CAPÍTULO 17

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c a p í t u l o - d e z e s s e t e

Dean conseguia ouvir o choro, ainda podia ouvir os suspiros de alívio e os murmúrios de agradecimentos das crianças enquanto ele as via uma a uma sendo levadas embora para longe daquele lugar

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Dean conseguia ouvir o choro, ainda podia ouvir os suspiros de alívio e os murmúrios de agradecimentos das crianças enquanto ele as via uma a uma sendo levadas embora para longe daquele lugar. Para longe daquele pesadelo.

Mas o ar pesado que saiu de seus pulmões não foram de alívio, mas sim de frustração.

Não podia usar isso contra Dick, não sem envolver seu próprio nome em um escândalo. Afinal, o desgraçado tinha o nome de sua família. Isso deixava seu sangue ainda mais quente.

Ele se sentou ao lado da cama hospitalar e outra vez suspirou, dessa vez baixinha, tentando não acordar Bobby, que dormia tranquilamente. O quarto estava escuro e frio, era tarde da noite, mas Dean quis dar uma olhada em seu velho pai, pois eram tantas coisas ao mesmo tempo que não tivera tempo de visitá-lo nos últimos dias.

A saúde do homem havia melhorado, o que era uma boa notícia, logo ele seria capaz de voltar para casa - mesmo que uma enfermeira tivesse que o acompanhar.

Depois de falar com o médico para checar se tudo estava certo, Dean resolveu ir para o apartamento na cidade. Apesar de ter abafado todo seu desejo e saudades na última semana, era impossível negar sua vontade de ver Castiel, de beijá-lo outra vez até perder o fôlego.

Apesar de todos os seus questionamentos, Dean tinha certeza de seus sentimentos e era algo que ele não pretendia esconder por mais tempo, nem de Castiel ou de ninguém. No entanto, tudo era um pouco mais complicado do que queria que fosse. O casamento com Anael estava batendo na porta e era algo da qual ele não poderia fugir, não tinha escapatória para isso, sua mente não conseguia traçar um caminho em que se via livre daquele maldito contrato.

Sem querer, Dean acabou esbarrando em uma enfermeira que passava ao seu lado, caminhando para o lado oposto ao dele, o que fez que os materiais que ela carregava caíssem no chão. Ele imediatamente se abaixou para pegar tudo - algumas seringas e medicamentos.

— Desculpe por isso. - Pediu educadamente.

A enfermeira apenas acenou com a cabeça e sorriu levemente, voltando a seguir seu caminho.

Dean franziu o cenho, mas seguiu seu caminho normalmente. Precisa chegar logo em casa. Precisava saber como Castiel estava, se já tinha se recuperado de seu corte. Não conseguia esconder de si mesmo a ansiedade que sentia com o fato de encontrar Castiel e as possibilidades.

Não demorou muito até estar em seu carro e logo em seguida na avenida.

Durante a semana, mesmo estando envolvido em negociações, ele não pode deixar de pensar no que Miguel havia lhe tido sobre Castiel, sobre como o amigo estava convicto de suas suspeitas. Dean sabia que Miguel era muito bom em seu trabalho e um bom amigo também, então não ficar atento sobre os alertas dele era perigoso. Mas como poderia evitar o sentimento e o desejo? O desejo de que Castiel fosse apenas um advogado muito bem informado, cuja o passado não deveria deixar Dean acordado durante a noite. O sentimento de querer Castiel ao seu lado e de poder confiar nele tão cegamente... estava louco e perdido em paixão e luxúria.

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