Notas Iniciais
Olá a todes! Sabem que dia é hoje? Pois é, sabemos que não, mas fazemos questão de lembrar para vocês: Hoje, dia 09/02, completamos 01 aninho da nossa jornada nada completa de Sete-Estrelo! Uau, nossa, já faz um ano! E como essa é uma história muito especial para nós, tomamos a liberdade (quer dizer, deixamos o nosso completo amor por esses dois tomar conta) e preparamos um pequeno especial com algumas ceninhas e momentos que nossos meninos terão após o término da história. Só para deixar aquele gostinho de quero mais e matar a saudade que estávamos deles. E, se a Deusa quiser, em breve retomaremos a postagem habitual. Porém, aproveitamos para avisar que estamos nos esforçando para voltar logo logo, sabemos o quanto esse último hiato está demorando, e isso dói em nossos corações, por isso estamos aqui para esclarecer isso: Nós voltaremos, mas estamos nos preparando bem e logo teremos novidades dentro e fora do universo de Sete-Estrelo.
Enfim, esperamos que gostem!!!
Com Amor, Sabrina Vilanova e Nathy Maki :3
[COMO UMA ONDA NO MAR - ESPECIAL]
Izuku acordou atordoado de mais um de seus sonhos nebulosos, o suor descia por suas costas de forma incômoda, mas ele não se mexeu. Ele sentia o coração palpitar em seu peito, e seus lábios estavam rachados pelo calor que fazia naquela ilha. Era de certa forma pavoroso acordar daquela maneira todas as manhãs, depois dos eventos passados e dos danos sofridos pelo Plus Ultra (e por eles próprios), Mina os havia chutado do navio para que recuperassem suas forças, mas Izuku não contava com o fato de que seria deixado numa ilha não habitada junto a Shouto. Aquilo ainda o fazia suspirar irritado, ele supunha que precisava ao menos agradecer por terem um teto sob o qual deitarem, daquele modo, ele podia sentir a respiração profunda do rapaz contra seu corpo, os dedos pouco delicados se encontravam espalmados em seu tórax e o leve barulho que fazia ao ressonar, quase como o ronronar de um gato.
Era verdade que Midoriya se pegava admirando aquele rapaz cada vez mais nos últimos dias, decorara as linhas do rosto, o arco gracioso do pescoço, a maneira que aqueles olhos heterocromáticos se estreitavam sempre que ele desconfiava de algum dos seus esquemas mirabolantes, a curvatura da boca e seus lábios sempre pressionados em uma linha fina um contra o outro, mas que se abriam em um inegável sorriso de canto ao vê-lo se aproximar. Então ele o observava com atenção, aproveitando-se dos momentos de distração do outro, marcando o formato de suas bochechas de tal forma que ele poderia vê-las desenhadas contra as pálpebras mesmo de olhos fechados. Observava-o principalmente ao perceber o aparecimento de novos fios brancos entre os fios ruivos de seu cabelo, aquilo o preocupava de alguma forma.
― Eu posso sentir você me encarando ― Shouto sussurrou, pegando Izuku desprevenido em sua certeza de que ele dormia profundamente.
― Seu terceiro olho me assusta às vezes ― brincou.
― Aprendi com o melhor. ― Shouto riu, e finalmente abriu os olhos heterocromáticos. Os cílios pouco esbranquiçados subiam e desciam, era belo, de certa forma. Único, assim como ele era. ― Oi.
― Oi ― Izuku o cumprimentou, beijando-lhe na face rubra pós-sono. Ele gostava daquela sensação, daquela calmaria que vinha quando estavam a sós. Izuku tinha aquela vontade estranha de tocá-lo o tempo inteiro, de beijá-lo em qualquer que fosse o lugar, nas bochechas, mãos, têmporas... Era quase um imã. Por isso, beijou-lhe mais uma vez embaixo de seu olho, e mais outra vez em sua testa, e mais outra em seus lábios. ― Dormiu bem?
― Me diga você, já que estava observando. ― Seus lábios estavam amontoados em um biquinho fofo. Midoriya sentiu seu coração amolecer e sorriu de maneira boba. Ele também gostava daquilo, da forma com que ele o desafiava constantemente e devolvia para si todas as provocações feitas. Era um belo contraste com a imagem de calma e serenidade que ele passava. Ele correu um dedo pela pele macia de sua barriga, traçando círculos e linhas desconexas enquanto falava:
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Sete-Estrelo
Fanfiction[+16] Havia uma lenda de muito tempo, passada de boca em boca por aí, em que um homem amaldiçoado e sua tripulação navegavam pelas águas mais tortuosas dos Sete Mares. Uma lenda que falava de um navio temido ou adorado e um capitão justo ou malvado...