Capítulo 2

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Aqui ficará apenas os cinco primeiros capítulos como divulgação.

Obrigada!



"Quando a boca não consegue dizer o que o coração sente o melhor é deixar a boca sentir o que o coração diz."


Charlotte

– Hoje não, Shakespeare. Pelo amor de Deus, hoje não!

O sol forte cegou meus olhos úmidos e minha cabeça girou. Droga! A bebida não foi uma boa ideia, apesar de ter me ajudado a fazer as palavras fluírem dos meus lábios com maior facilidade. Do contrário, nunca teria coragem de contar a ele qual era o meu problema. Aliás, pior ainda foi deixar que Miranda me contasse sobre sua vida sexual para me ajudar a apimentar o meu romance. Aparentemente seu conhecimento sobre esse assunto era tão escasso quanto o meu.

O calçadão estava mais movimentado e eu me vi perdida entre as pessoas que corriam. Queria atravessar a rua e encontrar o meu carro, apesar de acreditar que dirigir não seria uma boa ideia.

Estava olhando, ao redor procurando uma direção a seguir, quando senti uma mão forte se fechar em meu braço. Antes mesmo de me virar já sabia de quem se tratava. Ele. O meu professor. O mesmo que tinha acabado de me dizer que a falta de um orgasmo poderia jogar por terra todos os meus sonhos.

– Charlotte, você enlouqueceu?

Ele não me repreendia. Muito pelo contrário. Seus olhos mostravam claramente o quanto estava preocupado comigo. Eu, a garota virgem e louca, que transaria com o primeiro interessado apenas para não perder a chance de esfregar na cara daquele idiota, isso mesmo, idiota, que eu era capaz, sim, de escrever o romance perfeito. Ajeitei os óculos e o encarei.

– Por quê? Por que o meu professor acabou de me dizer que pelo fato de eu ser virgem e inexperiente, vai me reprovar?

– Não foi o que quis dizer.

Havia mais preocupação em seu olhar. Será que eu aparentava estar muito doida mesmo?

– Claro que você disse. Você... – as lágrimas caíram.

Fiquei ainda mais revoltada. Ele estava me fazendo chorar. Era quase impossível me livrar da vontade de ranger meus dentes e bater os pés. Retirei os óculos e continuei.

– Você tem noção do quanto foi difícil ouvir aquilo? Sabe há quantos anos me dedico a este projeto? Não! – limpei as lágrimas com as costas das mãos. – Você não sabe e nem se importa. Você é mau, cruel e insensível, é um... um idiota!

Seus olhos se estreitaram e sua mão abandonou meu braço. Ele estava chateado, embora suas emoções estivessem muito mais controladas do que as minhas. Até nisso ele conseguia ser superior.

– Você está muito nervosa e este não é o melhor lugar para conversarmos – me puxou um pouco para trás para me tirar do caminho dos corredores.

Fiquei incomodada com a aproximação. Ele me deixava inquieta, ansiosa, angustiada e muitos outros sentimentos que não me dei ao trabalho de descobrir quais eram. Recoloquei os óculos e me senti mais incomodada ainda com aquele tique nervoso.

O professor - Série O Professor - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora