Cinco.

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Ele foi apertando meu braço cada vez mais forte...

- Responda Sina! – eu não estava aguentando mais...

- Noah, me larga!    Meu braço esta doendo!

- Responde a minha pergunta primeiro!

- Você está me machucando Noah! – tentei me soltar de seus braços.   Mas, pra ele, era como se eu tivesse imóvel, quieta. Noah era muito forte.

- Eu disse pra você me responder! – ele estava ficando possessivo.   Meus olhos estavam marejando, não poderia chorar na frente dele, mas ele estava decepando meu braço direito!

Olhei pra Noah, na tentativa dele ficar com um pingo de dó e me soltar, já que uma lágrima começava a brotar dos meus olhos...

O tom avermelhado de seu rosto foi se abaixando, a partir do momento que a fúria foi embora de si e ele olhou para sua mão, me apertando firme.  

Noah abaixou a cabeça e soltou meus braços ao pouco.   Eu coloquei minha mão sobre o meu braço, tentando aliviar a dor.   Vi a marca de cada dedo de Noah, passados para o meu braço direito.

Ainda passando meus dedos pelas marcas, olhei para Noah.    Ele mantinha a cabeça baixa e passou suas mãos pelo seus cabelos.

Pela primeira vez, vi uma coisa que pensei que nunca viria... Noah  parecia arrependido.

Eu sei que não deveria sentir isso, mais a dó de Noah me consumiu naquele momento...

- Noah..? – disse na tentativa de ele dar sinal de vida...

- Me desculpe... – ele disse baixo.  Noah tentou correr, mas quando ele iria fugir, eu parei ele, o segurando pelo braço... – Me deixe ir Sina...

- Por que eu deixaria?

- Porque eu te machuquei!

- Já passou!   Deve ter sido a raiva....

- É claro que foi a raiva! – ele finalmente me olhou. – Por que estava ouvindo minha conversa?

- Foi por acaso! – ele me olhou, pedindo explicações. – Eu vi você vindo pra cá e te segui, estava muito curiosa...   Daí acabei ouvindo.

- Isso é errado!

- Todos fazem coisas erradas! – ele riu fraco. – E eu não fiz por mal...

- Agora eu preciso ir!

- Espera! – impedi ele, novamente. – Isso que você estava falando com seu amigo...   Eram...   Drogas?! – disse com medo da resposta.

- Não é da sua conta Sina... – ele caminhou uns passos, mas depois parou e voltou pra trás. – Isso que você ouviu, nasceu aqui, e morre aqui... – ele disse firme, bem aproximado de mim. – Ouviu? – concordei. – É bom mesmo...

Quando o Noah ia sair dali, percebo o que eu menos temia...  

Aquela maldita aranha subindo pela minha perna.

Soltei um berro e o Noah se virou pra mim, me olhando confuso.   Ao ver a aranha, ele soltou uma risada.

- Noah, tira pra mim! – disse balançando a perna, mas a maldita não saia.

- Cadê as palavrinhas mágicas? – ele disse pra caçoar de mim.

- Por favor!   Tira logo! – ele riu, balançando a cabeça negativamente.  

Noah caminhou até mim e como se não fosse nada, pegou a aranha pela perninha e ficou segurando, olhando pra mim, e rindo.   Eu olhava pra aranha com medo, com calafrios por ela ter subido em minha perna...

Sexy Lessons- ADAPTAÇÃO NOART| CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora