Todos cometemos erros as vezes

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Ao se juntar ao grupo começou a ponderar se perguntava ou não ao P'Deer decidindo por fim que cederia a sua curiosidade:
-P'Deer... qual significado das insígnias?
-Mas o que? Você já está bêbado? A insígnia representa nossa unidade e tudo o que passaram pra chegar onde estão.
As varias cabeças ali presente acenaram em aprovação e Deer continuou:
-E também eles costumam comparar a insígnia com o nosso coração. Se alguém lhe pede para cuidar de sua insígnia ela está pedindo para que cuide de seu coração.
Arthit cuspiu o que estava bebendo e sentiu todo o seu corar ele ardia em vergonha e escutou Brigth provocar:
-Arthit quem se declarou pra você? Qual das calouras teve a audácia de requisitar o líder do trote?
-Para com isso Brigth! Não tem graça.
O mesmo se levantou desnorteado. O que isso queria dizer afinal? Kongpob gostava dele? Ele realmente queria dizer aquilo? Quando tornou a procurar o calouro o mesmo estava em uma conversa acalorada com Praepailin. Seu rosto se contorceu em uma carranca e sentiu suas entranhas se contorcerem. O que estava acontecendo consigo?
Cansado de tantas perguntas resolveu se recolher no outro dia iriam embora seu dever com chefe Hazer havia chegado ao fim. Seus calouros estavam prontos para a vida universitária.
Na manhã seguinte Arthit descobriu que um dos ônibus havia quebrado, portanto, uma turma do primeiro ano iria com eles de volta pra casa. Em seu interior implorou aos deuses eu não fosse a turma de Kongpob, mas o destino tende a ser cruel as vezes e ao ver o moreno entrar seu coração palpitou.
-Hei Kong! O lugar ao meu lado está vazio _ ouviu Praepailin o chamar_ sente...
-Obrigado.
O veterano sentiu um desconforto incontrolável e não sabia como conter. Apenas sabia que precisava descobrir rápido:
-Ai'Arthit? Você está bem?
-Como assim?
-Está com uma cara estranha... Animo cara estamos em uma viagem!
-Cala a boca e me deixa dormir...
Fingiu-se reclinar na cadeira, mas o que queria mesmo era ouvir a conversa de seu banco vizinho.
O ônibus fez uma parada e todos desceram para esticar as pernas e ver os arredores. Arthit estava sentado em meio aos seus amigos quando Kongpob se aproximou:
-P'Arthit... eu estava passando pelas vendas e vi algo que você poderia gostar...
O mais velho arregalou os olhos quando viu o calouro estender para si uma garrafa de leite rosa. Seus amigos ficaram incrédulos e tensos eles sabiam exatamente o que Arthit faria a seguir. Em uma explosão repentina o veterano bateu na mão de Kongpob fazendo a garrafa cair e se estilhaçar no chão:
-O que está tentando fazer? Me envergonhar? Já não acha que fez o suficiente?!
Assustado Kongpob apenas cambaleou para trás e correu ele sabia o que ia acontecer e precisava estar em um local sozinho de preferência no escuro... era assim que ele gostava.
-Arthit? _ Knot saiu do transe_ O que foi isso?
-Não enche! Você viu o que ele fez?
-Ele te trouxe leite rosa e daí? Você gosta, não é? _ Prem respondeu revirando os olhos.
-Passou pela sua cabeça por um segundo que isso foi um ato de agradecimento por você ter o ajudado na praia? _ Knot falou mais uma vez usando bom senso.
O queixo de Arthit caiu. Como ele pode ser tão estupido! Ele correu seguindo na direção onde seu Nong havia ido. Parando apenas quando viu um casebre meio abandonado escutou os rangeres de madeira e entrou rapidamente sendo surpreendido pelo breu.
-Kongpob... _ tentou chamar, mas não obteve resposta _ Kong...
Ao tentar novamente sentiu uma mão agarrar o seu pescoço e apertar fortemente. Em seguida ouviu a respiração quente e as palavras que jamais esqueceria:
-Toque em mim de novo e eu mato você.

No limiar da (in)sanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora