Mestre: Uma Nova Vida - Livro 1 ( EM REVISÃO )

Capítulo 6: Em pânico

Tudo foi muito rápido para Amy, ela mau conseguiu ver o lobo caindo ao seu lado com um tiro na cabeça o que manchou ela toda e Marco ofegante com um olhar que para a menina, era mais assustadora que a do lobo, embora parecia haver tristeza em seus olhos.

Amy tremia muito e sentiu tanto alívio de ver o pai, mesmo com seu aparência zangado que quando ele caminhou até ela em passos largos e pesados ela se pois a correr e o abraçou em prantos, colocou tudo para fora a gratidão que sentia por ele.

- Obrigada!!! - a voz da filha em plantos amoleceu o coração dele, Marco a abraçou forte de volta surpreso com a reação da menina, tendo que esquecer por hora o que teria que fazer mais tarde e então a pegou no colo para sair dali o mais rápido possível, poderia haver mais lobos.

☆

Rony viu pela janela o pai chegando até a casa com a irmã toda ensanguentada e correu para abrir a porta com Mel.

- Esta tudo bem agora - Disse Marco para acabar com a preocupação dos dois que ficaram aliviados na mesma hora, mais Rony sabia que a irmã estava encrencada e ele não poderia ajudar la, ela havia sumido por horas havia até anoitecido, agora ele entendia o pai quando ficava brabo de preocupação, pois era o que ele sentiu o dia todo pela irmã.

Marco olhou para Mel e ela sabia o que ele queria mesmo assim ele disse.

- Pode ir para casa. - Ele não queria que ela ficasse para ouvir os gritos.

- Marco... - Ele a cortou com um olhor forte e ela entendeu, pois o irmão sabia que ela tinha adorado a sobrinha, mais nem ela poderia salvar a menina do castigo e ela não se atreveria se meter. - Tudo bem, eu vou indo... tchau crianças. - Ela sorriu para Amy que esta trêmula no colo de Marco sem saber o que a espera, a menina pareceu tremer menos quando a tia a beijou na testa mesmo ela estando toda suja de sangue e então beijou Rony e saiu.

- Vá para seu quarto filho descansar - Marco olhou com gratidão para ele pois se o menino tivesse desobedecido e adentrado na floresta os dois estariam mortos agora e isso teria matado ele também um pouco mais do que já está pela morte de suas amadas. Rony assentiu indo para seu quarto, não teve coragem de olhar a irmã, pois ele já estava com pena dela mesmo assim o irmão sabia que ela merecia.

☆

Marco foi direto para o banheiro onde a colocou sentada na ponta da banheira, Amy mau conseguia olhar para ele de tanto medo que sentia, era como se algo fosse acontecer.

- Acho que não fui claro com você sobre me obedecer... - a voz dele esta muito mais grave e assustadora para ela que o olhou agora chorando menos e baixinho, ela havia chorado tanto na floresta que agora ela soluça um pouco. Marco sentia tanta raiva ao lembrar de pensar ter perdido a filha, mais se controlava para não ser irresponsável pela menina agora ali tão frágil.

- Me desculpa eu...

- QUIETA!!! - Marco deu um grito tão alto que a menina ficou paralisada o encarando com olhos arregalados que escorriam algumas lágrimas. - Quando eu estiver falado você fica quieta, agora quero que faça tudo que eu mandar e sem retrucar... - Marco se aproximou da menina que encolheu de medo então ele pegou os braços dela sem machucar somente para ela se endireitar e olhar para ele ficando bem pertinho para ela entender bem suas palavras. - Amy não atreva a me responder ou me desobedecer, entendeu?! - Amy balança a cabeça e logo lembra que deveria responder quando for perguntado a ela então respondeu baixinho na dúvida, o medo era tão grande que irradia todo seu corpo a fazendo tremer e chorar baixinho.

- Sim mestre.

- Agora tira a roupa e vai para o chuveiro. - Amy demorou um pouco, porque seu corpo não queria sair do lugar e talvez a dúvida do que ele ia fazer com ela, embora estivesse bem claro que ele poderia bater nela e como resposta para suas dúvidas e quase como um incentivo para ela se mexer de uma vez, Marco a pegou pelo braço fazendo levantar e a virou de lado dando uma palmada na bunda dela sob o vestido fino que fez Amy chorar pelo dor que sentiu, colocando a mão para tentar tampar se viesse outra - Tu acha que eu to brincando?