CAPÍTULO 06

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c a p í t u l o – s e i s

Dean não sabia ao certo quando foi que aconteceu

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Dean não sabia ao certo quando foi que aconteceu. Talvez tenha sido no café da manhã no dia anterior, quando Castiel o ignorou completamente sem um motivo aparente. Se sentiu incomodado com a falta de interesse do moreno em conversar ou lhe olhar nos olhos pelo menos uma vez. Mas tratou de não mostrar nada, nem mesmo sua irritabilidade com tal situação.

- Sam, - chamou o irmão que estava na cadeira ao lado. Estavam tomando café da manhã na sala de jantar da enorme mansão. A mesa era grande e comprida, com lugares para umas 12 pessoas. Adornada com comida o bastante para cerca de 10 pessoas, a mesa estava cheia, mas apenas Sam e Dean apareceram para o café naquela manhã fria. Sam tirou os olhos do jornal que estava lendo e se virou para Dean. - Soube sobre o Bobby? Como ele está?

- Progredindo - Baixou o jornal ao lado, então pegou a xícara de café. - Jo disse que se continuar assim, talvez uma cirurgia não seja não urgente. A mãe disse que isso foi quase um milagre, - bebiricou o líquido na xícara. - está contente com as boas notícias.

- Pelo menos uma boa notícia. - Disse Dean, espalmando a mão sobre a mesa. - A menina Claire ainda não saiu do quarto. Sei que ela está traumatizada com o contado humano, mas estou prestes a arrancá-la de lá aos puxões. Preciso que ela diga o que sabe, se é que ela sabe de algo.

- Isso só a assutaria mais, - devolveu a xícara para o pires branco detalhado com folhas verdes e flores amareladas e delicadas. - Não tivemos nenhum movimento incomum desde aquela noite...

- A calmaria que precede uma enorme tempestade, Sam. - Incluiu Dean.

- Acredita no que ele disse? Sobre ser irmão de nosso pai? - Questionou. Um brilho obscuro se estendeu por seus olhos verdes com lampejos castanhos. Se sentia quase enganado por John, caso isso fosse verdade. Não era diferente do sentimento que perseguia Dean.

- Não sei se acredito. - Disse por fim, fechando as mãos em punho. - Caso tudo o que ele disse seja real, então Zachariah não passou de um peão no jogo dele. - Se endireitou na cadeira, suavizou o aperto do punho. - Alguém mandado para fazer o trabalho sujo.

- Mas Zachariah tinha a própria fortuna, o próprio império, por mais pequeno que fosse. - Sam redirecionou o olhar para o jornal, para as frutas dispostas sobre a mesa e então para Dean. - O que ele teria a ganhar arriscando tudo em uma missão suicida?

- Zachariah era muito bom, vinha afrontando nosso pai havia alguns anos. Ele sabia o que fazia e o que queria. Era ótimo na arte de se esconder e se infiltrar em qualquer lugar, colocar seus homens em qualquer lugar sem ser notado. - Dean tamborilava os dedos sobre a mesa. - E nessa época não tínhamos nenhuma ideia sobre as armações de Dick, papai via ele como um párea, um ninguém que apenas servia à ordens de Zachariah. Mas, - encarou Sam. - e se fosse totalmte ao contrário?

- Acha que Zachariah era um bode expiatório enquanto Dick trabalhava por baixo dos panos? Um fantoche? - Sam se inclinou sobre a mesa.

- Não vejo outra explicação. - Bebericou o café, e fez uma careta ao sentir o líquido já frio. - Zachariah nunca agiu diretamente contra nosso pai até aquele dia... o que pode tê-lo feito surtar daquela maneira? Consegue lembrar de algo importante que aconteceu naquele mês? Naquela semana?

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