi as escadas, fui até o meu quarto, tranquei a porta e corri até o meu armário.

Peguei uma roupa e me vesti, penteei o cabelo, peguei meu celular e sai do quarto, descendo as escadas.

Quando ia abrir a porta de casa...

- Filha? – me virei e vi meu pai. – Vai sair?

- Sim...   Vou sair com um amigo.

- Você está namorando? – ele sorriu.

- Não, pai! – disse envergonhada. – É só um amigo... – quando ele ia falar algo...

- Corrigindo a nossa filha... – nos viramos e vimos Louise saindo da cozinha, secando as mãos. – É um marginal.- bufei, revirando os olhos e cruzando os braços.

- Ele não é marginal, já te disse...

- Ele é drogado, Sina... – a olhei.

- Quem te disse isso?!   Como tem tanta certeza?   Já o viu se drogando?

- As pessoas não mentem.

- Pelo contrário...   As pessoas são os seres que mais metem.   Tudo para agradar ou prejudicar alguém...   E você é uma delas. – meu pai e Louise me olharam surpresos. – Me desculpe, mas... – olhei para o meu pai. – A sua esposa, já te disse o que ela me fez nesses últimos dias?

- Sina, calada... – Louise disse.

(Calada é o cacete sua VADIA DE MERDA, AH EOEM VAI DA O KUR SUA BITCH)

- Eu ainda tenho marcas... – disse desafiadora.

- Mandei você ficar calada... – ela disse brava.

- Por que ela deve ficar calada, Louise? – papai disse. – Se ela tem algo para contar... – ele me olhou. – Conte, Sina... – sorri fraco.

- Eu adoraria contar, mas... – travei.

Sexy Lessons- ADAPTAÇÃO NOART| CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora