N/a: Olááááá! Olha quem voltou depois de trezentos anos. MUITO QUE BEM! Esse capítulo demorou um parto pra sair, né amores? Mas aqui está, looongo (22k), bem romântico, um pouco tenso e muito, muito quente. Aviso da putaria pesada, okay? Vocês me conhecem e sabem que eu gosto de detalhes, então quem não quiser ler, é só pular.
POR FAVOR! Peço encarecidamente que comentem para que eu saiba se estão gostando ou desgostando, e porque os comentários de vocês me incentivam a continuar, é importante. Indico uma música para o hot, "Erotica – Madonna", vai ficar melhor se lerem ouvindo-a, escrevi ao som dela. Aguardem o próximo capítulo para o desenrolar do fim dessa histórinha.
Espero que gostem! Qualquer coisa me chamem no twitter; @gisscabeyo
Amo vocês!
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: - Sexo anal?
A pergunta soou com um tom de choque, levando um rubor intenso ao seu rosto suado. Não era sua intenção parecer tão envergonhada, mas estava fora de seu controle. Encontrava-se prestes a ter uma crise de riso nervosa.
: - Sim... você gostaria? – Camila ainda sorria, tão confortável, um olhar sereno e a respiração branda, com tanta naturalidade que despertou um pouco de inveja em si. Queria não ser tão tímida assim, queria falar sobre sexo com a mesma facilidade em que falava sobre negócios. – Seja sincera, mi nena, não tenha medo de me dizer o que pensa. Se você disser 'não', é não. Não vamos fazer nada que você não queira.
: - É que... Eu nunca fiz. – Lauren soltou um suspiro longo, sentando-se para observar sua namorada melhor. Camila a acompanhou, adotando a mesma posição, deixando as costas de encontro a cabeceira da cama. Assim, uma de frente para a outra, podiam ver com clareza suas emoções. – Sebastian nunca quis e eu tampouco, não me parecia interessante com ele, na verdade, nunca cogitei a hipótese, então eu não faço ideia de como fazer isso, entende? Mas com você... eu tenho vontade de experimentar tudo com você, porém estou temerosa.
: - Do que sente medo? – O sorriso discreto no canto dos lábios daquela mulher indicava que não havia o que temer, mas ela temia. Estava se sentindo uma completa idiota.
: - Da dor? – Seu rosto se contorceu em uma careta, despertando uma risadinha de compreensão em Camila.
Usando de carinho, a cubana a puxou para si pela cintura desnuda, trazendo-a para seu colo, deixando com que as pernas de Lauren envolvessem a sua cintura. A olhou de baixo, deslizando uma das mãos pelas coxas de pele leitosa, erguendo a outra para lhe colocar uma mecha negra de cabelo atrás da orelha.
Amava a timidez daquela mulher, não conseguia colocar em palavras o quanto a excitava. Enxergava em seus olhos o brilho suave da vergonha, o que só fazia instigá-la. Não possuía pudores, na cama era uma vadia e gostava de ser uma vadia. Se Lauren quisesse, se ela deixasse, a levaria junto de si a níveis altos de erotismo para sucumbir de prazer. Era mestre na arte do sexo e, definitivamente, amava ensinar.
: - Eu farei com carinho, jeitinho... – Traçou com a ponta do dedo indicador uma linha invisível que descia desde o queixo dela até o começo do colo. Lauren se arrepiou por inteiro, perdida naquele olhar que esbanjava luxúria e confiança. - Prometo que você não sentirá tanto incômodo, eu jamais te machucaria. Vamos começar devagar, testar seus limites... – Correu as palmas quentes pela cintura curvilínea, trazendo-a mais para frente, ocasionando um contato gostoso de seus quadris nus. A americana gemeu baixinho, mordendo o lábio inferior como prova de seu deleite. - A dor, se existir, não durará muito, tudo depende do quão relaxada você está e da habilidade de quem está fazendo.
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Tardes de Viernes
RomanceO que adianta viver se não for pelos extremos? Os extremos do amor, os extremos da paixão, os extremos do tesão. O que adianta passar pela vida se não for cometendo loucuras? Camila e Lauren já haviam cometido várias, e a maior delas; juntas. Se pag...