CAPÍTULO 02

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c a p í t u l o – d o i s

Quando Castiel tinha 9 anos, seu pai lhe disse "Seja um bom homem, e terá uma boa vida", Castiel desejava ter usado essas palavras mais do que apenas tê-las ouvido e, para seu azar, esquecido

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Quando Castiel tinha 9 anos, seu pai lhe disse "Seja um bom homem, e terá uma boa vida", Castiel desejava ter usado essas palavras mais do que apenas tê-las ouvido e, para seu azar, esquecido.

O rapaz era uma bagunça, principalmente depois da morte de seu velho.

Teve uma infância normal, ia à escola, tinha uma namorada chamada Any e até chegou à encostar seus lábios nos dela algumas vezes, era engraçado como sorria colocando as mãos na frente do rosto sempre que acontecia. Na adolescência, era o cara popular, claro, como não fazer o coração das garotas derreterem com aqueles lindos pares de olhos azuis? Mas também admitia que sempre teve uma queda pelos garotos.

Era um segredo, e foi assim até o terceiro ano, quando foi pego fazendo um boquete na sala dos professores... por pouco não foi expulso.

A fato de ser bissexual não afetava em nada sua vida, claro que tal fato pode ter gerado algumas discussões com seu pai, Chuck, mas ele não teve muito tempo para se estressar com isso. Na semana seguinte, Chuck estava morto demais para dar opiniões sobre a sexualidade do filho.

E então, tudo desmoronou aos poucos.

Arrumava brigas na escola com qualquer um e por qualquer motivo, virou o valentão que batia em todo mundo. Ao longo dos dias parou de frequentar as aulas e com o passar do tempo vieram mais revelações, ao que parece, ele se juntou com más companhias. Começou a usar drogas e beber.

4 meses depois sua tia e responsável, Amara, resolveu que não suportaria mais tal situação. Mandou o garoto para um colégio militar nos Estados Unidos, achou que assim estaria longe de problemas. Ela não estava totalmente certa.

Para Castiel foram longos 3 anos.

Depois de adulto continuou na no EUA, obtendo nacionalidade dupla, e então, entrou para a Central Intelligence Agency (CIA). Não foi fácil passar pelo processo de seleção, mas também não foi a pior parte. Ele queria ser como seu pai, um agente.

Depois de seis anos aprendendo e aprendendo ele era oficialmente um agente da CIA.

Passou a pesquisar sobre a vida de seu pai, descobriu as verdadeiras ambições do velho, e não, era tinha nada haver apenas com papéis e burocracia. Narcotráfico, espionagem, roubo de cargas e armamentos. E, perguntando para velhos conhecidos, descobriu também a causa de sua morte e seu assassino.

Sabia que seu pai estava condenado no momentoem que se meteu com pessoas erradas, mas estando em uma agência secreta, era algo que não se podia evitar, e se viu frustrado e irado por ter sido enganado durante anos, sem saber o que o pai realmente fazia quando viajava a trabalho como um embaixador. Mas, sabendo tudo o que sabia, não podia deixar o assassino dele escapar tão fácil.

Estava no serviço secreto há quatro anos, e depois de se aprimorar por todo esse tempo, estava decidido a encontrar e matar a pessoa que tanto havia lhe prejudicado. Sabia que não era o certo, que o certo era agir racionalmente e organizar um plano melhor, com ajuda. Passou dois anos da sua vida dedicando tempo aos Winchester e sabia tudo sobre ele e seus verdadeiros trâmites e aquisições, mas sabia que se caso a CIA ficasse sabendo, não poderia fazer o que tanto queria. Só uma coisa lhe faria conseguir dormir melhor à noite: a morte de Dean Winchester.

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