Dois.

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Era Noah, o garoto que havia encontrado na igreja.  Ele estava ao lado da Wendy, porém, um pouco diferente de como estava hoje pela tarde.  Seu cabelo estava jogado para trás.  Sua jeans era escura e rasgada na região dos joelhos.  Seu calçado lembrava o estilo de uma bota masculina.  E sua camisa era branca, de manga curta, deixando a mostra as diversas tatuagens que cobriam seu braço esquerdo.  Pela sombra que se formou em sua barriga e seu peitoral, pude decifrar que ele tinha tatuagens ali também.

– Sina? - olhei para minha mãe, mas pude perceber os olhares de Wendy e Noah em cima de mim.  O garoto pareceu surpreso assim que me viu. – Não vem cumprimentar as visitas?

Desci as escadas e fui até mãe e filho, parando na frente de Wendy e sorrindo fracamente.  Noah continuava com seu olhar perplexo em cima de mim.  Um sorriso malandro se formou em seu rosto.

– Olá Senhora Urrea... - disse gentilmente.

– Olá querida. - olhei para Noah, que abriu mais o seu sorriso. – Oh!  Onde estão meus modos?! - Wendy se culpou pelo acontecimento. – Esse é Noah Urrea, meu filho mais novo.

– Olá princesinha.  Bom te reencontrar... - senti um desconforto em meu corpo, porém, nada poderia ser feito em meu favor.

– Vocês já se conhecem? - assentimos. - Da onde, filho?

– Nós já passamos uma noite juntos. - arregalei os olhos, o olhando surpresa.

Minha mãe e Wendy olharam surpresas para ele, tentando achar respostas para o que ele havia dito, igualmente a mim.  A possibilidade de termos passado uma noite juntos nem existia, até porque nos conhecemos nessa tarde.  E mesmo se tivéssemos nos conhecido antes, eu não iria passar nenhuma noite com ele!  Honrarei minha virgindade até o último segundo...

Noah olhou para as duas mães, e acabou soltando uma risada sarcástica.  Nós três o encaramos confusas, e logo, Noah se pronunciou.

– Estou brincando! - suspiramos aliviadas. – Nos conhecemos na igreja.  Nessa tarde...

Minha mãe sorriu, caminhando até a poltrona da sala e pegando sua bolsa, a pendurando em seu ombro direito.  Ela voltou até a nossa direção, depositando sua mão nas costas de Wendy, chamando nossa atenção.

– Podemos ir, Wendy? 

– Claro!  É melhor irmos, antes que a loja feche... - minha mãe assentiu.

– Vamos Sininho.  Você vem conosco. - Louise ia segurar minha mão, mas eu a impedi.

– Por que tenho que ir junto?

– Porque nenhuma das vizinhas esta em casa.  Você não tem aonde ficar...

– Mamãe, eu já tenho dezesseis anos!  Eu posso me cuidar sozinha...

– Se acontecer alguma coisa com você, como vai se cuidar?!

– Pare de ser negativa, mamãe!  Deus estará comigo...

– Sina, pare de ser infantil!

– Mas mãe... - alguém me interrompeu, e quando achei que fosse minha mãe, uma voz incrivelmente rouca invadiu meus ouvidos.

– Não precisam discutir por isso! - olhamos para Noah, confusas. – Eu posso ficar com a Sina... - quando ouvi ele dizendo aquilo, senti meu corpo se arrepiar inteiramente.

– Tem certeza, querido? - Wendy perguntou, com uma expressão incrédula.

– Claro que tenho, mamãe!  Eu não vejo problema algum nisso.

– Por mim tudo bem... - Wendy olhou para minha mãe. – Pode ser assim, Louise?

– Claro!  Eu não me importo se for assim.

Sexy Lessons- ADAPTAÇÃO NOART| CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora