-Kongpob eu...
-Você sabe muito bem que não é ele. O que você quer? Humilha-lo ainda mais?
-Eu não quis isso! Só fiquei com vergonha...
-Está feliz agora? Toda sua ceninha o fez desenterrar o trauma. Algo que eu demorei anos pra arrumar!
-O que?
-Parabéns Arthit. Mais uma vez você foi um bosta e estragou tudo. Você pode ter o coração, mas o corpo ainda é meu. Fique longe de mim é o último aviso.
Singto saiu de lá o deixando sozinho.
-Eu só queria pedir desculpas... _ murmurou para si.
As semanas que se seguiram foram estranhas ele passou a dar mais atenção a Kongpob do que deveria. Preocupação e bem estar dos calouros era o que repetia para si mesmo, mas ele não viu o júnior desde a volta da praia e isso o estava afetando estava sempre em conflito sobre se deveria ou não ir atrás do mais novo e quando decidiu por ir ele apareceu. Literalmente como se nada tivesse acontecido aquilo o deixou mais que confuso e sem pensar duas vezes se levantou da mesa do refeitório seguindo até o moreno:
-Kongpob. _ viu o mesmo reter o corpo o que era estranho o homem nunca tinha medo de si_ venha comigo.
Não era uma ordem, mas ele conhecia-o muito bem pra saber que seria feito. Quando chegaram atrás do ginásio ele parou de andar e se virou para o Nong que evitava olhar em seus olhos.
-Onde você estava? _ o mais velho começou calmamente.
-Eu... Bem..._ ele começou a coçar as palmas da mão nervosamente.
-Apenas responda.
-Fui pra casa dos meus pais...
-Por que?
-Eu precisava...
-Isso tem a ver com o que houve no caminho pra casa? Eu tentei me desculpar, mas Singto...
-Eu sei. Ele disse...
-Então por que sumiu?
-Arthit. Está tudo bem... agradeço a preocupação, mas...
Ele respirou fundo e o mais velho sabia que ele estava fazendo um esforço imenso pra se manter firme. Havia algo muito errado e ele iria descobrir quão sombrio era o passado de Kongpob Suttiluck.
-Ok. não vou forçar nada eu só queria que soubesse sobre minhas desculpas.
-Obrigado.
Kongpob praticamente correu do local, mas não conseguiu ir muito longe apenas caiu de joelhos vomitando. Ao ver isso Arthit se assustou e foi ajuda-lo, mas quando encostou em seu ombro pode ver seu rosto em prantos em quanto murmurava:
-Não me toque...
-Kongpob está tudo bem..._ ele segurou levemente suas mãos fazendo pequenos giros em suas costas_ tudo bem... sou eu... seu P'...
-Kong! _ ouviram Aim gritar e correr em sua direção. Sem se preocupar com Arthit o menino passou a mão por suas costas e o levantou.
-O que está fazendo? _ questionou o veterano.
-O que parece que estou fazendo? _o outro retrucou levando o moreno com ele.
Arthit estava chocado demais pra fazer algo. Primeiro Kongpob não o chamou de P'. segundo Aim o havia enfrentado pela primeira vez. As coisas estavam foras de controle ele se sentiu exausto e voltou lentamente até seus amigos.
Colocando Kongpob sentado no banco e lhe dando uma garrafa de água Aim sentou ao seu lado esperando que o amigo relaxasse:
-Obrigado..._ ouviu seu sussurro.
-Kong você tem que ficar longe dele.
-Eu sei, mas...
-Você quer um motivo? Eu te dou! Ele gosta de mulheres! Entendeu? Mulheres e você é homem e todo o campus sabe da paixão que ele tem pela aluna da faculdade de ciências.
-Isso era pra me ajudar?
-Só não quero que sofra Kong... não mais... a proposito P'Singto está incontrolável...
-Eu não estou bem Aim... Não conseguimos controlar as trocas...
-As pessoas vão acabar desconfiando mais de você...
-Vou tomar cuidado. Vamos pra aula agora... Podemos aproveitar amanhã já que é sábado...
-Sobre isso...
-O que?
-Não vou poder ir com você... Tenho um encontro...
-Sério? Com quem?
-Você não precisa saber... _ ele riu atrevido.
-Ok vamos!
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No limiar da (in)sanidade
FanfictionKongpob era uma pessoa incrível e formidável. destemido, forte. mas... o que estava alem quando os outros não viam? Arthit poderia lidar com isso?