O dia seguinte chegou nublado e chuvoso. Mas Yuri e eu não conseguiríamos ir para a praia, de qualquer forma, já que estávamos cansados demais e haviam marcas da noite anterior por ambos os corpos.
O loiro e eu mal saímos da cama durante a manhã, dormimos juntos até às 16h da tarde e só saímos debaixo dos lençóis para comer e usar o banheiro.
— Desligue o despertador! — Reclamei ao ouvir o som irritante do celular, abraçando ainda mais a cintura de meu namorado e afundando meu rosto na curva de seu pescoço.
— Não é o despertador. — O loiro bocejou antes de se esticar para pegar o aparelho em cima da cômoda. — Atsumu está nos mandando diversas mensagens.
— Ignore ele.
— Ele disse que os garotos compraram bebidas, estão nos esperando no quarto deles.
— Não quero.
— Eles querem jogar verdade ou desafio. — Yuri se vira na cama para ficar de frente para mim. — Okay, estou animado para isso.
— Continuo não querendo.
— Vamos lá, Omi-kun! Qual outra oportunidade de fazer o Atsumu se sentir miserável do que num jogo de verdade ou desafio?
— ...você consegue ser muito convincente quando quer.
✘
[ POV'S YURI ]
Meu namorado e eu trocamos de roupa, comemos algo para que não fôssemos beber de barriga vazia e nos dirigimos para o quarto ao lado, onde os quatro garotos já estavam sentados no tapete, em volta da pequena mesa circular onde, em cima dela, haviam vários tipos de garrafas e vários copos para bebidas.
— O que é isso? Reunião de gays? — Falei assim que entrei no quarto.
Sentei-me no lugar vago á mesa e Kiyoomi se acomodou ao meu lado esquerdo.
— Fico feliz que vocês tenham vindo. — Atsumu diz naturalmente, em seguida, um silêncio constrangedor pairou sobre o ambiente.
— O que está acontecendo aqui? — Kiyoomi questionou. — Por que vocês estão agindo de forma estranha?
— N-não é nada... — Semi tentou rir casualmente.
— Ouvimos vocês fudendo ontem à noite. — Iwabe disse sem mais delongas. — Foi bem constrangedor... Pelo menos afaste a cama da parede na próxima vez.
— Obrigado pela dica. — Sorri como agradecimento. — Deu pra escutar os meus gemidos também?
— Yuri, não pergunte isso. Cale a boca, por favor. — Kiyoomi me abraça por trás e coloca a mão sobre minha boca para me impedir de continuar.
— E-então vamos começar a jogar?! — Shouyo sugere.
— Precisamos de uma garrafa para isso, não é? — Kiyoomi pergunta.
— Temos muitas garrafas na mesa. — Atsumu fala.
— Sim, mas nenhuma delas está vazia.
— Ainda... — Ele pega uma garrafa e começa a encher os copos para nós. — Além disso, não tem graça nenhuma fazer isso sóbrio.
Conversamos um pouco sobre assuntos aleatórios enquanto bebíamos, mas não demorou muito para que a garrafa logo estivesse vazia. Semi ligou uma música agradável e não muito alta para que nós escutássemos e posicionou o objeto de vidro no centro da mesa.
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Touch Him • [Sakusa]
أدب الهواةApós uma pandemia global, a misofobia de Sakusa acaba piorando ainda mais, fazendo-o desistir do vôlei. Porém, mesmo que não jogue mais, quase todos os dias ele comparece aos treinos de times aleatórios em um ginásio de sua cidade. A tímida presença...