Capítulo 3: O quarto

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A casa era linda, havia vasos de flores e suas paredes tinham estampas claras com flores discretas, haviam quadros pendurados com pinturas incríveis, mais Amy não queria prestar muita atenção, seu foco era correr o máximo para sair dali, ela estava assustada e nem sabia o porque, mais como ela tinha problemas com a ansiedade e crises de pânico, não conseguia pensar direito.

Quando chegou na porta de entrada abriu e tampou os olhos com a claridade, depois pode ver que lá fora era simplesmente deslumbrante, havia um rio com água cristalina e um jardim que tinha vários tipos de flores em todas as cores possíveis, ela nunca tinha visto um lugar tão lindo, o que ela conhecia era só lugares fedidos e bagunsados, bem mais adiante havia florestas e montanhas, era um lugar bem longe da cidade e para onde ela fugiria?, pensou.

Amy saiu e caminhou encantada pelo jardim, sentiu tonturas pelo esforço de correr, então caiu de joelhos e vomitou tudo que havia comido, parecia que o seu coração ia parar quando viu Marco diante de si tão irritado. Ele a pegou no colo com delicadeza mesmo tão brabo.

Em quanto voltavam para casa, ela não ousou a falar nada embora quisesse pedir desculpas.

- Garota tola, porque saiu nesse estado? - Ele disse em tom de preocupação.

Amy se sentia uma idiota e nem sabia porque, ela não tinha obrigação de obedecelo mesmo se sentindo grata pela comida e o conforto, ela só abaixou a cabeça de vergonha.
Marco ando por um caminho diferente e abriu uma porta em um corredor bonito, ao abrir ela viu uma quarto lindo, pintado de cores claras e com estampas de flores, eram girassóis, então Marco largou com cuidado em uma poltrona confortável.

- Esse é seu quarto... porque fugiu? - Amy não sabia o que responder, ela queria dizer que tinha medo dele e queria agradecer pela comida e cuidados, mais ela só conseguiu abaixar a cabeça para não olhar aqueles olhos sombrio mais que de alguma forma eram tão lindos.- Olha pra mim, eu te fiz uma pergunta - a voz dele saiu tão grave e irritado que ela obedeceu na hora por medo.

- Eu...Eu entrei em pânico. - Ela quase chorou mais engoliu o choro. - Eu não quero que me de banho.

- Você esta doente, e eu vou cuidar de você, querendo ou não, agora você é minha responsabilidade e aqui quem manda sou eu e você vai me obedecer, entendeu? - Amy balançou a cabeça frenética com um positivo - Eu quero ouvir, você deve dizer sim mestre quando eu te fizer uma pergunta. - Ela ficou parada com vontade de chorar, mais conseguiu falar com a voz embargada.

- Sim mestre.

- Você não será castigada porque esta doente mais se me responder ou me desobedecer de novo ou vou ter que fazer isso, entendeu?

- Sim mestre - Amy ficou um pouco confusa, castigada?! O que seria isso?! Ele ira a trancar, deixar sem comida como seus pais faziam quando eles queriam.

- Vamos ao banheiro então. - O coração de Amy esta tão acelerado que parecia que iria sair pela boca, ela realmente não tinha forças pra correr e depois do que ele falou ela estava assustada.
Marco pegou ela no colo e levou ao banheiro que havia no quarto, era lindo com uma banheira chique no meio e um boxe mais ao canto, a banheira já está cheia de água. Ele a pois sentada na ponta da banheira,
Marco foi puxar para tira a camisa dela, mais a vergonha foi maior e ela segurou a camisa.

- Amy - Ele falou como um aviso a encarando firme, ela desviava sempre que podia do seu olhar.

- Eu não consigo - ela disse baixinho tremendo um pouco, como se ele fosse desistir.

- Eu já disse, você não precisa ter vergonha de mim, eu não vou machucar você eu só quero te cuidar - ele falava com a voz mais soave possível, queria demonstrar carinho por ela. - Vamos, é só tirar esse roupa e entrar na banheira, você vai se sentir melhor. - Ela estava encharcada de suor e sua febre estava alta, ele só queria que ela ficasse bem logo.

- E se você fechar os olhos, daí eu tiro e entro na banheira.- ela estava tentando persuadir ele, mais ele parecia não ser fácil.

- Não, eu vou cuidar de você sempre que precisar e você precisa se acostumar comigo... agora chega disso levanta os braços - a última frase Marco disse bem sério a encarando, quando ele viu que ela iria retrucar falou na mesma hora um pouco mais alto - Agora! - ela levantou com medo de sua voz, ela não tinha coragem de responde lo nesse momento, então ele tirou rápido sua camisa  antes que ela tivesse coragem de retrucar, pois não a queria a castigar nesse estado.

Marco tirou a roupa dela e viu lágrimas percorrerem em silêncio dos lindos olhos verdes da menina, então ela se encolheu, tampando o máximo que conseguia, ele estava com pena mais não podia demonstrar isso, a pegou, colocou na banheira com cuidado, ela se encolheu o máximo tentando tampar tudo, Marco pegou o sabonete líquido e começou a esfregar ela com delicadeza, ele é um pouco ogro mais esta cuidando para não ser com a menina, ela esta assustada e doente.

Amy esta tão envergonhada que escorrinham lágrimas, ela tentava relutar quando ele estava esfrando seu tronco, e seus seios, onde ela não deixou a tocar, mas ele parecia ficar irritado e segurava seus braços.

- Não coloque a mão - Dizia Marco a encarando seriamente, a menina chorava mau conseguindo o olhar, estava fraca e não conseguia puxar o braço, então chorava envergonhada.

Então quando Marco foi lavar suas partes íntimas, ela relutou sem sucesso, pois ele assegurava forte os braços dela para não atrapalhar, Marco não insistiu muito em toca la ali, pois ela já estava chorando de vergonha e por hora ele só queria que ela ficasse bem.

Depois de todo trabalho para dar o banho na menina ele finalmente conseguiu, a secou e colocou um vestido rosa com estampa xadrez nela e a deixou deitada na cama, depois foi buscar comida, a menina estava com o rosto e olhos vermelho de chorar baixinho, ela comeu sem reclamar, apenas ficava de cabeção baixa com vergonha, o homem não falou nada, ele sabia que ela estava com muita vergonha e logo se acostumaria com ele.

Amy deitou de costas para ele e chorou baixo por um tempo, depois dormiu com o cansaço e fraqueza e Marco ficou ao seu lado, a observando até que caísse no sono.

Rony estava lendo quando Marco entrou no quarto do garoto, Rony sabia que iria ser castigado por ir ver a irmã sendo que o pai disse para ele esperar ele apresentar.
Marco para do seu lado serio.

- O que eu tinha falado para você? - Rony sentio um calafrio na espinha.

- Para esperar... me desculpe pai, o senhor sabe que sempre quiz uma irmã depois do que aconteceu.

- Eu sei filho, mais você sabe que não deve me desobedecer. - O homem esta calmo e decidido.

- Eu sei - Quando ele disse isso Marco suspirou cruzando os braços.

- Levante.- O menino obedeceu mais já começou a chorar trêmulo.

Marco agarrou seu braço o deitando de bruços com a cintura para cima da cama e deu palmadas rápidas sem demora na bunda do menino sobre a calça mesmo, Rony gemendo entre o choro, então o pai não deu muitas palmadas, porém era fortes e ardia cada vez mais, para Marco não precisava o punir muito, ele não havia feito nada grava, era uma desobediência leve.

- Quando eu mandar espera, espere, entendeu?! - Marco disse forte e o soltou, Rony logo deitou chorando e esfregando a bunda.

- Sim mestre - disse entre lágrimas, Marco então ficou ali o dando carinho e o acalmando esfregando as costas do menino que fungou manhoso e não demorou para ficar queitinho e adormecer.

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