Cap.5 - Fudeu

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Me colocaram dentro de um carro e eu ia analisando os detalhes de cada um, se eu guardasse comigo as caras nojentas deles, levaria pro resto da vida, até poder mata-los, ou prendê-los, a depender do que fariam comigo.
Não tava muito preocupada, tava mas tava pouco, meu celular tava no meu bolso, eu tava armada e eles eram verdadeiros babacas.
Sobre eu estar armada?

*Flassbaks on*
- Primeira regra, não confiem em ninguém, absolutamente ninguém, desconfie até do seu parceiro quando for preciso, acordou? Tome banho e coloque sua pistola na cintura, e quando for dormir deixe perto, além de espalhar outras armas pela casa, vocês estarão em território inimigo, todo cuidado é pouco_James começou a nos explicar as regras em sua sala, logo após da nossa afirmação de que iríamos
*Flassbaks off*

O que estava dirigindo era o que eu tinha esbarrado, moreno, olhos verdes, jaqueta de couro, algo até peculiar pra um babaca carioca, pareciam ocupar posições grandes, ele tinha um pirulito na boca, e era extremamente sexy, deduzi que seu nome era Tomás, pela forma que seu amigo tinha te chamado.
No banco do carona o filho da puta que se meteu no assunto e prolongou a conversa, olhos claros, cabelo preto com mechas loiras e de pele branca, caralho, o cara já tinha fumado três cigarros e olha que nem estávamos a tanto tempo no carro, ele tava com uma regata branca que dava total destaque aos seus músculos.
E logo atrás, do meu lado, o ruivo confortável, seu braço apoiado no banco passava por trás do meu pescoço, sua posição era confortável pra ele e desconfortável pra mim, pernas abertas, pescoço tombado pra trás, ele ocupava muito espaço, ele estava com uma camisa do vasco
O carro parou de repente, eu pedia pra não estar longe de casa.
Saíram do carro e abriram a minha porta

- Sai_ordenou, eu nem tentei falar, balancei a cabeça em negação, eles já tinham me amordaçado e amarrado as minhas mãos.

Nem deram bola pra minha negação, me puxaram e me tiraram do carro, eu nem resisti, já estava na merda mesmo

Me levaram até a portaria de um prédio

- já sabe né tio? Quiet_ele levou o dedo indicador a boca como um sinal de silêncio e deu um valor ao porteiro pelo balcão
Entramos no elevador

- Viu o jogo de ontem?_sério que iam conversar sobre futebol enquanto faziam um sequestro?

- não, tava muito ocupado cuidando de umas putinhas_revirei os olhos

- Yam não tinham te mandado cuidar da distribuição?

- Mas sabe como é né?

Chegamos ao terceiro andar, caminhamos até o apartamento 10, porra, agora a minha espinha tinha gelado, eles abriram a porta e dei de cara com uma sala, mais que sala, luxuosa, pena que suja, eu sendo sequestrada e tava preocupada com a sujeira da sala, eu tava fudida.

Pegaram uma cadeira e colocaram no meio da sala, me colocaram sentada nela e tiraram minha mordaça, eu ameacei gritar mas ouvi o barulho de uma arma destravando, o tal de Tom sentou a minha frente, com a cadeira ao contrário e com a arma em sua mão, uma CZ 75

- Não tamo aqui pra brincadeira não gostosinha, como é o seu nome mesmo? Porque sabe, não posso transar com uma mina que eu nem sei o nome_o ruivo falou autoritário, é sério que iam me estrupar? Ou pelo menos tentar

- Vai com calma Jack_o de mechas loiras repreendeu

- Covardes! Todos vocês!_falei brava

- Quer brincar? Temos uma arma, podemos te fuzilar_Tom avisou entre dentes

- Que homens são vocês que precisam sequestrar uma garota pra poder transar? Ham?? Filhos da puta

- Caralho_ele se levantou e apontou a arma pra mim, e de repente a porta abriu, salva pelo gongo!! Ou pela porta

Na mira do crimeOnde histórias criam vida. Descubra agora