Capítulo 1: Novo lar - Revisado

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Nota: Esse é meu primeiro livro! Estou revisando. então vou arrumando capitulo por capitulo, acrescentando detalhes e arrumando os erros... se tiver algum erro na escrita, peço que me avise 🤗... "Mestre" terá uma longa série de livros, garanto muitas emoções e surpresas! Espero vocês até o fim dessa jornada...bjs anjinhos e fui...

- Porque é tão complicado pra tu entender uma coisa simples, que merda! - Disso o tio irritado segurando um pedaço de pau e a menina chorava baixinho por costume tremendo de medo sentada na ponta da cama, pois sempre era xingada quando chorava mais alto.

- Desculpa... - Disse baixinho e tremendo muito, mas o homem não demostrava nem uma pena, então levantou a mão com a madeira e Amy, como sempre, se protegeu, deitando na cama encolhida e gritando de dor entre o choro desesperado, enquanto a madeira dura acertava suas pernas e bunda, o que ela se contorceu apertando o travesseiro, mas ele parou e a pegou pela camisa a puxando irritado para a encarar, o que ela diminuiu o choro fugando muito entre o soluço fraco e os gemidos de dor baixinhos.

- Sem comida até o final de semana dessa vez e nem adianta pedir! - Disse forte e inquito - Quero ver se não vai conseguir roubar de novo! - Ele falou a empurrado de volta na cama e Amy chorava deitando a cabeça e quietinha para não apanhar mais, então ele saiu trancando a porta e a menina colocou a mão na barriguinha esfregando pois doía de fome e roncava.

Amy estava cansada, com dor e faminta, seus pais e o tio agressivo saíram para se divertir, eles sempre a trancavam e deixavam sem comida depois de a castigar por não ter conseguido roubar algo no dia que passava na rua, ela odiava aquilo e roubar, mais cresceu fazendo isso para eles, ela não se importava que eles a tratavam mau, apenas sentia tristeza e não compreendia o porque eles faziam isso, pois era na dela e muito inocente, ela nunca podia ir a lugar algum, o que ela tem pânico e ansiedade de ficar em multidões, sempre roubando na estreita, eles não a ensinaram nada, nem ler ou escrever, nem sobre o que é amor ou ter carinho, ela era apenas um objeto na mão deles, pois a menina era pequena e ágil, tendo uma habilidade incrível de fuga quando era descoberta e entrava em estado de pânico, fugindo rapidamente, a menina sentia seu corpo arder pelas pauladas que levou do tio, os pais mau favam com ela e o tio que era o líder dos negócios da família, sempre a punia quando dava algo errado, então ela viu uma oportunidade com a janela que eles esqueceram aberta, o que ela sempre pensava em fugir, mais da ultima vez deu errado e apanhou feio, mais agora ela queria muito ir embora, pois estava louca de fome, então pulou da janela de seu pequeno quarto para nunca mais voltar, iria viver na rua pois ali em sua família era pior do que não ter lar.

Correu o mais rápido que pode e atravessou diversas esquinas bagunçadas e sujas, pois em seu bairro era assim mesmo com, mendigos, drogados, famílias desestruturadas e muitos criminosos, sem forças parou e percebeu que não tinha ido muito mais longe do que queria, então sentou com uma fome que doía seu estômago e a fazia se contorcer chorando, mais sua preocupação era se descobrissem que ela havia fugido, o que fez seu corpo tremer pelo medo de apanhar de novo, a dor e o cansaço era tanto que ela acabou adormecendo.

- Agora eu te mato desgraça! - A voz forte do tio agressivo a fez acordada em desespero, ainda mais quando viu o homem armado, ela entrou em pânico e tentou correr dele mesmo sabendo que ele iria atirar, foi quando ouviu o disparo e logo a dor a atingiu tão forte que a fez cair no chão gemendo e chorando.

Amy ficou parada, observando o velho se aproximar de seu corpo que escorria muito sangue, ela fungou triste o olhando calma, pois não teve a oportunidade de conhecer amor e a vida, foi quando estava prestes a desmaiar que viu o crânio de seu tio estourar com o tiro que o atingiu do lado, com os olhos arregalados em choque, virou o rosto e viu um homem alto com uma arma na mão se abaixar do seu lado sério, seus olhos eram tão escuros e sua expressão tão séria que ela teve medo, mais do que sentia com seu tio, porém era confortável de uma forma que ela nunca sentiu, ele disse algo que ela com sua audição fraca e distante não pode entender, mas pode ouvir um "anjinho" no final e sorriu um pouco sem conseguir se mexer, foi então que como os olhos do homem mergulhou na escuridão.

Mestre: Uma Nova Vida - Livro 1 ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora