Capítulo II

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N/a: Boa noite, gente! Voltei! Eu sei que disse que voltaria só sábado, mas não tenho moral nenhuma e antecipei o capítulo KKKKKK tenho alguns avisos; 1) Há um hotzinho básico 2) prestem atenção nesse capítulo, okay? 3) No meio, há a introdução de narração em terceira pessoa e estará sinalizado como "Narrador". É a primeira vez que escrevo em terceira pessoa, então me deem um desconto. 4) A música é com vocês.

Boa leitura e até sexta(?)

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: - Tu eres una nena mala. – Me arrepiei, me deliciando com aquele seu sotaque cubano que ela usava e abusava comigo. Camila não falava em inglês se não fosse em negócios, fora do trabalho, o espanhol era o idioma usado, então quando falávamos uma com a outra, era sempre na língua espanhola. Eu podia dizer sem dúvidas que, quando aquela filha da puta abria a boca, minha única vontade era de sentar na cara dela, literalmente. E eu sentava. - Me fez esperar mais do que quinze minutos...

: - A expectativa te excita, Camila... – Saboreei seu nome em minha boca, recebendo um olhar tão intenso que minha calcinha melou na hora. Ela parou a dois passos de mim, terminando de beber seu whisky. – E me excita também... então, quanto mais tempo eu te fizer esperar, mais gostoso você vai me fazer gozar.

Ela soltou uma risadinha baixa, excitada, largando o copo sobre o bar no canto do quarto. Voltou a se aproximar de mim, apoiando a mão esquerda ao lado da minha cabeça contra a porta, erguendo a mão direita para deslizar seus dedos de unhas lindas, curtas e bem feitas por meus lábios. Fechei os olhos, não precisava de muito para ficar ali, rendida a ela.

: - Gozar, Lauren... gozar é o que eu tenho esperado a semana inteira para fazer com você. Gozar. – Beijei seus dedos, sentindo meu coração sacudindo em meu peito. O desejo ardia feito fogo. – Eu não quero fazer nada além de gozar. Eu estou doida para gozar você todinha. Sua boceta, sua bunda, sua boca, cada parte do teu corpo vai ter gozo meu quando isso daqui terminar.

Era clara a necessidade que sentíamos uma pela outra, nos víamos apenas uma vez pela semana, decidimos que dessa forma seria melhor para o controle que precisávamos manter. Quando eu não estava ali, naquele flat com Camila, minha cabeça não saía dela, não saia de seu corpo, seu cheiro, seu gosto. Eu a desejava tão intensamente que ia para a cama com meu marido pensando nela e gozava tão gostoso pensando nela, em seus toques, seu olhar, sua boca, sua pele. Camila estava impregnada em mim e eu não conseguia tirá-la. O desejo por ela me consumia inteira, nossa relação era carnal demais para que eu pudesse, por um segundo, ficar sem pensar em estar nua sob o corpo dela.

: - Começa na minha boceta... – minha voz estava ofegante e meus dedos trêmulos e ansiosos abriam o botão de sua calça, nossos olhos se devoravam. Ela cheirou meu pescoço, me arrepiando. Abri o botão, empurrando para baixo o tecido, expondo sua lingerie rendada. – Começa gozando na minha boceta, eu fico louca quando você se esfrega nela e goza. Passei a semana desejando isso, Camila.

Eu sempre fui uma mulher tímida no sexo, na cama com meu marido, raramente falava, gemia baixinho por conta da vergonha. Gostava de sexo quente, intenso, rápido, mas sempre me controlei muito, até na hora de gozar. Havia excesso de pudores no passado, mas Camila... Camila arrancava todos os pudores que existiam em mim quando me tocava. Eu virava uma depravada e amava.

: - Ah, Lauren... – Ela apenas gemeu antes de me beijar, enfiando sua língua habilidosa e macia dentro da minha boca, naquele beijo gostoso que só ela sabia dar.

Sua pegada era forte, mas ainda sim delicada, me tocando nos lugares certos e da maneira certa para me fazer vibrar. A língua era atrevida, sedenta, lambia-me a boca, chupava-me os lábios, se enfiando novamente dentro daquele calor para tornar a se embolar com a minha.

Tardes de ViernesOnde histórias criam vida. Descubra agora