CAPÍTULO XV

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Seokjin ainda estava emburrado por causa de Jungkook. Ele havia até terminado seu romance com a irmã de Jimin para ficar apenas com seu futuro noivo, apenas para sofrer a vergonha da rejeição. Lady Sorah tentava convencê-lo a olhar novamente os retratos que os pretendentes tinham enviado, porém o ômega se recusava.

— Escolham vocês qualquer um. Só não quero um velho! — Seokjin disse antes de sair da sala.

— Mas é um teimoso! — Lady Sorah resmungou sem paciência para os caprichos do filho.

— Tente entendê-lo, tia. Estava muito entusiasmado com Jungkook. — Kenai defendeu o primo.

— Só porque é bonito, já que até agora sabemos muito pouco sobre ele. Pelo menos foi honesto nos contando de seu compromisso.

— Acho que não está comprometido, e sim que está de olho em Jimin. Ele tem seus encantos, pois é lindo, fino e doce. Mas acho uma loucura desprezar Seokjin, além de ser nobre, mais bonito e divertido, casando com ele, Jeon herdaria uma boa posição social. — Kenai deu seu parecer.

— Cada um sabe do que melhor lhe convém. Mas voltando ao assunto, acho que o duque de Salvaterra é o melhor candidato para o meu filho. — Lady Sorah se sentou na escrivaninha, pegou uma pena e tinta. — Vou mandar um convite para que ele venha nos visitar por uns dias.

— Mas se Seokjin o recusar? — Kenai questionou a tia.

— Posso indicá-lo a Manila. Atbert pode pagar um bom dote ao duque e duvido que ele recuse porque casamento é um negócio!

— Como posso esquecer? Apesar de ser sua sobrinha, meus pais não me deixaram dote e por isso nunca me casei.

— Deveria ter casado com um comerciante ou um padeiro, nessas classes não exigem dote e as vezes se casam por amor. — A Lady deu um suspiro triste.

Seu casamento foi por conveniência, mas ela chegou a amar o marido no início. Porém bastou conhecê-lo de verdade para se decepcionar com sua infidelidade e falta de caráter. Sorah não pôde fazer nada na primeira vez, mas queria um destino diferente para Seokjin.

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Quando Jimin abriu os olhos, o sol estava muito alto. As cortinas estavam abertas e uma luz brilhante iluminava o quarto. Por um momento permaneceu imóvel, admirando o som dos pássaros que pousavam perto da janela. Surpreendentemente ele havia dormido muito bem, ao invés de sofrer pensando na gravidez de Hoseok, Park passou muitas horas pensando em Jungkook.

Ao se lembrar do alfa, procurou no fundo de seu coração arrependimento por ter permitido o beijo, mas ele não se lamentava em ter dado aquele passo. Não era um bom candidato para marido, no entanto, o beijo havia sido tão bom que Jimin ainda podia sentir o calor e gosto refrescante da boca dele na sua.

Recordar o toque e as palavras atrevidas de Jeon, fazia o corpo de Park esquentar novamente e isso lhe deixava frustrado consigo mesmo. Ele decidiu se levantar e ir tomar um banho para afastar pensamentos inconvenientes. No café da manhã, Namjoon agradeceu tudo o que Jimin tinha feito por ele, mas disse que gostaria de arrumar um emprego para não depender mais do ômega

— E o que fazia antes de ser servo? — Yoona perguntou curiosa.

— Eu era ajudante de padeiro. Além de saber fazer pão, sei ler e escrever. — Kim respondeu enquanto tomava uma xícara de café.

— Então você gostaria de montar uma padaria? — Jimin questionou o amigo.

— Para fazer isso eu irei precisar de dinheiro para investir.

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