Capítulo 5

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Aqui ficará apenas os cinco primeiros capítulos como divulgação.

Obrigada!


"O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo."

                                                                                                                                         William Shakespeare

Charlotte

Eu não tinha medo. Não estava em condições de temer, mas também acreditava que não haveria tempo de inserirmos tais sentimentos em uma relação como aquela, por isso não recuei. Muito pelo contrário. Eu ansiei. Durante cada segundo que se passou, me vi pensando em qual seria o nosso próximo passo.

O professor Frankli quase não comeu. Fiquei sentada terminando o meu café enquanto ele lavava a louça, depois me deixou sozinha na cozinha indo sentar no sofá da sala com um livro na mão. Durante todo este processo não conversamos. Estava com receio de falar alguma besteira e acabar com a motivação dele.

Afinal de contas, falar e fazer besteiras era a minha especialidade.

Depois que acabei meu café e lavei minha louça, fiquei indecisa se deveria ou não ir até ele. Estava confusa demais. Meus pensamentos eram contraditórios, ora eu era a mulher mais desinibida e corajosa que já conheci, ora eu tinha vergonha de me aproximar. Era incomum reagir desta forma. Por fim decidi que o melhor a fazer era ir até ele.

E foi o que fiz.

Aproximei-me dele, que continuava sentado no sofá com o livro aberto em suas mãos. Quando cheguei perto, ele voltou sua atenção para mim. Seus olhos eram quentes e faziam meu corpo ferver de uma maneira até então desconhecida, com vontade de avançar e de recuar ao mesmo tempo. Ficamos nos encarando, imóveis.

Ciente de que algo deveria ser feito, ajoelhei-me à sua frente, entre suas pernas, como uma boa aluna e aguardei pelos seus ensinamentos. Tínhamos um acordo e precisávamos começar o quanto antes.

O professor Frankli ficou surpreso com a minha atitude. Colocou o livro sobre o sofá olhando-me atentamente. Eu me sentia refém daqueles olhos, presa em sua profundidade. E ele me admirava, não fixando em meus olhos, mas observando meu rosto. Merda, minhas sardas!

Fechei os olhos pensando em recuar, mas foi neste exato instante que seus dedos acariciaram meu rosto. Outra vez a sensação de estar sendo queimada me invadiu. Suspirei e mordi os lábios.

Seus dedos desceram pelo meu pescoço, roçando a pele, passearam pelos ombros, indo em direção ao volume dos meus seios. Acredito que parei de respirar, pois nunca ansiei tanto por um toque como naquele momento, em frente a ele, expectante, aguardando por seus ensinamentos.

No entanto, ele desviou no último segundo, deixando que descessem pelos meus braços. Meu coração estava acelerado e eu fiquei ofegante com a tentativa frustrada. Abri os olhos e o encontrei me encarando. Outra vez a sensação de estar presa em seu olhar.

O professor - Série O Professor - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora